Inclusão de crianças surdas em crianças com deficiência auditiva
Artigo: Inclusão de crianças surdas em crianças com deficiência auditiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: simonevasg • 27/2/2014 • Artigo • 569 Palavras (3 Páginas) • 403 Visualizações
A inserção da criança surda em classe de crianças ouvintes: focalizando a organização do trabalho pedagógico.
A educação especial foi organizada para atender especifica e exclusivamente a alunos excepcionais. Reconhecer as diferenças é essencial no caminho da integração e, principalmente, de inclusão onde se espera que o professor não faça da turma um homogeneidade, trabalhando como se fosse todos tivessem a mesma capacidade na sua construção do conhecimento.
A história da educação especial nos revela quatro fases distintas, na qual a primeira fase de exclusão, localiza-se no período que acontece ao século XX, ocasião em que pessoas com deficiência eram tidas como indignas de obter uma educação escolar.
A partir do século XX, dá-se o inicio a segunda fase denominada de segregação, tendo origem no atendimento fornecido em algumas grandes instituições que dentre outros aspectos buscavam oferecer classes de alfabetização para pessoas deficientes. Entre as décadas de 1950 a 1960 surgiram classes com deficiências , a quem antes eram negadas atendimentos em classes comuns, mais tarde surgiram classes especiais em escolas comuns.
No final do século XX, mais precisamente na década de 1990, teve inicio a terceira fase intitulada fase de integração. Nesse período houve a inserção de crianças ou adolescentes surdos em classes comuns, isso se deu devido a mudança filosófica em direção a ideia de educação integrada que objetivava colocar esses alunos em um ambiente o menos restritivo possível. Só que se considera integrados apenas aqueles estudantes com deficiência que conseguissem adaptar-se á classe comum como esta se apresenta , portanto sem modificação no sistema . As leis sempre tinham o cuidado de ressaltar a condição preferencialmente na rede regular de ensino, o que deixava em aberto a possibilidade de manter crianças e adolescentes com deficiência nas escolas especiais.
Durante grande parte do século, a maioria das escolas deixou de usar a língua de sinais, e o principal objetivo da educação de crianças surdas, passou a ser a oralização, estas crianças eram obrigadas a dedicar a maior parte do seu tempo destinado a receber a receber um treinamento oral. O ensino das demais disciplinas escolares foi deixado para segundo plano , ocasionando uma queda no nível de escolarização dos surdos.
Saussure é conhecido como pai da Linguística, ou seja , foi este o autor quem primeiramente sistematizou o conceito de linguagem. Para ele a linguagem é formada pela língua e fala, sendo que, a língua é tida como um sistema de regras abstratas composto por elementos significativos inter-relacionados.
No Brasil
A educação especial, no Brasil institui-se por meio de instruções privadas de caráter filantrópico, através da iniciativa de familiares em que há membros deficientes. A grande maioria do atendimento alunos excepcionais no Brasil destina-se aos deficientes mentais, auditiva, visual e física não sensorial. No Brasil, a língua de sinais só foi considerada uma língua, em 24 de abril de 2002 quando o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, sancionou a lei que reconheceu a LIBRAS como meio legal de comunicação entre surdos.
Na medida em que a condição linguística especial do surdo é respeitada, aumentam
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