MONGE E O EXECUTIVO
Pesquisas Acadêmicas: MONGE E O EXECUTIVO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: PAOLA1994 • 27/3/2015 • 2.022 Palavras (9 Páginas) • 299 Visualizações
Referência Bibliográfica
- HUNTER, James C; O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da liderança. Editora Sextante, Rio de Janeiro. 2004
Resumo da obra
“O Monge e o Executivo”, livro de James C. Hunter, tornou-se rapidamente um grande fenômeno de vendas. Sua história contada de maneira simples e direta nos traz grandes ensinamentos sobre liderança que podem ser utilizadas tanto na vida profissional quanto na pessoal de seus leitores. Propõe uma mudança na maneira de ver e de ser líder.
O livro conta-se o desenrolar de um retiro num mosteiro beneditino, em que um executivo bem-sucedido, John Daily, resolve participar ao perceber seu declínio como chefe, pai e marido.
O retiro ocorre durante uma semana, e tem como objetivo discutir a liderança. Para surpresa de John, o retiro seria ministrado por um ex influente empresário americano que abandonou todo seu seu sucesso para se tornar frade e buscar um novo sentido para a vida. No decorrer da semana, os seis participantes aprendem a pirâmide básica da liderança, composta por Autoridade, Serviço e Sacrifício, Amor e Vontade, enfatizando a importância do equilíbrio e consciência do comportamento.
Para o frade discurssor, amor e liderança andam de mãos dadas, por isso ele ensina os princípios da paciência, bondade, humildade, respeito, abnegação (satisfazer as necessidades e não os desejos dos outros), perdão, honestidade e compromisso.
Os participantes terminam o retiro como novas pessoas com capacidade de recuperar suas crises pessoais e com grande potencial de sucesso pela frente. O leitor atento, se sente como houvesse participado do retiro, capaz também de aplicar os princípios da liderança e pronto para uma renovação de seu estilo de vida
A obra: O Monge e o Executivo, uma história sobre a essência da liderança
O livro “O Monge e o Executivo” narra as experiências de John Daily, um homem bem sucedido, casado há 18 anos com Rachel, pai de John Jr. e Sara, aparentemente viviam de maneira confortável e feliz. Porém sem que ele se desse em conta sua vida se desestruturou, com problemas no trabalho e em sua família.
Após uma conversa com o pastor, a pedido de sua esposa, John decide ir a um retiro espiritual sobre liderança de sete dias, onde encontra um ex-executivo que tinha desaparecido do mundo dos negócios há muito tempo. Tratava-se de Leonard Hoffman, que agora era um dos frades chamado de irmão Simeão e quem iria ministrar as aulas daquela semana.
No primeiro capítulo, As Definições, o autor aborda as definições de liderança que é “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”.Também foi mostrada a diferença entre poder e autoridade, enquanto poder é “a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer a sua vontade por causa de sua posição ou força mesmo que a pessoa preferisse não fazer”, autoridade é “a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal”.Foi mostrado também como cada uma das atitudes mostradas atrás são usadas, ora o poder, quando a situação exige-o,ou para colocar limites, ora a autoridade para influenciar e conseguir êxito.
Também foi percebido o perfil de cada um dos personagens através da fala e opiniões dadas.
O segundo capítulo, O Velho Paradigma, foi discutido sobre o comportamento das pessoas como numa abordagem psicológica, sobre as necessidades humanas que vão além do dinheiro, pois segundo o autor “não são as coisas materiais que nos trazem alegria na vida pois “os maiores prazeres da vida são totalmente grátis”.
Foi destacada a importância de que liderar é remover obstáculos, é facilitar a vida dos liderados, e por último, liderar é servir. Para que se possa servir é necessário suprir necessidades, por isso é preciso definir a diferença entre necessidade e vontade. “Uma vontade é simplesmente um anseio que não considera as consequências físicas ou psicológicas daquilo que se deseja”. Já uma necessidade é uma legítima exigência física ou psicológica para o bem-estar do ser humano”.
O terceiro capítulo, O Modelo,apresenta o novo modelo de liderança. Voltando à definição de liderança: é a capacidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente na busca de objetivos identificados como sendo para o bem comum.
Depois de muita conversa surge o questionamento de quem teria sido o maior líder de todos os tempos. “Não conheço ninguém vivo ou morto, que possa chegar perto de Jesus Cristo. Ninguém pode negar que Jesus Cristo influenciou bilhões, hoje e ao longo da história. Jesus simplesmente disse que para liderar você tem que servir. Jesus não usava o estilo de poder porque não tinha poder, ele influenciava o outro porque tinha autoridade” – foi a fala do Irmão Simeão. Foram citados vários personagens históricos que também usaram apenas a influência e foram mundialmente conhecidos e seguidos: Martin Luther King, Madre Tereza de Calcutá, Buda, São Francisco de Assis, Gandh.Também nesse capítulo é proposto um modelo de liderança, chamado de Modelo de Segurança.
No quarto capítulo, O Verbo, na conversa entre John e Simeão é abordada a relação entre liderança e religiosidade. Segundo irmão Simeão, “todos nós somos religiosos. Todos nós temos alguma espécie de crença a respeito da origem, natureza e finalidade do universo. Nossa religião é simplesmente nosso mapa, nossos paradigmas, as crenças com que respondemos às difíceis questões existenciais. Tudo na vida é relacional, tanto verticalmente para Deus quanto horizontalmente para o próximo”.É falado sobre os vários tipos de amor descritos na Bíblia, dentre eles, o agapé, que os gregos usavam para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. É o amor da escolha deliberada. Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra ágape, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento amor.Também é feito o seguinte paradoxo entre autoridade e liderança e o amor ágape:
Autoridade e Liderança
Amor Ágape
Honesto, confiável
Paciência
Bom modelo
Bondade
Cuidadoso
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