Logística Reversa Na Copa
Trabalho Escolar: Logística Reversa Na Copa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sidoka • 21/4/2014 • 3.366 Palavras (14 Páginas) • 390 Visualizações
Objetivo
O Objetivo deste trabalho é mostrar como funciona a Logística Reversa e abordaremos como ela será realizada na Copa de 2014.
Logística
Segundo BALLOU, logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. Fundamentalmente a logística possui uma visão holística, onde esta administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações.
Logística Reversa
Segundo Guarnieri et al. (2006), logística reversa é o gerenciamento da cadeia de suprimentos que envolvem a reutilização de bens no processo de produção, a fim de gerar retorno econômico para a empresa e de reduzir os danos ao meio ambiente.
A preocupação da Logística Reversa é fazer com que o material, sem condições de ser reutilizado, retorne ao ciclo produtivo ou para o de outra indústria como insumo, evitando uma nova busca por recursos na natureza e permitindo um descarte ambientalmente correto. Parece simples e inteligente, mas o processo ainda não funciona bem.
É um processo que pode ser dividido em várias etapas: envolve compra e venda, devolução de mercadoria por motivo de desistência ou de defeito e, finalmente, se preocupa com o destino de um produto ao final de sua vida útil.
Para Stock (1992, p73): “Logística reversa em uma perspectiva de logística de negócios, o termo refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura ...”
E segundo Leite e Brito (2006,p.4), “Logística reversa é o gerenciamento da cadeia de suprimentos que envolvem a reutilização de bens no processo de produção, a fim de gerar retorno econômico para a empresa e de reduzir os danos ao meio ambiente.”
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (estabelecida pela lei nº 12.305 de 02/08/2010), a logística reversa pode ser definida como:
“Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.
A logística reversa pode, portanto, ser entendida como a área da logística empresarial que visa equacionar os aspectos logísticos do retorno dos bens ao ciclo produtivo ou de negócios através da multiplicidade de canais de distribuição reversos de pós-venda e de pós-consumo, agregando-lhes valor econômico, ecológico, legal e de localização.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Depois de 21 anos de discussão no Congresso foi sancionada, em 2010, a Lei nº 12.305/2010 que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), com uma série de medidas voltadas para a destinação correta dos resíduos pós-consumo no Brasil. Bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sócias e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.
Prevê a chamada “responsabilidade compartilhada”, que envolve sociedade, empresas, prefeituras e governos municipais, estaduais e federais na gestão do resíduo. A política propõe a criação de sistemas de logística reversa, que obriga fabricantes, distribuidores e vendedores a garantirem a coleta, a reciclagem e a destinação ambiental correta de resíduos após o consumo. As cooperativas de catadores de materiais recicláveis foram incluídas na PNRS como agentes fundamentais para atuar em parceria com as empresas.
Principais características e objetivos
• Aumento obrigatório da coleta, tratamento e destinação adequada de resíduos sólidos;
• Fechamento obrigatório de todos os lixões até 02/08/2014 e aplicação de recursos públicos na construção de aterros sanitários modernos, onde serão admitidos apenas resíduos não recicláveis;
• Os municípios terão que apresentar planos de gestão de resíduos sólidos para receberem verbas federais e terem acesso a linhas de financiamento diferenciadas;
• Implantação obrigatória de programas de logística reversa com responsabilidade compartilhada dos fabricantes de produtos, de embalagens, varejo e setor público (agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleo lubrificante, lâmpadas fluorescentes, produtos eletrônicos);
• Aumento do número de cooperativas de catadores de materiais recicláveis e sua inclusão nos programas de logística reversa e nos planos de gestão de resíduos sólidos;
• Implantação da coleta seletiva de resíduos sólidos nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 (38% do total dos resíduos sólidos urbanos);
• Aumento e consolidação dos Pontos de Entrega Voluntária – PEVs;
• Garantia de compra dos materiais recicláveis das cooperativas;
• Melhorar o relacionamento entre a indústria e o varejo na gestão dos resíduos sólidos;
• Aumento do investimento em educação ambiental.
Proposta de acordo setorial
Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) pode ser feita a união entre os diversos stakeholders na busca de soluções para o incremento da reciclagem, formando a coalizão de 22 associações setoriais representando produtores, importadores, usuários e comerciantes, com apoio do Cempre, da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Para todas as categorias de insumos cobertos pelo acordo (papel e papelão, plástico, alumínio, aço, vidro e embalagem longa vida), a análise aponta vantagens econômicas na produção a partir de material reciclado, em termos de custos com energia e insumos. Essas vantagens
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