Inovação no comércio varejista
Seminário: Inovação no comércio varejista. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: reepolese • 13/4/2014 • Seminário • 475 Palavras (2 Páginas) • 509 Visualizações
Estudo de caso 1
Inovando no varejo a partir da criação de uma marca de valor
Na sede da Chilli Beans, em Alphaville, a agitação é evidente. Caito Maia começa o dia
com uma agenda cheia de compromissos e encontra-se em reunião com a equipe de
marketing. Quem observa o executivo que comanda uma equipe de mais de 100 pessoas e que
acompanha de perto o crescimento acelerado de sua empresa e das mais de 450 franquias da
rede talvez não faça ideia de como tudo começou. O início da empresa confunde-se com o
próprio desenvolvimento profissional de Caito Maia. Ao ser questionado sobre quem o
influenciou e como o negócio surgiu, ele responde, sem titubear: “Na minha família, não tem
ninguém empreendedor do próprio negócio. Meu pai, inclusive, era músico. Isso me
influenciou bastante, e, aos 12 anos, eu já tocava bateria. Cheguei a montar uma banda e
morei nos Estados Unidos, onde estudei música...”
A experiência precoce nos Estados Unidos levou o jovem músico ao encontro de novas
oportunidades, apesar do sonho de ter uma banda bem-sucedida. “Entre idas e vindas, fiquei
sete anos nos Estados Unidos. Fui, pela primeira vez, aos 12 anos, sozinho, encontrar um
amigo do meu pai. Eu aproveitava as viagens e trazia objetos para vender aos amigos.”
Talvez não soubesse o que era empreendedorismo, mas já praticava a arte da
negociação, adquiria habilidade em vendas, enxergava oportunidades e sabia se relacionar
com as pessoas. “Acho que nada nem ninguém me influenciou. Tinha uma veia natural,
sempre fui uma pessoa para quem 2 + 2 é igual a 5.” Para se sustentar nos Estados Unidos,
Caito fazia de tudo um pouco: “No tempo em que morei na Califórnia, trabalhei muito, lavei
muito prato, fui faxineiro e caixa de supermercado.”
Com toda a experiência adquirida no exterior, o networking que tinha no Brasil e a
vontade de criar uma marca forte, Caito aos poucos foi percebendo que a banda era mais um
hobby que um negócio. As viagens que fazia ao Brasil e as vendas de produtos importados
abriram os olhos do jovem músico para a grande oportunidade de sua vida: “Criei a Chilli
Beans com 29 anos. Antes de criar a marca, comecei a trazer óculos dos Estados Unidos na
mochila para vender aos amigos. Todos gostavam e pediam mais e mais produtos, e a
demanda não parava de aumentar. Foi então que vi uma grande oportunidade, pois, com o
dinheiro
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