Limitações do avião e piloto

LIMITAÇÕES DO AVIÃO E PILOTO

São cada vez maiores, os números de acidentes envolvendo as limitações do avião, muitas vezes cometidos por pilotos irresponsáveis e com pouca experiência. Para coibir esse tipo de atitude, as fiscalizações deveriam ser mais presentes na categoria mais invisível de todas, a formação de pilotos.

É preciso considerar, antes de tudo, os aspectos psicológicos que levam os pilotos comportarem-se dessa maneira. A maturidade está diretamente ligada aos acidentes, por serem pilotos jovens, pensam que nada vai acontecer ou que vai ficar com a impunidade, por terem excesso de confiança e pouca responsabilidade. Esses pilotos tem a incapacidade de questionar e analisar de forma racional e inteligente, o perigo que a falta de senso critico deles traz para a aviação e para sociedade, pois, além de colocarem a própria vida em risco, também colocaram vidas de passageiros e pessoas em solo em jogo, podendo causar um desastre.

Todos os aviões são limitados por pesos, velocidades e fatores de carga. Sendo que, se os limites forem ultrapassados, as aeronaves podem sofrer deformações permanentes ou até rupturas das partes principais, provocando assim um acidente aéreo grave e matando centenas de pessoas. Para resolver esses problemas, algumas coisas deveriam ser primeiramente mudadas. Começando pela formação profissional dos pilotos, tirando a parte teórica de quatro meses dos aeroclubes e escolas e deixando-a sobre responsabilidade das faculdades, pois tem o curso de CRM e com duração mínima de três anos e meio, assim não comparando a formação de um piloto de ensino superior com piloto formado em aeroclubes ou escolas de aviação. Os órgãos de fiscalizações aéreas deveriam ser mais severas e rigorosas sobre essas instituições que são responsáveis pelas formações de pilotos, e não ficarem apenas fiscalizando aeroportos.

Portanto, quando começarem as fiscalizações de uma forma preventiva e correta, e a formação profissional dos pilotos começarem a serem feitas pelas faculdades, os números desses tipos de acidentes causados pelos limites ultrapassados dos aviões diminuirá. O regime dos órgãos de fiscalizações em nosso país, ainda está longe daquilo que é ideal.

PLANEJAMENTO DE VOO

O número de acidentes aeronáutico por falta de planejamento de voo vem sendo cada vez mais comum no País. Este tipo de erro está diretamente ligado à falha humana, em que o piloto é o principal responsável pelo planejamento de navegação, consumo de combustível, rota a ser voada, altitude de voo, proa, rumo verdadeiro, etc.

Todo voo tem que ter um planejamento adequado e é primordial para a segurança operacional. No entanto, com a deficiência ou até mesmo a ausência do planejamento constitui para o aumento de acidentes causado por esse tipo de falha. Dados revelam que 10,28% dos acidentes aeronáuticos do Brasil, são por falta de planejamento de voo. Perdendo apenas para os acidentes de erro humano, que somam 58,23%, e acidentes causados por falha de equipamento, que somam 20% das falhas. Muitas vezes, esses acidentes acontecem pelo piloto agir sob forte pressão, de voos marcados na última hora ou por medo do patrão dispensá-lo, caso ele não fizer