Informação como base para o conhecimento
Tese: Informação como base para o conhecimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 19931994 • 16/11/2013 • Tese • 703 Palavras (3 Páginas) • 259 Visualizações
1. A INFORMAÇÃO COMO BASE PARA O CONHECIMENTO
Peter Drucker, citado por Davenport (1998), definiu informa çã o como “dados dotados de relevância e propósito ”. Segundo Davenport a informação requer análise, exige consenso em relação ao significado e necessariamente intei ração humana. Podemos dizer que a informação é um conjunto de dados com significado em um determinado contexto.
Atualmente verificamos uma imensa produção de informação. No entanto, muitas organizações investem fábulas em tecnologias de informação que não parecem ter uma relação direta com o desempenho organizacional e continuam com problemas informacionais. Por quê?
Precisamos, primeiramente, fazer uma distinção entre tecnologia da informação e gestão da informação.
A Tecnologia da Informação está relacionada a softwares, hardwares, redes eletrônicas de comunicação etc. Tudo isso só fará sentido se alinhados com os negócios da organização e se junto a todo o conjunto de informações da organização for criada uma arquitetura tecnológica, capaz de dar suporte e servir como ferramenta e facilitador de compartilhamento do conhecimento.
Claro que os investimentos em tecnologia são necessários, mas não suficientes para operar mudanças, uma vez que numa visão ecológica da informação estamos falando “na maneira como as pessoas criam, distribuem, compreendem e usam a informação”. (Davenport, 1998).
Segundo Peter Drucker (apud Davenport, 1998), os executivos precisam aprender a fazer as perguntas:
“De que tipo de informação necessito, sob que forma e quando?” (...) As perguntas seguintes que as pessoas precisam aprender a fazer são: “A quem devo que tipo de informação? Quando e onde?”
O que acontece é que as organizações muitas vezes não prestam atenção à qualidade da informação necessária, e com isso trabalham ora com carência de informações ora com informações desnecessárias.
As autoras Gilda Carvalho e Márcia Tavares em seu livro In formação e Conhecimento (2001) trabalham o conceito de informação essencial como: ”aquela essencialmente útil ao negócio de uma organização e que se apresenta de forma limpa, racionalizada e sistematizada”.
Para as autoras a informação essencial é aquela que contribui diretamente para com o negócio da organização e circula, dentro dela, de forma limpa (minimizando ao máximo o ruído e veiculação de informações desnecessárias), sistematizada, construindo uma linguagem entendida por todos e com o mesmo sentido de interpretação, e racional com processos de trabalho e sistemas informacionais que reproduzam tal racionalidade.
Davenport (1998) afirma que os gestores ecológicos da informação produzem ambientes informacionais, mobilizando estratégias, política e comportamentos ligados à informação, além do suporte a equipes e processos de trabalho. Enxergam de maneira holística não só o ambiente informacional imediato, mas também o ambiente organizacional como um todo.
Toda e qualquer organização, seja qual for o porte e o ramo de negócio, adota estratégias para alcançar os objetivos planejados, visando a direcionar e a coordenar esforços, a definir a estrutura e a sobreviver ao ambiente competitivo.
Segundo
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