Lubrificantes Industriais
Exames: Lubrificantes Industriais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: iris024 • 5/5/2014 • 1.353 Palavras (6 Páginas) • 369 Visualizações
Sumário
Breve Histórico da Corrosão----------------------------------------------- pág. 06
História da Lubrificação----------------------------------------------------- pág. 09
Lubrificação Industrial------------------------------------------------------- pág. 12
Atrito------------------------------------------------------------------------------ pág. 19
Desgaste------------------------------------------------------------------------ pág. 24
Lubrificação e Lubrificantes------------------------------------------------ pág. 26
Organização da Lubrificação---------------------------------------------- pág. 28
Plano de Lubrificação------------------------------------------------------- pág. 29
Conclusão---------------------------------------------------------------------- pág. 33
Bibliografia--------------------------------------------------------------------- pág. 34
Anexo---------------------------------------------------------------------------- pág. 35
SALVADOR
SETEMBRO/2009
BREVE HISTÓRICO DA CORROSÃO
Conceito e Importância da corrosão:
Corrosão é a deterioração dos materiais, especialmente metálicos, pela ação eletroquímica do meio.
Através do processo corrosivo, o material metálico passa da forma metálica, energeticamente metaestável, a forma combinada (forma iônica), energeticamente mais estável, resultando em desgaste, perda de propriedades, alterações estruturais, etc.
A corrosão é um processo que corresponde ao inverso dos processos metalúrgicos de obtenção do metal e pode ser esquematizada, de acordo com a Ilustração 1:
Ilustração 1
As reações de corrosão são espontâneas. Enquanto na metalurgia adiciona-se energia para o processo de obtenção do metal, na corrosão observa-se a volta espontânea do metal a forma combinada, com a conseqüente liberação de energia. Este ciclo é denominado de “ciclo dos metais”, o qual é mostrado na ilustração.
Ilustração 2
O Ciclo dos Metais.
O estudo da corrosão envolve conhecimento de vários campos da ciência, dentre os quais podem ser destacados:
química;
eletroquímica;
metalurgia;
termodinâmica;
físico-química;
cinética Química e Eletroquímica
Os Processos corrosivos estão presentes em todos os locais e a todo instante da nossa vida diária. Assim, a deterioração de automóveis, eletrodomésticos, estruturas metálicas, instalações industriais, etc. São problemas com os quais o ser humano se depara a todo instante.
Sendo a corrosão um processo espontâneo, poder-se-ia prever que a maioria dos metais seria imprópria a utilização industrial. Esta utilização é, no entanto, possível graças ao retardamento da velocidade das reações, que se consegue entre outras formas pelos fenômenos de lubrificação, polarização e passivação, os quais, associados aos processos de proteção, proporcionam a utilização econômica e segura dos materiais metálicos.
Dos processos de proteção anticorrosiva utilizados, a lubrificação é um dos mais importantes se considerados os aspectos de viabilidade técnica e econômica e extensão de sua aplicação.
Em termos de quantidade de material danificado pela corrosão, estima-se que uma parcela superior a 30% do aço produzido no mundo seja usada para reposição de peças e partes de equipamentos e instalações deteriorados pela corrosão.
Sob o ponto de vista de custo, estima-se em 3,5% do Produto Interno Bruto do dispêndio com a corrosão em países industrializados.
A importância do estudo da corrosão está, portanto, consubstanciada em:
viabilizar economicamente as instalações industriais construídas com materiais metálicos;
manter a integridade física dos equipamentos e instalações industriais;
garantir a máxima segurança operacional, evitando-se paradas operacionais não programadas e lucros cessantes;
garantir a máxima segurança industrial, evitando-se acidentes e problemas de poluição ambiental.
HISTÓRIA DA LUBRIFICAÇÃO
Começou no Egito Antigo, com a necessidade de “transportar” colossos e blocos para a construção Esfinges e Pirâmides. Como a lubrificação era desconhecida, os egípcios utilizavam galhos de árvores para arrastar e puxar os trenós com aproximadamente 60 toneladas de blocos. A função dos galhos de árvores (roletes) era reduzir o atrito de deslizamento entre o trenó e o solo, transformando-os em atrito de rolamento.
Em 2006 a.C. foi encontrado o 1º vestígio de lubrificação nas rodas do trenó que pertenceu a Ra-Em-Ka (Rei do Egito), comprovado por análise que o lubrificante era sebo de boi ou de carneiro. Após esta descoberta concluiu-se que no Antigo Egito utilizou-se este sebo como lubrificante em baixo dos trenós, para facilitar o deslizamento.
De 776 a.C. – 393 d.C. celebrava-se na Grécia os primeiros Jogos Olímpicos, uma tradição que se seguiu de 4 em 4 anos. Uma das modalidades desta Olimpíada era a corrida de Bigas, que também tinham seus eixos lubrificados por gordura animal.
Em 200 d.C. os romanos também utilizaram as Bigas como meio de transporte, que por sua vez também eram lubrificadas por gordura animal.
Na Idade Média,
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