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Irtepretação Do Cap 7:Origem Da Noçao De Persona Psicologia

Trabalho Universitário: Irtepretação Do Cap 7:Origem Da Noçao De Persona Psicologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/10/2013  •  1.616 Palavras (7 Páginas)  •  578 Visualizações

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INTERPRETAÇÃO

CAPÍTULO 7: A ORIGEM DA NOÇÃO DE PERSONA

- A MÁSCARA NA TRAGÉDIA GREGA

A palavra pessoa está relacionada com a máscara, que para os gregos significa o que disfarça. No teatro grego, a máscara era utilizada pelos atores caracterizando um personagem. No teatro clássico, a máscara serve como portadora do simbolismo ao representar tipos, ao invés de indivíduos. A representação de tipos sociais é feita no lugar de personagens específicos pois pode representar uma categoria humana, uma classe social ou uma figura heroica.

Na tragédia clássica a mascara estabelece uma relação entre o espectador e o personagem, que da ênfase a um determinado papel social com sua função. No caso do protagonista trágico a máscara provoca uma apresentação teatral, fazendo com que não haja uma relação direta entre o espectador e o ator e sim uma relação entre espectador-personagem. Para que o espectador se identifique com uma determinada categoria social e não se identifique e nem se sinta representado pelo próprio ator e sim pela máscara.

A tragédia grega surge em um período que a vida em comunidade e a coletividade estão em alta. A vida política grega é feita de debates públicos e decisões na pólis, onde a comunidade leva seus conhecimentos e ideias para serem criticadas e debatidas em público. É nesse contexto que surge a tragédia (teatro trágico) : a representação pública é democrática e o conteúdo ,as lendas heroicas e o sentido heroico-trágico da vida é aristocrático. A contradição da tragédia se dá pela presença simultânea do pensamento jurídico e do pensamento mítico. Teremos como exemplo a obra de Édipo Rei (tragédia por excelência), essa tragédia tem caráter ambíguo de conteúdos jurídicos e religiosos, pois de um lado tem a ordem divina imposta aos homens e de outro, a ordem humana que consagra a lei como justiça. Édipo é o paradigma do homem trágico pois, o modo ambíguo de pensar é próprio da tragédia.

- A PESSOA NA CIVILIZAÇÃO ANTIGA

Na civilização antiga, o conceito do termo da palavra pessoa evolui do significado de máscara para o de papel social e depois para o de cidadão livre. O homem antigo não escolhia as suas crenças, era submetido a leis e não gozava da liberdade no Estado, pois era escravo, e nem da liberdade individual.

As classes sociais eram divididas em: senhores, plebeus, escravos, mulheres e estrangeiros. Esses seres humanos não eram vistos como pessoas, nem cidadãos com direitos e deveres.

Com Eurípedes, a tragédia desaparece e surge a comédia ática. Ele introduziu o ser humano na realidade da vida cotidiana e deu lugar a uma lógica dicotômica nova, que anda a procura de uma verdade absoluta. O homem se coloca no centro do universo enquanto razão e se esquece de suas origens míticas.

Com o fim da era trágica, existe a necessidade da reconstrução do interior, de alcançar os objetivos através do aprimoramento da consciência moral e do poder da razão.

- A CONCEPÇÃO CRISTÃ DE PESSOA

PREFÁCIO: FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO

A fenomenologia é o estudo de todas as essências na existência. E somente posso compreender o homem a partir de sua particularidade, é uma razão pura que nos faz compreender uma atitude natural, uma filosofia que nos faz encontrar em contato com o mundo, é um relato do tempo, do mundo e do espaço vivido, na tentativa de descrever nossa experiência sem deferências de algum cientista ou especialista. O leitor renuncia um limite entre uma filosofia que não consegue se definir c om todas as outras filosofias em volta. Uma filosofia que vai ao encontro de todas as teorias, pois é em nós mesmo que encontraremos a unidade fenomenológica e o seu sentido.

Inicialmente Husserl dava a fenomenologia como a psicologia descritiva, de descrever, retornar as coisas, a si. Tudo aquilo que “sei" de mundo, mesmo por ciência, surge a partir da minha visão de mundo ou da experiência de mundo sem a ciência me "dizer" ou me dá dica. Todo o universo da ciência construído por aquilo que é vivido. A ciência não poderá dá sentido ao SER que o mundo percebe, pois o mundo determina e define. A "minha" experiência é uma construção diária, uma caminha em direção aos acontecimentos, pois eu que faço dá o sentido e vê o que ele representa para mim, e fazê-lo existir para mim. Retornar as coisas mesmas é ir de encontro ao mundo interior, o conhecimento que tantos falamos e "sabemos". Para Descarte e Kant, eles não poderiam aprender nenhuma coisa como existente se não se experimentasse, fizeram aparecer a consciência para absoluta certeza de mim para mim, antes a consciência estava desligada.

Para Kant o mundo era contemporâneo, para Descarte metódico. A partir de nossa experiência de mundo, refazer o sujeito como uma condição de possibilidades distinta somente dela, e mostra o resumo universal. Compreendo dessa forma Husserl critíca Kant por usar de um psicologismo das faculdades da alma e por uma análise espiritual, o sujeito e a sua relação com o primitivo, original. A análise reflexiva acredita seguir em sentido inverso ao homem interior, como diz Santo Augustinho, mas isso é uma reflexão incompleta que perde a consciência do seu próprio começo. “Eu" comecei a refletir,

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