Manifestação dos movimentos sociais nas áreas públicas
Artigo: Manifestação dos movimentos sociais nas áreas públicas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: euuu • 12/6/2013 • Artigo • 473 Palavras (2 Páginas) • 666 Visualizações
O acordo foi resultado de uma audiência de conciliação realizada na tarde desta quarta-feira (12) que, ao longo de quatro horas, discutiu com representantes das secretarias estadual e municipal de transportes e integrantes do movimento pela redução da tarifa alternativas que possibilitassem o fim das manifestações.
Além do encontro com Haddad e Alckmin, que será cumprida pelo promotor de habitação e urbanismo, Mauricio Lopes, a audiência definiu ainda formação de uma comissão que discutirá com o poder público nestes 45 dias a composição da tarifa do transporte coletivo, como impostos e outros tributos.
Nesse tempo, porém, os movimentos sociais poderão fazer manifestações em outros espaços públicos, como o parque do Ibirapuera.
Indagado sobre a possibilidade de não haver acordo após a suspensão do reajuste, o promotor declarou: "Caso os governos não queiram transigir na questão, estarão devolvendo a estes movimentos um protagonismo. Hoje assistimos a um gesto de boa vontade deles em devolver essa questão [sobre a redefinição tarifária] ao Estado. Mas não há nenhum compromisso de que efetivamente a tarifa baixará", admitiu. "De nossa parte, o quSobre as investigações dos protestos por parte da Polícia Federal, conforme anúncio feito hoje pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, o promotor se esquivou: "acho profundamente delicado comentar a declaração do ministro neste momento".
Procuradas, as assessorias de imprensa do prefeito Fernando Haddad e do governador Geraldo Alckmin informaram que ambos retornam de Paris no início da manhã desta quinta. A agenda pública do prefeito, no entanto, só deve ser divulgada por volta das 21h. Já a agenda de Alckmin, segundo o Palácio dos Bandeirantes, aponta agenda em Santos, no Guarujá e em São Vicente, na Baixada Santista, das 10h às 19h.
Movimento pede liberdade de "presos políticos"
O MP-SP também se comprometeu a contatar a Defensoria Pública do Estado para buscar uma solução aos manifestantes que seguem presos em função do protesto desta terça-feira (11).
O grupo foi indiciado por formação de quadrilha e dano ao patrimônio público e foi classificado pelos representantes de partidos como PSOL e do MPL, na audiência, como presos políticos. Eles pediram a "liberação imediata" dos presos --13, pelas contas dos movimentos--, mas o assessor especial da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) presente à reunião, Eduardo Dias Ferreira, explicou que os inquéritos com as ordens de prisão já haviam sido remetidos pelos delegados ao poder judiciário.
"Qualquer pedido de liberdade provisória depende de cada juiz", disse Ferreira.
Secretários não comparecem
Tanto o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, quanto o municipal de Transportes, Jilmar Tatto, não compareceram à audiência. Em seus lugares, enviaram, respectivamente, o secretário adjunto, Pedro Luís de Brito Machado, e o diretor de gestão econômico-financeira da SPTrans, Adauto Farias.
Além deles e de integrantes do MPL, também compareceram nomes do movimento negro, diretores do Sindicato
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