Lubrificantes industriais
Tese: Lubrificantes industriais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: bobi159 • 27/10/2014 • Tese • 2.159 Palavras (9 Páginas) • 560 Visualizações
Lubrificantes Industriais
Disciplina: Manutenção Industrial
Professor: João Cândido Fernandez
Grupo 16: Daniel Granzoto Rolim 511421
Gustavo Mikio Hernandez 410624
Yuri Alan Arruda Pereira 411167
Conceito e objetivos da lubrificação
A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir uma substância apropriada entre superfícies sólidas que estejam em contato entre si e que executam movimentos relativos. Essa substância apropriada normalmente é um óleo ou uma graxa que impede o contato direto entre as superfícies sólidas.
Quando recobertos por um lubrificante, os pontos de atrito das superfícies sólidas fazem com que o atrito sólido seja substituído pelo atrito fluido, ou seja, em atrito entre uma superfície sólida e um fluido. Nessas condições, o desgaste entre as superfícies será bastante reduzido.
Além dessa redução do atrito, outros objetivos são alcançados com a lubrificação, se a substância lubrificante for selecionada corretamente:
· menor dissipação de energia na forma de calor;
· redução da temperatura, pois o lubrificante também refrigera;
· redução da corrosão;
· redução de vibrações e ruídos;
· redução do desgaste.
Lubrificantes
Os lubrificantes podem ser gasosos como o ar; líquidos como os óleos em geral; semi-sólidos como as graxas e sólidos como a grafita, o talco, a mica etc.
Contudo, os lubrificantes mais práticos e de uso diário são os líquidos e os semi-sólidos, isto é, os óleos e as graxas.
Classificação dos óleos quanto à origem
Quanto à origem, os óleos podem ser classificados em quatro categorias: óleos minerais, óleos vegetais, óleos animais e óleos sintéticos.
Óleos minerais- São substâncias obtidas a partir do petróleo e, de acordo com sua estrutura molecular, são classificadas em óleos parafínicos ou óleos naftênicos.
Óleos vegetais- São extraídos de sementes: soja, girassol, milho, algodão, arroz, mamona, oiticica, babaçu etc.
Óleos animais- São extraídos de animais como a baleia, o cachalote, o bacalhau, a capivara etc.
Óleos sintéticos- São produzidos em indústrias químicas que utilizam substâncias orgânicas e inorgânicas para fabricá-los. Estas substâncias podem ser silicones, ésteres, resinas, glicerinas etc.
Aplicações dos óleos
Os óleos animais e vegetais raramente são usados isoladamente como lubrificantes, por causa da sua baixa resistência à oxidação, quando comparados a outros tipos de lubrificantes. Em vista disso, eles geralmente são adicionados aos óleos minerais com a função de atuar como agentes de oleosidade. A mistura obtida apresenta características eficientes para lubrificação, especialmente em regiões de difícil lubrificação.
Alguns óleos vegetais são usados na alimentação humana. Você é capaz de citar alguns?
Os óleos sintéticos são de aplicação muito rara, em razão de seu elevado custo, e são utilizados nos casos em que outros tipos de substâncias não têm atuação eficiente.
Os óleos minerais são os mais utilizados nos mecanismos industriais, sendo obtidos em larga escala a partir do petróleo.
Características dos óleos lubrificantes
Os óleos lubrificantes, antes de serem colocados à venda pelo fabricante, são submetidos a ensaios físicos padronizados que, além de controlarem a qualidade do produto, servem como parâmetros para os usuários.
Os principais ensaios físicos padronizados para os óleos lubrificantes encontram-se resumidos na tabela a seguir.
Tipo de ensaio
O que determina o ensaio
Viscosidade
Resistência ao escoamento oferecida pelo óleo. A viscosidade é inversamente proporcional à temperatura. O ensaio é efetuado em aparelhos denominados viscosímetros. Os viscosímetros mais utilizados são Saybolt, o Engler, o Redwood e o Ostwald.
Indice de viscosidade
Mostra como varia a viscosidade de um óleo conforme as variações de temperatura. Os óleos minerais parafínicos são os que apresentam menor variação da viscosidade quando varia a temperatura e, por isso, possuem índices de viscosidade mais elevados que os naftênicos.
Desnidade relativa
Relação entre a densidade do óleo a 20°C e a densidade da água a 4°C ou a relação entre a densidade do óleo a 60°F a densidade da água a 60°F
Ponto de fulgor (flash point)
Temperatura mínima à qual pode inflamar-se o vapor de óleo, no mínimo, durante 5 segundos. O ponto de fulgor é um dado importante quando se lida com óleos que trabalham em altas temperaturas.
Ponto de comustão
Temperatura mínima em que se sustenta a queima do óleo.
Ponto de mínima fluidez
Temperatura mínima em que ocorre o escoamento do óleo por gravidade. O ponto de mínima fluidez é um dado importante quando se lida com óleos que trabalham em baixas temperaturas.
Resíduos de carvão
Resíduos sólidos que permanecem após a destilação destrutiva do óleo.
Graxas
As graxas são compostos lubrificantes semi-sólidos constituídos por uma mistura de óleo, aditivos e agentes engrossadores chamados sabões metálicos, à base de alumínio, cálcio, sódio, lítio e bário. Elas são utilizadas onde o uso de óleos não é recomendado.
As graxas também passam por ensaios físicos padronizados e os principais encontram-se no quadro a seguir.
Tipo de ensaio
O que determina o ensaio
Consistência
Dureza relativa, resistência
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