LUMINOTÉCNICA - NOVAS TENDÊNCIAS.

RESUMO:

A busca por produtos mais eficientes e com maior durabilidade tem levado os fabricantes a aumentarem seu portfólio de soluções, investiram muito em novas tecnologias, consequentemente surgiram no mercado uma variedade de lâmpadas e de luminárias de alto rendimento luminoso. A dimensão da variedade podem ser vistas nos diversos tipos de lâmpadas que estão à disposição no mercado, que podem ser utilizadas em instalações industriais e residenciais, entre as principais: Incadescente, fluorescente econômica, multivapor metálico, a vapor de sódio, a vapor de mercúrio, mista, halógenas e os Led’s, que estão sendo considerado as novas tendências em iluminação industrial e residencial, sendo cada vez mais utilizado nos projetos de luminotécnica, devido ao grande efeito luminoso que causa e o baixo consumo de energia, primordial para os dias de hoje.

PALAVRAS-CHAVE: Novas tendências. Led’s. Tecnologia. Luminotécnica.

1 INTRODUÇÃO

O crescimento tecnológico vem transformando o modo de se iluminar os ambientes nos últimos anos. Apesar de tais mudanças serem mais visíveis em residências e áreas comerciais, estão também ocorrendo em indústrias de todos os portes e segmentos de mercado. Na indústria a busca é por iluminações com potencial de reduzir o consumo de energia e aumentar o nível de luminosidade, proporcionando aos funcionários melhores condições de trabalho, consequentemente os índices de produtividade aumentam. Para alcançar estes objetivos é necessário elaborar um projeto luminotécnico especifico para cada situação, com capacidade de economizar, aumentar a segurança e as condições dos funcionários nas devidas áreas de trabalho. Existem diversos fatores a serem considerados a fim de proporcionar custos mais baixos. Oportunidades de economia estão presentes na escolha do conjunto lâmpadas e luminárias, na definição de sua altura de fixação, nos automatismos de comando (sensores de presença, temporizadores e sensores de iluminação), na distribuição dos circuitos elétricos, no aproveitamento da iluminação natural e na localização dos interruptores para atender às necessidades de iluminação do local e de seus usuários.

2 LUMINOTÉCNICA

O ponto de partida para um projeto de iluminação é definir o nível de iluminância que possui exigências de acordo com a atividade desenvolvida. Iluminância (iluminamento) (E), é a razão entre o fluxo luminoso, recebido por uma superfície, pela área desta superfície, sendo medida em lux (lx). No Brasil quem determina os valores de iluminância médias mínimas é a norma ABNT NBR 5413 – Iluminância de Interiores. Na definição do valor ideal de iluminância é necessário ter em mente mais do que a quantidade de luz, um adequado projeto deve fornecer luz de qualidade, pois se trata de um fator que influencia no resultado da atividade desenvolvida, podendo melhorar ou piorar o desempenho do funcionário. Para garantir a correção da iluminação, é preciso realizar uma verificação prática, por meio da medição do nível de iluminação, utilizando um luxímetro e comparando com os valores apresentados na norma para sanear qualquer dúvida quanto à qualidade da iluminação.

Fator de utilização é a razão do fluxo útil, isto é, aquela que incide efetivamente sobe o plano de trabalho para o fluxo total emitido. O fator de utilização depende da distribuição de luz da luminária, do rendimento da luminária, da reflexão do teto, paredes e planos de trabalho, do fator do local (K) e da distribuição das luminárias no ambiente. O fator local (K) é definido por:

K = l . b / hm (l + b)

l: Comprimento do local

b: Largura do local

hm: Altura da montagem da luminária (distância da fonte de luz ao plano de trabalho).

Para se iniciar um projeto luminotécnica devemos ter como base a seguinte sequencia de cálculos práticos de iluminação interior:

1) Escolha criteriosa do tipo de lâmpada e luminária adequada ao local.

2) Escolha do iluminamento (E), de acordo com a NBR 5413 ou NR 15.

3) Cálculo do fator local (K).

4) Determinação do fato de utilização (ɳ), como auxilio dos valores fornecidos pelo fabricante. Observar os índices de refletâncias, indicados por três algarismos.

5) Determinação do fator de Determinação (d). Cálculo de fluxo total (ɸt) à partir da expressão:

ɸt = S . E / ɳ . d

6) Determinação do número de luminárias através de:

N = ɸt / ɸ

Sendo ɸ ( Lm) o fluxo de cada luminária.

Atualmente, existem muitos programas luminotécnicos informatizados que efetuam com precisão todos os cálculos necessários e proporcionam de forma rápida e bastante segura os resultados qualitativos e quantitativos para um determinado nível de iluminação desejado.

2.1 TENDÊNCIAS EM ILUMINAÇÃO

De acordo com a revista Exame uma das invenções mais importantes da história só poderá ser vista em museus dentro de alguns anos. A lâmpada incandescente, inventada por Thomas Edison em 1879, terá a venda proibida em diversos países do mundo até o final do ano. No Brasil, a eliminação será gradual até 2017. Isto devido ao consumo de energia, pois as lâmpadas incandescentes convertem apenas 5% da eletricidade consumida em luz – o restante é eliminado em forma de calor. Desta vez a tendência em iluminação é lâmpada de LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz) gastando um décimo da energia de uma incandescente e tem maior durabilidade, chegando até 40 anos. Um estudo calcula que, dentro de oito anos, a tecnologia LED passará dos atuais 7% de participação no mercado mundial de iluminação para 50%.

O que dá sustentação à idéia de que as lâmpadas mais eficientes vão se espalhar pelo mundo é o retorno financeiro. Ao aderir, os consumidores gastam menos com energia. Os leds são a grande promessa do futuro no que diz respeito à iluminação em geral. Empresas vêm trabalhando em prol de um ambiente inteligente em iluminação LED, com níveis ajustados de acordo com a luz natural disponível e até mesmo com a localização das pessoas