LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
Tese: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 060902 • 22/10/2014 • Tese • 4.468 Palavras (18 Páginas) • 248 Visualizações
Para formar bons leitores e escritores é necessário o conhecimento das formas de escrita e dos diferentes gêneros textuais.
O trabalho a seguir mostra como entender e identificar na leitura e na produção de texto estes diferentes gêneros.
a) Concepção de leitura: é a captação das idéias do autor, sem levar em conta a experiência e o conhecimento do leitor, a interação autor-texto-leitor com propósitos constituídos sociocognitivo-interacionalmente. O foco é o autor e suas intenções, e o sentido está centrado no autor.
b) Estratégia de leitura: essa concepção de leitura é o que põe em foco o leitor e seus conhecimentos, é o que da sentido e significado ao que se lê, usa se mecanismo para criar hipóteses e antecipações em relação ao texto.
c) Leitura e produção texto: o leitor desempenha o papel ativo, este artigo defende o argumento de que a compreensão da leitura não é orientada pelas marcas gráficas do texto e sim pelo que elas têm a dizer e pelo modo que o leitor interpreta. A intenção do autor implica o que o texto tem para dizer e o leitor produz o sentido, que transforma, mas quem inicia o processo é o texto.
A concepção de leitura se resume em entender o que o autor quer transmitir, sem ao menos o leitor ter alguns conhecimentos. O texto vem representar a vivencia do autor-texto-leitor e reconhecer o sentido das palavras e da produção.
A estratégia de leitura é um mecanismo usado para cativar a leitura e criar antecipações em relação ao texto.
A leitura e produção de sentidos são a onde o leitor interpreta a intenção do autor.
Como enfrentar esses novos desafios, incentivando nossos alunos a ler mais, ou melhor, a gostar de ler, este é o assunto que vem sendo tratado no artigo.
Devemos deixar claro aos alunos a importância do ler, fazer e ser prazerosa a ação da leitura, alguns estudos afirma que se houver maior clareza com o material didático a leitura torna-se mais fácil de ser assimilado. Fica claro também que a leitura apesar de ser reconhecida universalmente não é igual para todos, houve alguns momentos diferentes. Algumas pesquisas mostram como era o aprender a ler em épocas passadas, entre o último século XIX e as primeiras décadas do século XX, uns dos métodos usados eram apoiar-se aos livros de “enciclopédias”, outro método era o próprio professor que usava os textos na memorização de leitura em voz alta.
Em 1921 quando surge Narizinho de Monteiro Lobato para escolas primarias torna-se algo mais leve, provocando o prazer de ler.
Os anos 20 e 30 faz do livro um instrumento de consulta, pesquisa e também de recreação.
Na metade dos anos 70 surge uma nova geração de escritores para crianças e jovens, neste momento também volta os gêneros não escolares, por exemplo, jornal, revista, os quadrinhos propaganda etc.
Biblioteca de classe é vista como uma grande oportunidade de uma educação moderna renovada. Desde 1984 mostra-se que algum autor já vem problematizando as praticas de ensino conhecidas como tradicionais. Os acervos de classe imaginados como substitutos das bibliotecas escolares, veio possibilitar também o trabalho com o romance e novelas, causando a interação do aluno com o livro e expor a diversidade de gostos, interesses, opiniões, critérios, formas de ler e atribuir sentido ao texto. A prática da leitura é a formação de um bom leitor que se articula e sabe desenvolver com qualidade as suas experiências de leitura. Existe uma sociabilidade entorno do livro, menos marcada pela obrigação do simples ler e sim pelo gosto pessoal de ler.
A biblioteca de classe traz uma diferente realidade escolar. Existe uma proposta de alguns governos estaduais, para que, cada sala de aula venha a ter sua biblioteca de classe, assim, facilitando o ensino-aprendizagem.
Resumindo a biblioteca de classe quer trazer outras formas de interação do leitor, trazendo a aproximação entre professor e aluno, um espaço também interativo aonde pode se ler de tudo e compartilhar as mais diversas experiências, e buscar informação.
Mas mesmo com todos esses esforços hoje isso ainda não acontece como deveria, pois muitas escolas ainda não têm esse espaço para o conhecimento. Contudo, a biblioteca traz o leitor a descobrir um mundo cheio de emoções, aventuras, a uma mistura de sentimentos e formação de idéias e ideais. A biblioteca de classe deve ser implantada em todas as salas de aula, com isso traz benefícios a toda à escola, auxiliando os professores e alunos a um ensino-aprendizagem mais dinâmico e eficaz.
DEFINIÇÃO DE GENERO TEXTUAL E OS ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM UM GENERO.
A linguagem é uma forma de interação entre as pessoas, através delas expressa seus pensamentos e transmitem informações. Nesse processo de interação verbal são produzidos os discursos que estão presentes tanto na vida pessoal como social. Os discursos se manifestam por meio dos textos, orais ou escritos. Uma das funções da escola é proporcionar aos alunos condições de acesso ao conhecimento linguístico, propiciando um conhecimento da língua que lhe permita compreender e produzir discursos orais, ser um leitor fluente e critico interagir verbalmente de forma apropriada e usar fluente e critico interagir verbalmente de forma apropriada e usar multifuncionalmente a escrita. Os gêneros textuais se apresentam como praticas sócio-historicas, surgem relacionados com as necessidades e atividades sócio-culturais, com as inovações tecnológicas e possuem vinculo forte com a vida cultural, apresentam-se como maleáveis e dinâmicos.
Podem ser identificados a partir de algumas características comuns, com estrutura do texto, temas abordados e contexto de circulação do texto.
Exemplo gêneros: lírico, épico, dramático, narrativo moderno, fabula, poema, texto teatral, relato de experiência, cientifica, seminário de debate, artigo de opinião, carta, bilhete, anuncio, história em quadrinhos, conto, romance, bula, inquérito policial, resenha, edital concurso, carta eletrônica, aulas virtuais, sermão, jornais etc.
Gênero textual retirado da revista Veja
Crime na casa do horror, como o monstro de Cleveland conseguiu durante uma década, esconder, estuprar e torturar três mulheres duas delas sequestradas na adolescência.
Gênero narrativo: narra-se um fato que passe a informação.
“Quero agradecer
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