Karl Marx E A Concentração Economica
Trabalho Escolar: Karl Marx E A Concentração Economica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FilipeNogueira • 27/5/2014 • 1.059 Palavras (5 Páginas) • 884 Visualizações
Karl Marx e a concentração econômica
Quando falamos em economia, podemos entender e estudar fatores relacionados a processos de produção, a acumulação, a circulação e a distribuição de riquezas; Esses fatores ao longo do processo histórico da sociedade assumiram posições variadas, as quais são responsáveis pela situação econômica moderna; Estes fatores moldaram a economia, criaram conceitos que foram utilizados por diversos pensadores ao longo do processo evolutivo do sistema econômico da sociedade.
O assunto CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA, embora seja um termo bastante amplo no ponto de vista econômico, faremos aqui algumas abordagens em torno do pensamento “Marxista”; pensamento este, reconhecido mundialmente como sendo envolto pela ideologia da “Luta de Classe”.
Sob este ponto de vista e partindo do princípio da teoria econômica “Marxista”, a “CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA”, simplesmente, e não querendo esgotar as argumentações em torno do assunto, seria a concentração exercida por uma classe política dominante e sob a guarda de um Estado detentor da violência organizada e defensor deste sistema. Este estado, segundo consta, seria proprietário das relações de produção CAPITALISTA sob dominação BURGUESA e sob a aparência de uma democracia burguesa que Marx denominava de “democracia vulgar”.
Marx acreditava que esta concentração econômica exercida pelo Estado seria de forma despótica e seria uma acumulação não alcançada por meios legais; entretanto, ele se contradita, pois desde o Manifesto Comunista, o seu projeto de organização da sociedade também se manifesta de forma totalitária.
O Estado, então, segundo Marx estaria forçosamente praticando a concentração econômica através da Burguesia; Esta detentora dos meios de produção estaria fomentando a “Mais Valia” e o conhecido “Exército de reserva”. A Mais Valia seria o excesso de produção gerador de um excesso de capital proporcionado pelo trabalho do proletariado; E o “Exercito de Reserva” seria a massa de trabalhadores desempregados que estariam à disposição das forças de produção em caso de uma eventual demissão coletiva de trabalhadores descontentes.
Desta forma podemos perceber que nesta época, por volta do ano de 1800, já existiam problemas econômicos os quais eram discutidos por políticas concretas, envolvendo tributos, moeda, comércio e preços, etc... . Sob este ponto de vista, Karl Marx, expressa no MANIFESTO COMUNISTA(1848) a real insatisfação da classe dos operários com a concentração econômica da classe burguesa.
Partindo deste princípio Marx acreditava que o surgimento da Burguesia não seria o fim do processo evolutivo econômico, mas sim o início, e que o proletariado, “classe nascida da Burguesia” completaria o processo e “tornaria racional a sociedade” através da força de seus sindicatos.
Para tanto, Marx acreditava em uma possível tomada dos meios de produção, assim como do capital burgueses pelo proletariado, isto, segundo seu manifesto deveria ser feito através das armas e da violência, pois ele acreditava que a força utilizada pelo “Estado Burguês” para submeter o proletariado somente poderia ser derrotada através da força das armas pelo proletariado.
Assim, a sociedade, segundo Marx só se tornaria racional através da libertação do proletariado pelos comunistas, estes até então, segundo eles, dotados de uma doutrina científica. Desta forma, a economia, passaria de burguesa de propriedade privada à estatizada e centralizada nas mãos do Estado. No seu ponto de vista, Marx acreditava que o sistema de crédito, os meios de comunicação, os transportes, assim como “o trabalho obrigatório para todos” estariam em mãos do Estado.
Portanto, o modelo comunista centraliza-se no PODER TOTAL DO ESTADO, onde não existiriam mais luta de classes, extinguindo assim a própria dominação de classes. Marx preocupou-se em fundar uma organização mundial para difundir os ideais comunistas; entretanto sua intenção foi em vão passando ele mesmo a desistir de tal objetivo, pois os Estados que se formavam optavam pela forma de organização socialista. Em suma, o Comunismo se apresentou, sem desconsiderar seu valor social e analítico para as formas de governos e economias, como uma utopia.
Não seria mais do que justo considerarmos que Marx, mesmo após sua intentona utópica, tinha razão, pois a concentração econômica é lei de existência do Capitalismo;
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