INTERAÇÃO DO ALUNO OUVINTE DA REDE PARTICULAR EM PARCERIA COM A ASSOCIAÇÃO DOS SURDOS DE CAXIAS - ASC QUE ESTUDAM NO ENSINO REGULAR DA REDE PÚBLICA NO MESMO ESPAÇO ESCOLAR, COM O USO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS E SUAS REGRAS GRAMATI
Ensaios: INTERAÇÃO DO ALUNO OUVINTE DA REDE PARTICULAR EM PARCERIA COM A ASSOCIAÇÃO DOS SURDOS DE CAXIAS - ASC QUE ESTUDAM NO ENSINO REGULAR DA REDE PÚBLICA NO MESMO ESPAÇO ESCOLAR, COM O USO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS E SUAS REGRAS GRAMATI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marluka • 15/1/2015 • 2.453 Palavras (10 Páginas) • 770 Visualizações
RESUMO
Este Projeto tem como objetivo proporcionar a interação entre alunos ouvintes da Rede Particular em parceria com a Associação dos Surdos de Caxias – ASC que estudam no Ensino Regular da Rede pública, com o uso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e suas regras gramaticais para facilitar a leitura e interpretação textual, com intuito de analisar e compreender a aceitação por parte de ambos, afinal a Língua de Sinais em alguns casos ainda é pouco usada pela Comunidade Surda na cidade de Caxias – MA. A Metodologia utilizada para a realização deste estudo foi referencial teórico com embasamento em diversos autores que discutem a temática de inclusão da LIBRAS como língua oficial da pessoa surda. A possibilidade de ouvintes e surdos juntos adquirirem o conhecimento no uso adequado do alfabeto manual e também das regras gramaticais que a Língua de Sinais fundamenta, guiando assim os alunos ouvintes e surdos a desenvolverem suas capacidades, a partir de uma nova perspectiva em relação a si e as suas limitações. Nesse processo de leitura e aprendizagem tanto para os alunos ouvintes quanto para alunos surdos, além de contribuir para o desenvolvimento intelectual, também na relação pessoal dentro e fora do âmbito escolar, respeitando suas características e especificidades e o seu tempo de aprendizado.
Palavras-chave: Ensino Regular. Interação. Leitura. Literatura. LIBRAS.
SUMÁRIO
1 JUSTIFICATIVA 4
2 DISCUSSÃO TEÓRICA 6
3 NORMAS DE AVANÇOS NA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO ENSINO REGULAR NO ESTADO DO MARANHÃO 8
4 OBJETIVOS 9
5 METODOLOGIA 10
6 CRONOGRAMA 12
REFERÊNCIAS 13
1 JUSTIFICATIVA
Na atualidade percebe-se uma necessidade de aquisição do conhecimento da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS de forma mais profunda e coesa, tanto na sinalização como na leitura e também no aspecto interpretativo, também no uso das regras gramaticais da LIBRAS, para tanto, os objetos de pesquisa se dará através de duas Instituições, o Colégio São José da Rede Particular de Ensino e a Associação dos Surdos de Caxias-MA.
Sentimos a necessidade de conhecer de perto essa realidade de sala de aula como um trabalho multidisciplinar, com conteúdos contextualizados e articulados entre as diferentes áreas do conhecimento que venha a culminar em diferentes experiências de aprendizagens aos discentes.
Após algumas leituras a respeito do assunto, participar de cursos, conviver com pessoas surdas, percebe-se que, na realidade eles precisam muito mais do que alento. Defender os direitos e difundir a Língua de Sinais, é uma das maneiras de contribuir com a inclusão do surdo, em uma sala de aula regular com alunos ouvintes.
Ainda existem alguns profissionais da Educação, que ainda não sabem lidar com as diferenças e muito mesmo o uso da LIBRAS em sala de aula, por isso ver-se a necessidade de sensibilizar o corpo docente e também o discente para interagir com a segunda Língua, que nesse caso específico é a LIBRAS.
A articulação de um espaço escolar verdadeiramente pedagógico, deve ter como princípio fundamental e norteador de políticas educacionais mais amplas, a sedimentação de bases ideológicas sobre concepções de homem e mundo. Qualquer que seja a política educacional deve considerar esse princípio. O ambiente educacional deve perseguir a ideia de desenvolvimento pleno dos indivíduos, porque não fazê-lo, pode significar a criação de indivíduos de segunda categoria.
Para isso, as pessoas envolvidas no processo educacional precisam fazer um esforço, no sentido de se livrarem de modelos pré-determinados de homem, de entenderem a importância de que o aluno realize suas próprias elaborações, que compartilhe suas dúvidas, suas descobertas e seu poder de decisão sobre os destinos da escola.
No momento histórico em que vivemos, o ambiente educacional que pode reunir tais critérios é a escola Bilíngue. Nela, será possível perceber mais claramente em que consiste a diferença e como trabalha-la, trazendo à tona a necessidade de novas construções pedagógicas, numa síntese política e linguística, pois só elas darão suporte a uma inclusão de fato.
2 DISCUSSÃO TEÓRICA
A comunicação humana é essencialmente diferente e superior a toda outra forma de comunicação conhecida. Todos os seres humanos nascem com os mecanismos da linguagem específicos da espécie, e todos os desenvolvem normalmente, independentes de qualquer fator racial, social ou cultural. (SANCHEZ, 1990, p.17).
O homem não pode viver isolado, haja vista que ele está sempre se comunicando e quando se comunica transmite alguma mensagem. A capacidade de comunicação utilizando a linguagem é um dos aspectos que distingue os seres humanos dos demais. Na tradição cultural das sociedades humanas, a comunicação é basicamente oralista, o que acaba por dificultar a comunicação entre surdos e ouvintes. No caso das pessoas surdas é necessário ter em conta a situação de comunicação, e esta se caracteriza pelos instrumentos que a pessoa surda dispõe para a comunicação. Estes instrumentos são os seguintes:
A audição total, parcial ou quase nula;
O conhecimento da língua oral (semântica)falada e escrita;
O conhecimento da leitura labial;
O conhecimento da língua gestual nas crianças surdas.
Segundo Chomsky (1971):
Todas as crianças possuem características inatas que lhe permitem adquirir e desenvolver a língua da sua comunidade. Apesar das crianças nascerem pré-programadas para adquirirem a linguagem, necessitam viver num ambiente linguístico para que o processo seja ativado e estimulado.
Para as crianças surdas a linguagem gestual, como língua natural, é um instrumento facilitador do processo de
...