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Movimentos Sociais E Politicos Na America Latina E Brasil Nas décadas De 1950 E 1960

Trabalho Escolar: Movimentos Sociais E Politicos Na America Latina E Brasil Nas décadas De 1950 E 1960. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/8/2013  •  307 Palavras (2 Páginas)  •  2.649 Visualizações

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Após ditaduras e guerras revolucionárias, a América Latina trilha caminhos da

construção democrática. Enquanto a Colômbia vive uma guerra cujas

motivações perdidas se situam nos conturbados anos de 1950 e 1960, onde a

Cuba revolucionária desponta como paradigma, o México finalmente dá a

chance à alternância no poder após sete décadas de domínio do PRI e o

Paraguai ainda ensaia os primeiros passos pós-ditadura. Numa ponta, a

democracia atropelada e esgarçada, como nos casos da Argentina e do Peru.

Na outra, busca e esperança, como no Brasil de Lula. Temos uma nova versão

de populismo de “descamisados”, como na Venezuela, e a volta ao velho

populismo autoritário e sanguinário, como no Haiti. Temos, também, o bom

discípulo da globalização neoliberal dominante, como o Chile. E temos muita

crise, muita violência, muita desilusão. Estamos numa espécie de impasse no

enfrentamento da miséria, pobreza e desigualdade social. Nossa identidade

está em crise. Afinal, quem somos e qual nosso lugar neste planeta Terra?

Quais as alternativas diante da globalização para que a democracia crie entre

nós as bases de um desenvolvimento humano sustentável, com todos os

direitos humanos para todas e todos os latinoamericanos?

Uma questão emergente são os desencontros e brechas na relação entre

sociedade civil e institucionalidade política. Com a democratização, cresce em

importância a sociedade civil organizada, com novos atores sociais, novas

demandas e novas mediações. No processo, se produz um alargamento do

espaço público e acentua-se a desestatização da política. Mudam a cultura

política e as formas de organização e participação cidadã. Este fato gera

tensões no seio das próprias sociedades civis, na relação entre movimentos

sociais e organizações como as ONGs ou entre antigos e novos movimentos. A

vitalidade das sociedades civis contrasta com a endêmica crise do sistema

político e partidário e com o crescente descrédito nos políticos profissionais e

nas formas de representação. Fruto das políticas de desmonte e reajuste para

estar em sintonia com a globalização econômico-financeira, o próprio Estado

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