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MARIA: MÃE DA IGREJA E ÍCONE DA IGREJA

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Por:   •  9/9/2013  •  10.409 Palavras (42 Páginas)  •  1.127 Visualizações

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FACULDADE DE TEOLOGIA “CARDEAL EUGÊNIO SALES”

CURSO DE TEOLOGIA

MARIA: MÃE DA IGREJA E ÍCONE DA IGREJA

MARIA DAS GRAÇAS MEDEIROS

CAICÓ – RN

2008

MARIA DAS GRAÇAS MEDEIROS

MARIA: MÃE DA IGREJA E ÍCONE DA IGREJA

Monografia apresentada à Faculdade de Teologia “Cardeal Eugênio Sales”, da Diocese de Caicó-RN, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Teologia, sob a orientação do Padre Carlos Henrique de Jesus Nascimento.

CAICÓ-RN

2008

Medeiros, Maria das Graças

Faculdade de Teologia “Cardeal Eugênio Sales” – RN, 2008

Monografia de Graduação em Teologia – Faculdade de Teologia “Cardeal Eugênio Sales” – RN

Orientador: Padre Carlos Henrique de Jesus Nascimento (Graduado em Teologia e Exegese Bíblica).

TERMO DE APROVAÇÃO

MARIA DAS GRAÇAS MEDEIROS

MARIA: MÃE DA IGREJA E ÍCONE DA IGREJA

Monografia aprovada como requisito avaliativo parcial para obtenção do título de Bacharel pela Faculdade de Teologia “Cardeal Eugênio Sales”, pela seguinte

Banca Examinadora

Examinadores

Orientador

1º Examinador

¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬2º Examinador

3º Examinador

CAICÓ-RN

2008

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter proporcionado a graça de concluir este curso que foi um grande passo nas conquistas realizadas.

À Faculdade de Teologia “Cardeal Eugênio Sales” através do Professor Carlos Henrique de Jesus Nascimento, pela atenção e pela eficiente orientação com que me conduziu para a construção deste trabalho.

Aos meus pais, pela compreensão e pelo apoio durante a participação no curso e na realização deste projeto final.

À amiga -------------, por partilhar dos momentos importantes de formação. 

”Maria- a mulher da Bíblia- é a expressão mais acabada desta dignidade e desta vocação. De fato, o ser humano, homem ou mulher, criado a imagem e semelhança de Deus, não pode realizar-se fora da dimensão desta imagem e semelhança”.

João Paulo II

RESUMO

Este trabalho tem como finalidade, apresentar um estudo sobre Maria, destacando-a como Mãe e ícone da Igreja. É importante ressaltar que a presença de Maria em todos esses anos de cristianismo é forte, embora poucas sejam as referências na Sagrada Escritura, especificamente no Novo Testamento. Nele, Maria está presente em três momentos essenciais: na Encarnação, na Páscoa e no Pentecostes. O evangelista Mateus menciona o nome de Maria só nos dois primeiros capítulos. No capítulo 1, a genealogia de Jesus, o Messias que nasceu de Maria virgem. “A virgem está grávida, dará a luz um filho que será chamado de Emanuel”. No capítulo 2 fala da homenagem dos Magos que entraram na casa e viram o menino com sua mãe Maria... Sem o Evangelho segundo Marcos, a imagem de Jesus seria mais pobre. Marcos, ao descrever a cena do encontro de Jesus com seus familiares, não menciona o nome de Maria. “Olha, tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram”. (3,31-35) Lucas, no seu Evangelho, não sendo testemunha ocular, inspira-se na tradição dos que assistiram e que estiveram a serviço da palavra, da mensagem evangélica. No seu Evangelho, no relato da anunciação, menciona o nome de Maria quatro vezes. Também quatro vezes no relato da visita à sua prima Isabel (cap.1). No relato do nascimento de Jesus, o nome de Maria é mencionado três vezes e, no texto da circuncisão e apresentação, uma vez. Lucas dedicou a Maria um único momento na vida pública de Jesus e sem lhe mencionar o nome (8,19-21). Nos Atos dos Apóstolos é citado o nome de Maria com algumas mulheres e os apóstolos reunidos no Cenáculo, em Jerusalém, esperando a vinda do Espírito Santo. (1,12-14) A exemplo de Mateus, Lucas ocupa os dois primeiros capítulos de seu Evangelho no relato da infância de Jesus. Nestes capítulos ele pode contar com informações orais e documentos já escritos. O Evangelho segundo João, considerado mais uma reflexão teológica do que uma narrativa da vida de Jesus, narrando a festa das Bodas de Caná, faz referência à Mãe de Jesus sem mencionar o seu nome (2,1-5). Junto à cruz de Jesus estavam sua mãe, duas mulheres e João, o discípulo amado. Nem aqui o evangelista mencionou o nome de Maria, até no próprio ato em que Jesus a ofereceu como mãe ao discípulo amado (19,25-27). À luz da revelação que se plenifica em seu filho Jesus, Maria é ícone do sentido penetrante da história, sentido que dá a sensibilidade escatológica do advento. Maria está presente na vida cristã pela sua inserção no mistério inteiro de Cristo. Maria cria espaço para que o mistério escondido (Ef 3, 5) deixe de ser sinal indicativo para se

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