Identinficação Química De Glicosídeos Cardioativos
Casos: Identinficação Química De Glicosídeos Cardioativos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ramaiane • 18/10/2014 • 2.795 Palavras (12 Páginas) • 1.142 Visualizações
Fundação Educacional de Fernandópolis
Faculdades Integradas de Fernandópolis FIFE
Relatório Aula Prática
Identinficação Química de Glicosídeos Cardioativos
Curso: Farmácia - 4º Semestre Noturno
Docente: Iara
Fernandópolis 09 de Novembro de 2012
RESUMO
Neste relatorio iremos falar sobre a identificação química de glicosídeos cardioativos, que encontramos em drogas de origem vegetal (espirradeira ou digitalis).
Analisadas as seguintes reações: Reação de Liebermann – Bouchard,Reação de Kedde, Reação de Baljet e Reação Keller – Killiani. Podendo assim observar qualquer mudança na coloração, identificando assim os resultados e os comparando com os dos autores, vendo se o resultado foi positivo ou negativo.
Sumário
1- Introdução..........................................................................................1 a 6
2- Objetivo..............................................................................................7
3- Materiais e Métodos...........................................................................8
4- Procedimentos....................................................................................9
5- Resultados e Discussão......................................................................10
6- Conclusão...........................................................................................11
7- Bibliografia.........................................................................................12
1- Introdução
Glicosídeos Cardioativos
Fig.1. Foto ilustrativa da planta Espirradeira
Espirradeira
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Neriumoleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos
Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia. Manifestações neurológicas com cefaleia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento.
Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos. Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo.
Antiespasmódicos, ante eméticos, protetores de mucosas e adsorventes intestinais. Caso haja contato ocular lavar com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica.
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Drogas Cardioativas
Alguns esteroides presentes na natureza caracterizam-se por sua grande especificidade pelo miocárdio e sua poderosa ação que exercem sobre este. Esses esteroides encontram-se como glicosídeos com açúcares ligados na posição 3do núcleoesteroide. Devido à sua ação sobre o miocárdio, chamam-se glicosídeoscardiotônicos. (ROBBERS)
A parte açúcar do glicosídeo confere à molécula solubilidade, importante para sua absorção e distribuição no organismo, e a esterioquímica e a conformação deste açúcar influenciam na afinidade da ligação a sítios específicos na proteína receptora. Em geral, quanto mais grupos hidroxila houver na molécula, mais curto será o tempo de latência e a sua subsequente eliminação do organismo. (ROBBERS)
Drogas cardioativas possuem em sua composição glicosídeos cardiotônicos, que são compostos que atuam diretamente no miocárdio, sendo utilizados principalmente no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Quimicamente, as agliconas (ou geninas) desse grupo caracterizam-se pelo núcleo fundamental do ciclopentanoperidrofenantreno e são divididas em dois grupos de acordo com o anel lactônico insaturado ligado ao C-17: penta cíclico (cardenólido) ou hexacíclico (bufadienólido), indicados nas estruturas abaixo. Os glicosídeos do grupo cardenólido são os mais importantes na medicina
Fig.2. Cadeia química de cardioativos
A glicona, ligada na aglicona em C-3 beta, é composta de até quatro unidades de açúcar, incluindo glucose e ramnose juntamente com outros desoxiaçúcares, por exemplo, 2,6-didesoxi-hexoses (digitoxose) ou seus 3-O-metil éteres (cimarose).
A ação farmacológica é observada quando o princípio ativo está sob a forma de glicosídeo; a atividade inata reside nas agliconas (geninas), mas os açúcares conferem maior solubilidade e aumentam o poder de fixação dos glicosídeos ao músculo cardíaco. Por superdosagem esses compostos são muito tóxicos, o que torna necessário rigoroso controle da posologia dos princípios ativos. A droga exibe como efeito a soma da ação dos vários constituintes ativos que são de difícil separação. (BRAGA, 1997)
Para caracterização desses compostos, usam-se reações que evidenciam isoladamente partes da molécula do glicosídeo, como: reações de caracterização dos esteroides (Pesez e Liebermann), reações relacionadas com o anel lactônicopentacíclico (Baljet e Raymond) ou com desoxiaçúcares (Keller-Kiliani e xantidrol).As drogas cardiotônicas
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