Introdução A TGA
Dissertações: Introdução A TGA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: faustobrunetto • 26/5/2014 • 2.704 Palavras (11 Páginas) • 373 Visualizações
Introdução à Teoria Geral da Administração (TGA)
A Teoria Geral da Administração (TGA) surgiu no momento em que as organizações alcançaram um certo tamanho e complexidade (no início do século XX). É um conjunto orgânico e integrado de teorias, hipóteses e idéias a respeito da administração como ciência, técnica e arte. Essa teoria oferece aos dirigentes das organizações modelos e estratégias adequadas para a solução de problemas empresariais. A Teoria Geral da Administração (TGA) atravessou diversas fases diferentes e que se superpõem. Cada fase realça e enfatiza um aspecto importante da administração, chamado de variável da administração. São cinco variáveis básicas da teoria geral da administração. Todas as teorias administrativas são válidas, embora cada uma valorize uma ou algumas das cinco variáveis básicas da teoria geral da administração.
Na verdade, cada teoria surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época, mas todas são ainda aplicáveis às situações atuais, e o administrador precisa conhecê-las bem para ter a sua disposição uma série de alternativas adequadas para a situação.
Cinco variáveis básicas na TGA:
Tarefas
Estrutura Organizacional
Pessoas
Ambiente
Tecnologia
Essas variáveis constituem os principais componentes do estudo da administração nas organizações das empresas. O comportamento das variáveis é sistêmico e complexo: cada um influi e é influenciado pelos outros. O comportamento de seu conjunto é diferente da soma dos comportamentos de cada componente separado. Na realidade, a adequação e integração dessas cinco variáveis constituem o desafio da administração.
Ênfase das Tarefas
Seu trabalho se deu no chão de fábrica junto ao operariado, voltado para a sua tarefa. Preocupou-se exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário através do estudo dos tempos e movimentos (Motion-time Study). Taylor começou por baixo, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente.
Taylor verificou que um operário médio produzia menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponível. Conclui-se que o operário não produzia mais, pois seu colega também não produzia. Daí surgiu a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais. Taylor escreve um livro: Shop Management, cuja essência é:
• O objetivo de uma boa administração é pagar salários altos e ter baixos custos unitários de produção.
• Para realizar esse objetivo, a administração deve aplicar métodos científicos de pesquisas e experimentação, a fim de formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle de operações fabris.
• Os empregados devem ser cientificamente colocados em serviços ou postos em que os materiais e as condições de trabalho sejam cientificamente selecionados, para que as normas possam ser cumpridas.
• Os empregados devem ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal seja cumprida.
• Uma atmosfera de cooperação deve ser cultivada entre a administração e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico que possibilite a aplicação dos princípios mencionados.
Primeiros estudos essenciais desenvolvidos por Taylor:
• em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados: acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.
• em relação ao planejamento a atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
• em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos: estabelecida a coparticipação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.
• em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devessem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.
Ênfase das Pessoas
A Teoria das Relações Humanas surgiu nos estados unidos como conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração.
As origens da Teoria das Relações Humanas são:
1- a necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano.
2- o desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia.
3- as idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram capitais para o humanismo na administração.
4- as conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo.
Ênfase de Estrutura
O termo Teoria Neoclassica, na realidade, é um tanto quanto exagerado. Os autores aqui abordados
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