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INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS FLORESTAIS

Por:   •  10/2/2019  •  Seminário  •  2.743 Palavras (11 Páginas)  •  240 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA[pic 1]

INSTITUTO DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS – IBEF

INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS FLORESTAIS

Produção de Papel e celulose

Docente: Thiago Almeida Vieira

Discentes: Erica Patrícia Pinto Queiroz

Jaíne

 Lívia Karine Lima Rabelo

Luan Schnaider

Vanessa

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO..................................................................................................3

2- METODOLOGIA..............................................................................................4

3- CONTEXTO HISTÓRICO...............................................................................4

4- PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE CELULOSE..........................................5

4.1- PROCESSO MECÂNICO ...............................................................................5

4.2 – PROCESSOS TERMO –MECÂNICOS, MECANO – QUIMICOS .............5

4.3 – PROCESSOS QUÍMICOS..............................................................................6

4.3.1 - PROCESSOS SODA, SULFATO E KRAFT...............................................6

4.3.2 - PROCESSOS SULFITO – ÁCIDO E BISSULFITO...................................6

4.4 – PROCESSOS SEMI - QUÍMICOS ................................................................6

4.5 – BRANQUEAMENTO DA CELULOSE.........................................................7

4.6 – O PAPEL.........................................................................................................7

5 – PRODUÇÃO, DEMANDA E PÚBLICO.......................................................8

6 – LICENCIAMENTO AMBIENTAL...............................................................9

7 – CONCLUSÕES...............................................................................................10

8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................11

  1. INTRODUÇÃO

O setor de celulose e papel é compreendido como o conjunto de indústrias de celulose, papel e artefatos de papel, juntamente com a floresta, indústria gráfica e de editoração mais os distribuidores vinculados a estas (MONTEBELLO, 2011).

De acordo com Marques (2015), a indústria de celulose obteve significativo avanço a partir do advento da monocultura de eucalipto em vastas áreas do território nacional, principalmente, na região que compreende os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, e Mato Grosso do Sul, e pode se apresentar de forma integrada à produção de papel ou voltada para a comercialização.

O Brasil dispõe de vantagens em relação às condições do solo, clima, extensão territorial e tecnologia evoluída para implantação de florestas homogêneas, fatores que lhe permitiram passar de uma insignificante participação no cenário mundial de papel e celulose para uma posição de relativo destaque no final da década de 80 (MATOS, 1999).

O setor brasileiro de papel e celulose tem sido importante para o desenvolvimento do país, pela geração de emprego, renda e tributos. Segunda a BRACELPA (2007), a indústria foi responsável por mais 114 mil empregos diretos, 1.018 milhões de dólares em tributos e saldo comercial de mais de US$4,7 bilhões em exportações, no ano de 2007.

Em 2015, o Brasil liderou o ranking mundial, por exportar mais de 10,6 milhões de toneladas de celulose, tornando-o um grande fornecedor desse insumo no mundo. Quanto s produção de papel, o país teve menor expressão, ocupando o sétimo lugar, com 10,3 t (MME, 2017).

A disputa de empresas por clientes internos e externos torna o mercado bastante competitivo.

Como objetivo, tal revisão bibliográfica, buscou x o desenvolvimento do setor de produção de papel e celulose, bem como evidenciar sua importância para a economia brasileira.

  1. METODOLOGIA

O estudo a seguir foi desenvolvido a partir de preceitos da pesquisa exploratória, através de material já elaborado, presente em artigos e sites.

Em um primeiro momento, a busca foi realizada com tema geral “Produção de papel e celulose no Brasil” através de leitura rápida que objetivava verificar se o conteúdo era de interesse para produção do trabalho. Posteriormente, foi restringido a conteúdos e períodos específicos (buscando fontes mais recentes), na plataforma “Google Acadêmico”, a partir de leitura especifica para então, registrar as informações extraídas das fontes.

  1. CONTEXTO HISTÓRICO

Podendo atribuir ou mensurar qual seriam as maiores invenções que a humanidade já teve, com certeza o papel estaria no rol das mais importantes. É indiscutível a necessidade desse suporte no nosso dia-a-dia. Desde seu surgimento, nenhum outro material é tão versátil, resistente e barato como o papel para registro da escrita. Por esse motivo, é tido como um dos passos mais importantes do homem rumo ao progresso (AREDES, 2014)

O papel de forma como é conhecido nos dias atuais surgiu por volta do século II na China, e historiadores atribuem o invento ao chinês Ts’ailum. Vale ressaltar que somente no século XI a técnica de produção de papel foi levada pelos árabes a Espanha e, consequentemente, ao ocidente. Com a revolução industrial o consumo de papel aumentou, fazendo que houvesse o avanço nessa área. Assim importantes tecnologias surgiram permitindo a fabricação de papel a partir de madeira (TEIXEIRA et al., 2017).

A primeira presença de papel no Brasil é a carta de Pero Vaz de Caminha, elaborada no descobrimento do país e a primeira fábrica surgiu em Orianda nas proximidades de Petrópolis. Ademais, durante a passagem do papel por diversas regiões, o papel sofreu adaptações e modificações referentes principalmente a sua matéria-prima (FRITOLI et al., 2016).

No final da década de 1950, o esforço de planejamento brasileiro para promover o desenvolvimento econômico materializou-se no plano de metas, o qual elegia cinco áreas prioritárias com os objetivos a serem atingindo dentro de cinco anos. A indústria de papel e celulose estava entre os setores comtemplados neste plano. O segundo passo que impulsionou a indústria brasileira de base florestal foi a política de incentivos fiscais de 1966 (Lei n⁰ 5.106), a qual deveria priorizar e suprir a indústria siderúrgica e a indústria de celulose com madeira (SILVA et al., 2016).

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