A importância da profissão de trabalho social
Artigo: A importância da profissão de trabalho social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joycejulia • 13/6/2013 • Artigo • 2.193 Palavras (9 Páginas) • 510 Visualizações
Etapa 1 – Passo 1 – (A profissão)
O surgimento da profissão pôde ser percebido, mas como uma opção pessoal de pessoas singulares, como alguns autores, filantropos que queriam organizar e profissionalizar com o apoio da igreja e do estado tornando o Serviço Social que até então era assistemático, uma profissão sistematizada. Outra característica importante era a preocupação em relação aos hábitos de higiene e saúde, colocando esta profissão também para atuar no campo da saúde, a fim de facilitar um pouco mais o acesso das pessoas aos serviços e benefícios, tendo como foco principal hospitais e ambulatórios, cuidando dos serviços básicos como, higiene pré-natal, infantil, vacinas, cuidando também da educação sanitária, concentrando suas ações no nível curativo e hospitalar excluindo qualquer possibilidade de trabalhar com atividades voltadas para a comunidade com a implementação de políticas sociais, atividades estas que eram feitas por visitadores, ficando o Serviço Social conhecido como Serviço Social Médico.
Na década de 60 e 70 foi difundida uma perspectiva modernizadora que adequava à profissão em uma moldura teórica e metodológica operando no âmbito das políticas sociais, isso na teoria porque na prática não houve muitas mudanças.
Já na década de 80, considerada a de maior importância foi que ocorreu maiores mudanças onde a saúde junto com a Assistência Social e Previdência Social formam a Seguridade Social, integrando os serviços de saúde formando um sistema único. Foi também nesta década que aconteceu a Reforma Sanitária e a profissão começou a ser debatida em congressos e encontros para que houvesse uma reformulação na sua prática profissional.
O Serviço Social nos anos 90 no Brasil se consolidou com um projeto neoliberal, divergindo com o projeto profissional hegemônico do Serviço Social, é no final desta década que se analisa três dimensões da profissão: a acadêmica, a política e o trabalho profissional nas instituições.
Atualmente o CFESS considera que o Serviço Social é uma entidade forte, combativa na defesa de políticas públicas, incluindo a saúde, no entanto o espaço de controle social ainda não foi tomado pelos Assistentes Sociais e nem incorporado como atividade integrante do seu trabalho.
ETAPA 2 - PASSO 3
O campo de trabalho do Assistente Social anteriormente e o campo de trabalho atual.
Antigamente não se designava o termo "assistência social" sem associá-la à caridade e benefício filantrópico. Não possuía nenhuma teoria fundamentada a uma técnica. Com o passar dos anos e o aumento da desigualdade social criada pelo capitalismo, observou-se a necessidade de tornar técnica esta assistência em Serviço Social. Oferecendo base de conhecimento metodológico e teórico, chegaremos à criação deste recurso profissionalizante nas universidades.
A demanda por profissionais formados em serviço social é crescente no país. A profissão vem crescendo muito, e há uma demanda muito grande por profissionais. Hoje o quadro de desemprego dos assistentes sociais é reduzido. Os profissionais só ficam desempregados se quiserem mesmo. Emprego sempre tem, o problema é que os salários são muito baixos, pois existe uma desigualdade de salários muito grande pelo Brasil. A quantidade de áreas que necessitam de assistente social é enorme. Esse profissional pode conseguir sua vaga tanto no serviço público, quanto em empresas particulares (área de recursos humanos). Um dos exemplos de empresas que precisam de serviço social são as universidades, pois para a concessão de bolsas, é este o setor responsável pela triagem e classificação dos candidatos.
Não podemos esquecer-nos das Secretarias estaduais e municipais de assistência social, hospitais, clínicas, centros de saúde, presídios, instituições de acolhimentos, creches, escolas, sindicatos, Poder Judiciário (Varas da Infância e Juventude ou da família), ministérios e ONGs, são também alguns dos empregadores dos assistentes sociais. É através dessas práticas que a profissão vem sendo cada vez mais legitimada e necessária às políticas fornecidas pelo Estado.
PASSO 4
A profissão de Serviço Social é regida pela Lei Federal 8.662/1993, que estabelece as suas competências e atribuições, este irá formular e participar das políticas publicas, bem como atuar na gestão das políticas sociais. A profissão rompeu a rotina institucional e buscou aprender o movimento da realidade para detectar as tendências e possibilidades de inovações que podem ser impulsionadas pelo profissional. Podemos enfatizar que não serão mágicos nas resoluções de todos os problemas, mas irão possibilitar a solução, ou seja, analisam, elaboram e executam planos, programas e projetos para viabilizar os direitos da população e seus acessos às políticas sociais, como a saúde, a educação, a previdência social, a habitação, a assistência social e cultural.
Nas empresas irão atuar no processo de reprodução da mão de obra com a política dos recursos humanos que estimula o trabalhador a sempre ser o melhor em tudo eliminando os focos de tensões sociais gerado nas relações trabalhistas, os profissionais são trabalhadores assalariados que participam da produção e redistribuição da riqueza social através das políticas publicas. Além disso, trabalham no planejamento, organização e administração dos programas e benéficos sociais fornecidos pelo governo, bem como a assessoria a órgãos públicos, privados, organizações não governamentais – ONG e movimentos sociais e trabalham como docentes nas faculdades e universidades que oferecem o curso de Serviço Social. “As competências e atribuições privativas dessa categoria estão previstas nos artigos 4º e 5º da Lei 8.662/1993”.
O profissional de Serviço Social deve evitar o fatalismo histórico, onde a realidade já estaria definida na historia, isto traz certa acomodação, dando a profissão uma mediocridade profissional. Outros aspectos que devem evitar é o messianismo profissional que mostra o assistente como o alavancador de todas as mudanças sociais. Por isso estes têm um código de ética profissional que demonstra a riqueza do trabalho e os âmbitos dos quais podem atuar.
Importantes transformações ocorreram no mundo nos últimos anos: grande desenvolvimento tecnológico implementando a modernização de vários países, vitória da economia de mercado, favorecendo um novo modelo para a economia mundial, transformações políticas no leste europeu e redemocratização do continente latino-americano. Neste contexto, insere-se
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