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INCLUSÃO-REALIDADE OU UTOPIA

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Por:   •  16/5/2014  •  873 Palavras (4 Páginas)  •  404 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho é realizado, baseado nos estudos que obtivemos até o momento, ao analisar um estudo de caso proposto, pretende-se pesquisar se a inclusão vem de fato acontecendo, se as escolas, os professores e o sistema de ensino estão preparados para a inclusão de todos os alunos, sem nenhum tipo de exclusão.

Na atualidade muito se fala, da não exclusão, de inserir as crianças “deficientes” na escola regular, para que as mesmas, assim como as crianças ditas “normais” possam cumprir seus papeis na sociedade, onde todos possam interagir juntos exercendo assim a cidadania a qual todos têm direito.

Mas de fato isso acontece, temos preparo para tanto?

2 INCLUSÃO – REALIDADE OU UTOPIA?

A escola regular como espaço educacional de todos, vem a cada dia sendo mais questionada pelas suas práticas cotidianas. A discussão sobre a inclusão de todos neste ambiente, tem, recentemente, exigido propostas político pedagógicas inovadoras, que estimulem as diferenças individuais e assegurem oportunidades iguais a todos os alunos. Sobretudo, a resistência à mudança de paradigma tem levado essa ambiência a selecionar uma parcela da população que se adapte bem às demandas que esse modelo educacional determina. Essa escola tem um papel fundamental para uma mudança decisiva do ponto de vista da inclusão irrestrita. Portanto, para isso se efetivar de fato é necessário que seus profissionais, se reconheçam como agentes capazes de mudar a realidade da prática pedagógica repetitiva, do currículo mecânico e desinteressante, da avaliação classificatória e excludente, da construção do projeto político pedagógico fora da realidade escolar.

A base da educação inclusiva é considerar a “deficiência” de uma criança ou de um jovem, como mais uma de muitas características diferentes que os alunos podem ter. E, sendo assim, respeitar essa diferença e encontrar formas adequadas para transmitir o conhecimento e avaliar o aproveitamento de cada aluno. Para que isso ocorra é fundamental que as crianças com deficiência tenham o apoio de que precisam, isto é, acesso físico, equipamentos para locomoção, comunicação e outros tipos de suporte.

Além disso, a interação do aluno especial com os demais colegas, no aspecto de comunicação esta à responsabilidade do professor que deve agir como mediador, proporcionando aos alunos uma visão realista da condição do aluno especial, ressaltando os aspectos positivos e negativos, assim como suas limitações. E sabemos que a comunicação entre os alunos ditos “normais” e os alunos inclusivos não é fácil, mas é um processo gradativo, onde o professor deve trabalhar a participação da turma, através de cantigas de roda, conversar em rodinha. O professor também pode promover trabalhos em grupo, onde os alunos inclusivos possam conviver e conhecer mutuamente cada colega. Podendo também desenvolver projetos pedagógicos onde possa incluir atividades curriculares como base do ensino com a linguagem; como oficinas de teatro, brinquedos, historias lúdicas, fazendo com que o aluno possa se expressar mais, de uma maneira descontraída, pois dessa forma o convívio com os colegas será mais agradável e possibilita uma aprendizagem mútua.

Quando se trata do “aluno especial” e seu professor, devemos considerar que o professor possui suas representações, que devem se esforçar para reconhecê-las, e adotar uma postura despreconceituosa.

O professor deve conhecer a história, o laudo deste aluno minuciosamente além de desenvolver uma relação afetiva com o aluno, pois esses alunos necessitam de mais

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