LARAIRA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14ed.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1932.
Por: janaaa123 • 27/10/2019 • Resenha • 1.102 Palavras (5 Páginas) • 281 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA
COLEGIADO DE GEOGRAFIA
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
JANAINA PAIXÃO PEREIRA
RESENHA CRITICA
LARAIRA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14ed.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1932.
A obra de Roque de Barros Laraira, Cultura um conceito antropológico, de 1932, é dividida em duas partes, na primeira parte ele procura tratar da criação do conceito de cultura que é muito amplo e que vem gerando diversas discussões. No início do texto a uma discussão a respeito de costume de diferentes povos entre relatos de importantes teóricos como Heródoto, Marco Polo e o padre José de Anchieta nesse último pode ser destacado a surpresa com os costumes da tribo tupinambá e o posicionamento de um teórico sobre a mesma tribo, por um fato que mostrou um relato, um grande exemplo de relativismo cultural rebatendo assim o comentário do padre. Ao longo dos tempos as tentativas para tentar explicar as diferenças entre os povos e seus costumes e sobre as diversas teorias. Como uma teoria a qual diferenciava a cultura diferente entre diferentes continentes a partir das condições climáticas que afetam os diferentes continentes.
Entretanto, o autor cita que a diferença após a exposição dos relatos diferentes costumes ao redor do mundo e até mesmo as diferentes regiões de um mesmo país e como elas não podem ser explicada nem pelo determinismo biológico nem pelo determinismo geográfico.
Ao longo dos anos, passaram a existir conceitos ao quais formos nos alimentando contra diversos povos acerca da sua identidade, reduzindo esses danos e como brasileiros culpamos nossos antepassados para justificar os costumes que são adquiridos ao longo da vida e dizemos que são inatos, essa forma de pensar é chamada de determinismo biológico.
Na antropologia nenhum dos seus discursos utilizam DNA para explicar o conceito de cultura e nem a ação dos indivíduos que utilizam do DNA para explicar as suas ações perante aos outros povos.
O antropólogo Felix defende que qualquer criatura colocada em condições de aprendizado pode adquiriu aspectos de outras culturas ou até mesmo ser introduzida em outra cultura. Também na questão de gênero segundo Laraira embora a anatomia se diferencie em algumas culturas homens e mulheres tem papeis comumente iguais distribuídos no meio da cultura como investidos em outro. No final do capitulo tem se um resumo acerca do processo de enculturação que significa o indivíduo e ações se relacionam através do aprendizado.
O determinismo geográfico uma teoria desenvolvida entre e o final do século XIX e início do século XX e influenciou diversos pesquisadores principalmente geógrafos, essa teoria por sua vez defendia que o clima influenciava os indivíduos que nasciam em determinados lugares. No entanto essa teoria foi refutada no ano de 1920, pelos antropólogos que apresentaram fatos que comprovaram que pode existir diferentes culturas no mesmo espaço físico. A partir dessas explicações de fácil entendimento encerra as discursão acerca do conceito de cultura partindo do determinismo biológico e geográfico. No entanto, deve-se ressaltar que existe pessoas que se baseiam ainda nessas teorias.
Dede o final do século XVIII o termo cultura vem ganhando significado, no entanto a ideia de cultura surgiu com John look, em seu ensaio acerca dos pensamentos humanos que refutou as ideias acerca de princípios e verdades inatas depois de look vários outros autores tentaram definir cultura. O conceito atual de cultura foi definido por Tylor, que definiu como sendo todo comportamento aprendido, independente de uma transição genética, e deve-se ressaltar que o homem é o único ser que possui cultura. Além de conceituar Tylor ainda mostrou que cultura é um objeto de estudo sistemático possui regularidades e causas. Tylor propõem ainda uma escala antropológica que colocaria os povos europeus nos extremos e as tribos em outro. O autor ressalta que para compreender Tylor é necessário se transportar para seu tempo e os impactos científicos que o período sentia. No decorrer do texto o autor ainda fala a partir da ideia de outros teóricos que a cultura segue o seus próprios caminhos ao longo do tempo.
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