Interferência política
Seminário: Interferência política. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elianevale • 30/5/2014 • Seminário • 2.499 Palavras (10 Páginas) • 359 Visualizações
Antes de iniciar a explanação sobre a importância desse tema, vamos definir o que é Macroambiente. O macroambiente nada mais é que as forças ambientais externas a empresa, as quais a organização não possui controle, porém podem e devem monitorá-las e adaptar-se as mesmas. Chamadas de PESTN´s, são as forças políticas, legislativas, econômicas, sócias/culturais/demográficas, tecnológicos e naturais.
É altamente importante que as organizações estejam atentas e monitorem essas forças ambientes altamente mutáveis. As PESTN´s são capazes de trazer consigo uma série de ameaças e desafios, como também várias novas oportunidades de negócios, além de oferecer a administração uma leitura mais clara de potencias variáveis e facilitar a tomada de decisões.
A economia talvez seja a variável mais fácil de monitorar, pois é amplamente divulgada, basta entender sua linguagem. Compreender os padrões que afetam o poder de compra das pessoas é de suma necessidade, bem como entender se a organização atua em um país de economia de subsistência ou em um país de economia industrial, a distribuição de renda é outro fator importante para saber o que produzir, como produzir e ofertar ao nicho de atuação.
Uma intervenção política do governo pode atingir direta ou indiretamente uma organização, seja através do incentivo fiscal ou da regulação do governo para com o ramo de atividade da organização. Uma nova lei criada pode limitar uma atividade empresarial ou inviabilizar a ação das organizações. Essas forças são dirigidas por órgãos governamentais e grupos de pressão, há mesmo em uma economia neoliberal a necessidade de regulamentação do mercado, para principalmente assegurar a livre concorrência e a quebra de monopólios, assegurando a condição de comparação e opção dos consumidores entre os concorrentes de produtos similares.
As empresas devem estar atentas à cultura, a demografia, o estilo de vida, as crenças e atitudes predominantes da região em que atua ou pretende atuar. Para atuar ou penetrar em um novo mercado é imprescindível conhecer essas variáveis comportamentais, para conseguir oferecer um produto ou serviço ao consumidor que ele deseje e que seja compatível com seu estilo de vida, que não fira sua cultura ou seus princípios religiosos ou éticos. Não adianta querer vender carne bovina na Índia, pois, isto fere a religiosidade do país, nem querer vender um produto altamente sofisticado destinado a pessoas de renda alta em uma região com predominância de pessoas de renda baixa.
As tecnologias por sua vez geram novos mercados de atuação para as empresas já existentes ou ainda a diversificação dos investimentos, ou para empreendedores que enxerguem a possibilidade e a viabilidade de uma nova tecnologia, atendendo uma necessidade existente da sociedade que ainda não é suprida (mercado latente), não esqueçamos também que uma tecnologia substitui uma anterior, portanto há a necessidade das organizações se reinventarem constantemente para não ficarem obsoletas no mercado, perdendo clientes e consecutivamente novos negócios.
O ambiente natural abrange os recursos naturais (insumos) utilizados pelas organizações para a consecução de novos produtos ou serviços. É a área responsável pela atenção, preservação e utilização consciente dos recursos naturais e da biodiversidade. Essa força pode viabilizar nossos empreendimentos como também inviabilizá-los ou ainda melhorar a imagem da empresa frente a seus consumidores, passando a imagem de empresa com consciência ambiental, através de programas que visem limitar a utilização de recursos naturais e a oferta de produtos eco, melhorando sua aceitação no mercado, tradicional, ou daqueles que somente consomem produtos ecologicamente corretos. Pressões ambientais podem impedir a implantação de uma determinada organização em dada região ou área, pois o empreendimento ameaçaria ou supostamente ameaçaria os recursos naturais e/ou a biodiversidade do local, mesmo que o novo negócio seja altamente lucrativo e gere emprego e renda para a região.
Estas forças interagem constantemente com as organizações, como forças de fora pra dentro, interferindo constantemente, elas são capazes de viabilizar ou não uma empresa. É fundamental que os administradores das organizações tenham consciência de que é de suma necessidade o monitoramento das forças do ambiente que circunda a empresa, visando a adaptabilidade ao ambiente extremamente dinâmico e mutável para não perder fatias importantes de mercado ou o todo do mesmo, também para a criação de novos produtos ou serviços que a sociedade demande e que não são atendidos ou sub-atendidos e principalmente para galgar sempre vantagem sobre os concorrentes diretos (empresas que oferecem produtos similares ao de sua organização, com a mesma utilidade e que atendam as necessidades dos demandantes) ou indiretos (empresas que oferecem produtos diferentes ao de sua organização, mas que atendam as necessidades dos demandantes do mesmo modo, a preços similares, abaixo ou acima). Essas forças são um dos determinantes de sobrevivência da empresa no mercado e um determinante imprescindível e que demanda muita atenção e interpretatividade de seus leitores, na sua maioria, homens de marketing
O Macroambiente é um Amplo Sistema que envolve as organizações, abrangendo os aspectos demográficos, científicos, tecnológicos e ecológicos, físicos, políticos, econômicos, sociais e culturais. Ele interage permanentemente com a organização e esta procura influenciá-lo, mas sua capacidade é relativamente limitada.
Fatores que compõem o Macroambiente:
a) Científicos e tecnológicos:
Conhecimentos acumulados pela humanidade que influenciam na maneira de realizar as tarefas e operações.
b) Políticos:
Padrões de organização e funcionamento do Estado e da sociedade civil e dos seus mecanismos de interação e regulação (inclusive a opinião pública).
c) Econômicos:
Organização do sistema econômico; política econômica; produto nacional bruto e per capita; perfis de distribuição de riqueza; taxas inflacionárias e níveis de emprego, entre outros.
d) Institucionais:
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