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IMPORTANCIA DAS TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  7/3/2015  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  520 Visualizações

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IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL

O trabalho desenvolvido pelos profissionais nas esferas de formulação, gestão e execução da política social é, indiscutivelmente, peça importante para o processo de institucionalização das políticas públicas, tanto para a afirmação da lógica da garantia dos direitos sociais, como para a consolidação do projeto ético-político da profissão. Portanto, o enfrentamento dos desafios nesta área torna-se uma questão fundamental para a legitimidade ética, teórica e técnica da profissão.

Sobre isso, a leitura de resultados de pesquisas, que versam sobre a prática profissional em diferentes políticas setoriais, e o contato sistemático com assistentes sociais, inseridos nessas políticas, têm indicado a necessidade de aprofundar o conhecimento acerca da intervenção profissional, contextualizado-a no campo da política social. Isso porque, ao se introduzirem nos inúmeros espaços sócio-ocupacionais, é exigido dos assistentes sociais a apropriação do debate sobre intervenção profissional travado na sua área de conhecimento, e a necessidade de colocá-lo em movimento. Em movimento em um campo extremamente tensionado por projetos profissionais e societários em disputa, em uma dinâmica que expressa as contradições e os interesses sociais públicos e privados no contexto de processos coletivos de trabalho. Nessas circunstâncias, os assistentes sociais se deparam com duas questões cruciais: a autonomia e a especificidade profissional. Em tese, significa enfrentar os dilemas que ainda persistem no debate sobre a prática profissional no Serviço Social e que no novo cenário brasileiro se reatualizam.

Sobre a autonomia profissional, o desenvolvimento do pensamento social crítico e a postulação de que a profissão se insere na divisão sociotécnica permitiram o avanço no debate relacionado à condição do assistente social como trabalhador assalariado. Tal condição impõe limites à condução de seu trabalho e, consequentemente, à implementação do projeto profissional, confirmando sua relativa autonomia, que é condicionada pelas lutas travadas na sociedade entre os diferentes projetos societários. Ou seja, tal autonomia pode ser dilatada ou comprimida, dependendo das bases sociais que sustentam a direção social projetada pelo profissional nas suas ações (IAMAMOTO, 2003, 2007).

O Serviço Social é chamado pelo Estado e pelas Empresas para intervir nas diversas expressões da "questão social" através das Políticas Sociais, mas com a finalidade de promover o controle, a reprodução e as mudanças no cotidiano da vida social dos usuários do Serviço Social. Portanto, surge na história como uma profissão fundamentalmente interventiva.

No momento de sua emergência, atua nas Políticas Sociais com funções meramente executivas. O Movimento de Reconceituação do Serviço Social, criticou essa visão e com o aprofundamento teórico-metodológico rompeu com o caráter meramente executivo e passou a elaborar, coordenar e executar as Políticas Sociais.

Atualmente é fundamental que o profissional do Serviço Social seja crítico e questionador para que possa conhecer a realidade tal como ela realmente é, rompendo com a mera aparência. De posse desse conhecimento, o profissional pode planejar sua ação com muito mais propriedade, visando à mudança dessa mesma realidade. Com isso na ação profissional, o assistente social constrói suas metodologias de ação, porém são os objetivos profissionais que definem os instrumentos e técnicas que serão utilizados, e não o contrário.

Os instrumentos são os elementos mediadores e potencializadores do trabalho, ou seja, é a estratégia por meio da qual se realiza a ação. As técnicas dizem respeito a habilidade humana de fabricar, construir e utilizar instrumentos para que ele se torne o mais utilizável possível. O que se coloca para o assistente social, então, é sua capacidade criativa.

Sabendo-se que o instrumento número 1 do Serviço Social é a linguagem, pois ela possibilita a comunicação entre os profissionais e aqueles com quem interagem.

Podemos pautar dois tipos de linguagem:

1) Linguagem oral ou direta - Instrumentos de trabalho diretos:

• Observação Participante - Não se trata de uma observação "neutra", pois além do profissional observar para conhecer a realidade, ele interage com o outro e também é observado.

• Entrevista Individual ou Grupal - É uma comunicação direta do assistente social com um ou mais usuários. É diferente do diálogo, pois se tem um entrevistado e um entrevistador. Com isso, o assistente social ocupa um papel diferente do usuário, pois cabe ao profissional conduzir o diálogo, direcionando-o para os objetivos que se pretende alcançar. A entrevista é o momento em que o usuário pode ser ouvido e pode exprimir suas ideias, vontades e necessidades.

• Dinâmica de Grupo - Serve para levantar o debate sobre determinado tema com um número determinado de usuários ou para atender um maior número de usuários que estejam vivenciando situações parecidas. Utiliza jogos, brincadeiras, simulações

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