MINHA INFÂNCIA NA ESCOLA

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOCIA

SAMANTA

MEMORIAL DE FORMAÇÃO

Piumhi

2013

SAMANTHA

MEMORIAL DE FORMAÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Psicologia da Educação: Desenvolvimento e Aprendizagem. Educação Sociedade e Práxis Educativa. Politícas Públicas na Educação Básica. Teoria e Prática do Currículo. Prática Pedagógica Interdisciplinar: Escola e Sociedade. Seminário Interdisiplinar II.

Professores Carlos Eduardo Gonçalves, Lisnéia RAmpazo, Raquel Franco Ferronato, Samira Kfouri, Edilaine Vagula, Vilze Vidotti, Rosely Montagnini, Bernadete Strag e Fábio Luiz da Silva.

Piumhi

2013

INTRODUÇÃO

Sou aluna do curso de pedagogia, e neste memorial, vou contar histórias da minha vida, partindo de fatos que deixaram marca positivas e negativas. Falar também um pouco da minha experiência acadêmica, e o que me levou a escolher o curso de pedagogia, contar sobre meus objetivos e como desejo alcançá-lo. E finalmente como podemos ver a relação entre nossa história de vida, a acadêmica.

 

MINHA INFÂNCIA NA ESCOLA

Acredito que falar da minha caminhada de formação acadêmica sem fazer uma abordagem do início da minha vida escolar, fará com que meu trabalho fique completamente descontextualizado, pois tenha plena convicção que tudo começou quando adentrei pela primeira vez uma escola.

Lembro-me com alegria da minha infância, acredito ter sido o melhor período da minha vida, pelo menos até agora, pois quem sabe outros virão.

Minha infância passou-se em Piumhi, onde aos quatro anos pela primeira vez fui matriculada em uma escola, contudo eu não gostava de ficar na escola. Realmente foi um grande problema para a minha mãe, que todos os dias me levava e tinha que trazer-me de volta, pois se ela me deixasse lá, eu fugia e voltava pra casa.

Passei muitos dias sem frequentar a escola, uma vez que minha mãe além do trabalho de casa tinha mais filhos, meus irmãos, para cuidar, o que a impedia de ficar comigo na escola, sendo assim acabará ficando em casa, essa fase se estendeu até a primeira série do ensino fundamental, quando fui estudar em outra escola onde tive a oportunidade de conhecer a professora Tia Fatinha, que com seu jeito amigo e carinhoso, conseguiu me conquistar, para que eu permanecesse na escola e me sentisse bem em estar em ali, em contato com tantas outras crianças.

Sempre tive imenso gosto pela língua portuguesa. Leitora nata, amante das histórias em quadrinhos de Maurício de Sousa, os famosos “gibis da Turma da Mônica”, o meu processo de aprendizado de leitura, não aconteceu na escola, na fase da alfabetização, como é comum, na maioria das crianças. Aprendi ler aos cinco anos, ainda em casa. Nessa época, já escrevia muitas palavras que também foram ensinadas por minha mãe, por isso ate hoje sou muito grata a toda minha família que me apoio no inicio dessa caminhada tão importante e onde toda o auxilio conta muito para o desenvolvimento das crianças.

Minha vida na escola foi simples, sem grandes emoções, mas com muito aprendizado. Tive muitas colegas, conheci alguns amigos, que até hoje fazem parte do meu rol de amizades. Mas foi quando fiz a quarta-série do ensino fundamental, que de verdade tomei amor pela escola e tudo que lá aprendi. Nessa etapa, tive uma professora por nome Ana Lúcia, que era uma mãezona. Amiga, companheira, solidária, uma professora de mão cheia, Até hoje ela é minha amiga.

Concluído o ensino fundamental I, é chegado o momento de grandes mudanças, o ingresso no ensino fundamental II, quando tudo fica muito diferente. O professor único para todas as disciplinas é substituído por vários, um para cada matéria, e tem horário, tantas matérias diferentes, tem até inglês. Misericórdia, como conviver com tantas diferenças. No início, fiquei amedrontada, perdida em meio a tão bruscas mudanças. Eu uma garotinha de apenas dez aninhos, no meio de tudo isso. Mas, como tudo na vida passa, o medo e a ansiedade passaram, é quando surgem então as novas amizades, as brincadeiras, o entrosamento com os novos professores, a amizade de muitos, a repreensão e a severidade de outros, o excesso de atenção por outros, foi nesse tempo, que conheci o meu ídolo, o mais querido, o mais amado, o mais especial de todos eles, o inesquecível professor Adilson, que foi meu mestre durante o ensino fundamental II e também foi fonte de inspiração para a escolha do curso de letras.

 

ENSINO MÉDIO – A HORA DA DECISÃO

O ensino médio foi mais uma época maravilhosa da minha vida escolar, passando por tantas transformações a escola me ajudou a me encontrar e me posicionar em meio a um mundo novo que se formava a minha volta. Muitos medos, afinal nesse momento havia grandes expectativas sobre meu futuro, havia grandes amores, amizades inabaláveis, realmente foi uma experiência fantástica.

Já nessa época eu trazia comigo uma paixão por ensinar, trazida do ensino fundamental ainda, mas foi cursando o ensino médio que eu tive certeza daquilo que queria ser pelo resto de minha vida – Educadora, e essa certeza nasceu do contato com a professora Regina, mulher extraordinária, mesmo lidando com adolescentes, por vezes apáticos, ela sempre conseguia despertar em nos o melhor. Professora da disciplina de português, ela sabia como prender minha atenção e alimentando minhas certezas – queria ser como ela.

A professora Regina tornou-se desde então pra mim exemplo de como devia ser um professor. Ela era dedicada, carinhosa, respeitadora, e tinha o dom, conseguia fazer toda a turma se envolver, não importasse o tipo de atividade que fossemos desenvolver, aberta ao dialogo, sempre permitiu que todas as ideias e pontos de vista fossem discutidos e por fim,