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IMPORTÃNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIIL

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Por:   •  16/5/2014  •  2.502 Palavras (11 Páginas)  •  471 Visualizações

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IMPORTÃNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIIL

Resumo

O presente artigo versa sobre a importância do lúdico como metodologia educativa, evidenciando que ao se trabalhar ludicamente não se está largando a acuidade e a seriedade dos conteúdos a serem expostos à criança, pois nas atividades lúdicas são imperativas para o seu incremento bom e para a detenção dos conhecimentos. Através das atividades lúdicas, a criança compartilhar com o mundo, aceita a essência dos outros, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente e constitui relações sociais

Palavras-chave: Brincadeiras. Educação Infantil. Lúdico.

1. INTRODUÇÃO

O ser humano, em todas as idades de sua vida, está sempre deparando e instruir-se com coisas novas pela relação com seus iguais e pelo meio em que vive. Neste sentido o lúdico como uma das maneiras mais eficazes de envolver o aluno nas atividades, pois a brincadeira é algo inerente na criança, é sua forma de trabalhar, refletir e descobrir o mundo que a cerca.

A pesquisa apresentada, A importância di lúdico na educação infantil, tem por finalidade dar oportunidade ao educador a concepção da definição e da importância das atividades lúdicas na educação infantil, procurando estimulá-lo, para que insira o brincar em seus planos educativos, tendo intenção, objetivos voltados para o desenvolvimento e à aprendizagem infantil.

De acordo com Sneyders (1996, p.36) que “Educar é ir em direção à alegria.” As métodos lúdicas fazem com que a criança aprenda com alegria, prazer e entretenimento, sendo fundamental observar que a educação lúdica está distante do entendimento de diversão aparente, simples de divertimento, brincadeira corriqueira.

[...] A educação lúdica é uma ação inerente na criança e aparece sempre como uma forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo.[...] (ALMEIDA, 1995, p.11)

O presente artigo procura conceituar o lúdico, evidenciar e sua importância no desenvolvimento infantil e dentro da educação como um procedimento que permite mais vida, prazer e definição a técnica de ensino e aprendizagem, tendo em vista que parte de um processo para estimular a vida social e o desenvolvimento construtivo da criança.

Referenciamo-nos em renomados autores, como Vygotsky (1984), Negrine (1994), Santos (1999), Sneyders (1996), Huizinga (1990), Marcelino (1990) e outros que abordam a importância do lúdico no desenvolvimento infantil e na educação.

O artigo fundamentado com esta pesquisa bibliográfica tem a vontade de cooperar para a desenvolvimento de profissionais que consideram “o ser criança” e “o brincar” como a fase mais importante da infância e do desenvolvimento humano.

O lúdico permite um desenvolvimento global e uma visão de mundo mais real, a criança pode se expressar, analisar, criticar e transformar a realidade, através de descobertas e da criatividade,

A educação lúdica poderá fornecer para a melhoria do ensino, quer na denominação ou desenvolvimento crítico do educando, quer para redefinir estimas e para aperfeiçoar o relacionamento das pessoas na sociedade.

2. DESENVOLVIMENTO

Ao procede as leituras para construção do artigo, foi importante conhecer o conceito, embora a literatura especializada no tema não registra concordância quanto a um conceito comum para o lúdico na educação. Todavia, alguns autores incluem o lúdico ao jogo e pesquisam intensamente sua importância na educação.

Huizinga (1990) foi um dos autores que mais se aprofundou no assunto, estudando o jogo em diferentes culturas e línguas. Estudou suas aplicações na língua grega, chinês, japonês, línguas hebraicas, latim, inglês, alemão, holandês, entre outras. O mesmo autor verificou a origem da palavra - em português, “jogo”; em francês “jeu”; em italiano, “gioco”; em espanhol, “juico”. Jogo advém de “jocus” (latim), cujo sentido abrangia apenas gracejar ou traçar.

Reiterada postura o autor acima citado (1990) que sugere uma definição para o jogo que compreende tanto as amostras competitivas como as demais. Neste aspecto o jogo é uma atividade de emprego espontâneo, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, seguindo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentido de tensão, de alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana.

Segundo Piaget (1975) e Winnicott (1975), conceitos como jogo, brinquedo e brincadeira são formados ao longo de nossa vivência, de forma que cada um utiliza para nomear o seu brincar, no entanto, tanto a palavra brincadeira quanto a palavra jogo podem ser sinônimas de divertimento.

Sob este aspecto cabe portanto ver como esses termos são definidos no dicionário Larousse (1982):

• Jogo - ação de jogar; folguedo, brinco, divertimento. Seguem se alguns exemplos: jogo de futebol; Jogos Olímpicos; jogo de damas; jogos de azar; jogo de palavras; jogo de empurra; Brinquedo -objeto destinado a divertir uma criança, suporte da brincadeira;

• Brincadeira - ação de brincar, divertimento. Gracejo, zombaria. Festinha entre amigos ou parentes. Qualquer coisa que se faz por imprudência ou leviandade e que custa mais do que se esperava: aquela brincadeira custou-me caro.

Conhecendo os conceitos é imperativo definir os termos: Brincadeira fundamentalmente se acena à ação de brincar, ao procedimento instintivo que resulta de uma atividade não- estruturada; Jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve regras; Brinquedo é utilizado para designar o sentido de objeto de brincar; já a Atividade Lúdica abrange, de forma mais ampla, os conceitos anteriores.

Neste sentido, Santos (1999), afirma que para a criança, brincar é viver. Neste contexto esta é uma afirmativa muito utilizada e acolhida, pois a própria história da humanidade nos mostra que as crianças sempre brincaram, com certeza, continuarão brincando, umas brincando por prazer, outras para dominar saída à agressividade.

Sob a ótica de Santos (1999), aponta haver diversos pontos de vista que enfoca, respectivamente como segue: (1) do ponto de vista filosófico, o brincar é abordado como um mecanismo para contrapor

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