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Lepra

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Por:   •  15/3/2014  •  Tese  •  1.689 Palavras (7 Páginas)  •  329 Visualizações

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Hanseniase

A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária.

Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.

Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumenta e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões.

Diagnóstico: consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.

Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas.

Tratamento: e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura.

Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico.

Importante saber:

Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível.

Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase.

“Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido).

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:

A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

Febre Tifoide

Febre tifoide tifoide . É uma doença infectocontagiosa causada pela ingestão da bactéria Salmonella typhi em alimentos ou água contaminada.

Trata-se de uma forma de salmonelose restrita aos seres humanos e caracterizada por sintomas proeminentes, sendo endêmica em países subdesenvolvidos.

Causas:

O gênero Salmonella corresponde a uma bactéria, do tipo bacilos gram-negativos e anaeróbios facultativos, pertencentes à famíliaEnterobacteriaceae. Possuem metabolismo aumentado em comparação com outras bactérias.

A Salmonella typhi não é propriamente uma espécie, mas sim a designação comum do serotipo Salmonella enterica typhi (S.entericasubespécie typhi), que inclui várias outras subespécies que não causam esta doença. O serotipo Salmonella enterica paratyphi causa uma doença semelhante, a febre paratifóide.

O período de incubação é entre 1 a 3 semanas, geralmente 2. As bactérias são ingeridas e quando chegam ao lúmen intestinal invadem um tipo especializado de célula do epitélio do órgão, a célula M, por mecanismos de endocitose ou invasão direta, passando depois à áreas subserosas. Aí são fagocitadas por macrófagos, mas resistem à destruição intracelular. Como estas células linfáticas são altamente móveis, são transportadas para tecidos linfáticos por todo o corpo, como gânglios linfáticos, baço, fígado, pele e medula óssea. A sua disseminação é inicialmente pela linfa, e depois sanguínea.

Sinais e sintomas:

Como a maioria das bactérias gram-negativas, possuem lipopolissacarídeos (LPS) na membrana celular, que atuam como fortes indutores de resposta imunitária, podem causar vasodilatação em todo o corpo, choque séptico e.

Sintomas na primeira semana2 :

Febre alta (40 graus);

Forte diarreia;

Mal estar;

Tosse seca1 ;

Dor de cabeça1 ;

Dor de barriga.

Outros sintomas que ocorrem a partir da segunda semana são2 :

Abdômen sensível;

Agitação motora;

Manchas rosadas pelo corpo (roséola);

Inchaço do fígado e baço1 ;

Constipação intestinal1 ;

Fezes com sangue;

Calafrios;

Confusão mental;

Delirium;

Humor instável;

Sangramento do nariz;

Exaustão;

Fraqueza

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