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Jacqueline Maria Pereira de Carvaei Endres

Tese: Jacqueline Maria Pereira de Carvaei Endres. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/3/2014  •  Tese  •  1.699 Palavras (7 Páginas)  •  280 Visualizações

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Jaqueline Maria Pereira de Carvalho Endres (Recife, 31 de dezembro de 1983) é voleibolista brasileira, atuando na posição de ponteira-passadora. Atualmente, defende o Clube brasileiro MOLICO\Osasco, titular da Seleção Brasileira de Voleibol Feminino. É a 2ª filha de Dona Joseane Carvalho, sendo irmã de Juliana e Letícia. É casada, desde 2009, com o também jogador de vôlei, Murilo Endres.

Índice [esconder]

1 Carreira

2 Características

3 Vida pessoal

4 Clubes

5 Principais conquistas

5.1 Seleção Brasileira

5.2 Clubes

5.3 Prêmios e títulos individuais

6 Ligações externas

Carreira[editar | editar código-fonte]

Aos 11 anos, morando em Recife, Jaqueline jogava, paralelamente, basquete e vôlei na Escola, até que optou somente pelo vôlei, pois estava difícil conciliar as duas modalidades com os estudos. Participando de campeonatos escolares, iniciou sua carreira pelo Sport Clube do Recife. Destaque no clube, com 13 anos, "olheiros" vindos de São Paulo a chamaram para fazer um teste em um clube da cidade, o na época, BCN/Osasco. Jaque passou na "peneira" do BCN/Osasco, consequentemente teve que mudar-se de Recife. Com pouco tempo, já estava na categoria adulta do BCN/Osasco. Em 2001, aos 17 anos, foi convocada para a seleção Juvenil e fora eleita a melhor jogadora do Campeonato Mundial de Vôlei Juvenil daquele ano. A jovem jogadora foi apontada por diversos técnicos e pessoas envolvidas no meio do vôlei como grande promessa do esporte no Brasil, o que lhe rendeu a convocação para a seleção adulta, no mesmo ano de 2001. No auge de sua ascensão, no início de 2002, Jaqueline teve uma contratura no joelho, que acabou por deixar a pernambucana numa mesa de cirurgia para tratar a contusão. Ficou por volta de seis meses sem jogar, recuperando-se. Depois desse período, voltou a treinar e no 2º dia após sua volta, torceu novamente o mesmo joelho e mais uma vez foi submetida a uma cirurgia. Jaqueline também teve complicações com a circulação sanguínea de sua mão (uma trombose com possibilidade de amputação do braço), o que a afastou mais ainda das quadras, deixando-a, inclusive, de fora do Campeonato Mundial de Vôlei Adulto de 2002, dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingos (2003) e dos Jogos Olímpicos de Atenas (2004).

No fim de 2004, já recuperada, porém sem ritmo de jogo, Jaqueline transferiu-se para um clube no Rio de Janeiro, o Rexona/Ades. Depois de uma temporada jogando no clube, a ponteira, que por falta de ritmo estava no banco de reservas, terminou na titularidade do time e conseguiu sua convocação para a seleção brasileira em abril de 2005. Em 2005, no Grand Prix de Voleibol de 2005, foi apontada como estrela da seleção de José Roberto Guimarães, se tornando a jogadora mais completa do time. No ano de 2006, Jaqueline conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de Vôlei, sendo eleita pela crítica, a melhor brasileira do campeonato.

Em 2006/2007, Jaqueline mudou-se para Itália defendendo Monte Schiavo/Jesi. Em julho de 2007, às vésperas dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, Jaqueline, titular da seleção brasileira, foi pega no exame anti-doping. A acusação tinha origem de um exame feito durante as finais dos campeonato italiano, no mês anterior. Jaqueline foi suspensa preventivamente durante 60 dias. Nesse período, houve audiências para se esclarecer o fato, e a atleta usou como defesa o fato de ter tomado um chá para celulite, que tinha a substância sibutramina - proibida para atletas. Na primeira decisão do julgamento, foi dada uma punição de 9 meses para Jaqueline, o que significava a ausência da atleta em grande parte das competições de 2008 e a volta às vésperas dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Em 18 de setembro de 2007, após ser investigado tudo que a atleta utilizava, Jaqueline mudou sua defesa sobre o caso. O argumento foi que o produto que tinha como componente a sibutramina era o CLA da IntegralMed, remédio que a atleta tomava com receita médica para queimar gordura (o chá, usando como argumento inicial, era realmente natural). Em junho (mesmo mês em que a atleta fez o exame que acusou o doping), o Comitê Olímpico Brasileiro foi informado sobre a suspensão das atividades da empresa Integralmédica S/A, fabricante do CLA, por contaminação de produtos pela substância. Como Jaqueline estava na Itália e não recebeu a informação, continuou a utilizar o remédio. Com isso, foi feita uma nova avaliação sobre a pena a ser aplicada e houve uma redução de 9 para 3 meses, e como Jaqueline já estava suspensa desde julho (a suspensão prévia contou como punição oficial), foi liberada para jogar.

Assim, Jaqueline transferiu-se para o Murcia na Espanha para jogar a temporada 2007/2008, onde conquistou o campeonato espanhol. Em 2008, Jaqueline regressou à seleção, participando da conquista do Grand Prix, e da inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, que consagrou essa geração do vôlei feminino como a segunda equipe na história a conseguir vencer todos os jogos na fase de classificação por 3 sets a zero (a primeira foi a equipe japonesa). Na semifinal, a equipe encarou as campeãs Olímpicas de 2004, as chinesas, e com dois aces seguidos de Jaqueline, o Brasil venceu por 3 a 0 e chegou à sua primeira final Olímpica. Na disputa pela medalha de ouro, o Brasil levou a melhor e venceu a equipe norte-americana, terminando a competição sem disputar nenhum tie-break, perdendo apenas um set, exatamente na final. Nesse mesmo ano, Jaqueline retorna à Itália, dessa vez para jogar pelo Scavolini/Pesaro na temporada 2008/2009, sob o comando de José Roberto Guimarães, consagrando-se campeã italiana e melhor jogadora da final do campeonato. No ano seguinte (2009), retorna ao Brasil para defender sua atual equipe, o Sollys/Osasco, onde tornou-se penta campeã brasileira.

Em agosto de 2012, depois de uma campanha irregular na 1ªfase e impecável na 2ª fase, a Seleção Brasileira de Voleibol Feminino conquistou a 2ª Medalha de Ouro nos Jogos Olimpícos de Londres. Jaqueline, ponteira titular, tornou-se Bicampeã Olímpica de Vôlei, entrando para a história do voleibol mundial. Na final olímpica, novamente diante das norte-americanas, Jaqueline foi considerada a melhor jogadora em quadra (MVP), além de ter sido a maior pontuadora do confronto, com 18 pontos.

Características[editar | editar código-fonte]

Jaqueline

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