Manifestações Populares No Brasil
Casos: Manifestações Populares No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: juniorcb • 14/5/2014 • 2.968 Palavras (12 Páginas) • 365 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 5
4 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
APÊNDICES 9
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados 10
ANEXOS 11
ANEXO A – Título do anexo 12
INTRODUÇÃO
As manifestações sociais são questões envolvidas nesse trabalho destacando-se como fruto destes acontecimentos o fenômenos sociais, frente a ausência de soluções pacíficas das controvérsias instaladas e existentes, que poderão evidenciar de forma inequívoca que a democracia não esteja suficientemente instalada ou não esteja se desenvolvendo de forma adequada, devendo, então, serem revistos os paradigmas aplicados, os quais, porventura estejam sendo insuficientemente inadequados para o trato do requisito essencial da solução pacífica das controvérsias. Neste ângulo e sob este foco é que a presente pesquisa se aufere com o objetivo específico de fazer uma abordagem sobre as manifestações populares, evidenciando assim se tal fenômeno esta em conformidade construtiva efetiva ou de retrocesso democrático.
Nos objetivos gerais, serão abordadas as concepções das manifestações populares sobre diversos pontos de vista, bem como será evidenciado os principais motivos que tem desencadeado as manifestações as quais estão repercutindo não somente em nível nacional, como também, na esfera internacional. A princípio, imaginou-se que o objetivo dessas manifestações, as quais ganharam as ruas de várias cidades brasileiras, fosse único e exclusivamente o aumento tido por exagerado na tarifa do transporte coletivo urbano em algumas dessas cidades nacionais. Constatou-se, porém, aos poucos, que o horizonte dos objetivos dessas manifestações é bem mais extenso do que aquele anteriormente imaginado.
Partindo dessas questões, no primeiro capitulo segue uma sequência lógica de assuntos relevantes ao entendimento e da evolução das manifestações populares, destacando-se as principais repercussões destas manifestações e quanto as transformações geradas por estas manifestações.
Assim, busca-se compreender a flexibilização das manifestações populares, de forma a evidenciar suas principais potencialidades e fraquezas, observando a evolução a e a sua repercussão na sociedade atualmente, de maneira a chegar a uma conclusão lógica sobre o assunto tratado no presente estudo.
CAPITULO I
MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL
1 PONTOS DE VISTAS SOBRE AS MANIFESTAÇÕES POPULARES
A sociedade tem vivido um período de grandes transformações, caracterizado pelos acontecimentos sociais, que modificam consideravelmente a história da relação dos entes políticos e das pessoas quanto a sua legitimidade e legalidade no Brasil para o exercício do direito constitucional da liberdade de expressão de seu povo. Sendo esta liberdade necessária em qualquer país civilizado e democrático, podendo ser também constatada por via de manifestações pacíficas, pelas quais, os manifestantes expõem e pautam suas reivindicações no sentido de serem devidamente ouvidos em seus discursos onde demonstram os seus reais descontentamentos e objetivam assim, por direito, a pacífica solução das controvérsias crises expostas.
Consoante com o que afirma (VALLA, 1998) , quando diz que “toda crise, [...] permite que janelas até agora fechadas sejam abertas, e que, uma vez aberta a janela, seja possível ver o que antes não se enxergava”, as manifestações populares que sublevaram-se em alguns momentos do ano pretérito podem ser analisadas e contempladas sobre diversos pontos de vista.
A primeira delas, e a qual foi amplamente divulgada como uma das primeiras motivações para tais atos, é a conclusão de que o povo não se sente representado pelos políticos em geral, sejam eles de quaisquer esferas do poder. Este povo, que em um Estado democrático como o nosso é o detentor do poder e é quem legitima o governo, chegou ao corolário – de certa forma inevitável, dado o modo como os fatos sociais se apresentam atualmente – de que os governantes parecem viver em um “pedestal” de onde mantêm com seus eleitores um tipo de‘distância asséptica’; é como se o povo em si fizesse parte de uma outra realidade, e que apenas vagamente os governantes lembram que são estas as pessoas quem os coloca no poder (fato, aí sim, lembrado na época de eleições). Com efeito, tal distanciamento se mostra pelo resultado de tais manifestações: no auge da crise, nos momentos mais delicados (onde muitos temiam que os militares poderiam a qualquer momento tomar o poder, dado a insegurança civil que se instaurou), a nossa presidenta Dilma vai à televisão e anuncia um série de planos que pareceram suprir apenas de longe os anseios emanados de tais protestos. Parece, deste modo, que o governo “se faz de bobo”, já que, como dito acima, entre tantas outras coisas, o que o povo quer através de tais atos é exatamente mostrar que a classe política brasileira não está mais representando os desejos da população, isso se um dia chegou a representar.
Certamente àqueles que participaram das manifestações para a abertura democrática brasileira, nem de longe sonharam com o fato de que passados apenas 25 anos, já haveria gente propagando a tese de que dada a atual conjuntura, a “ditadura seria o melhor negócio”. Muito embora Ulysses Guimarães, um dos mais importantes políticos da redemocratização, tenha dito que “a única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas” , o que se percebe agora, depois de passada a euforia de tais manifestações, é a conclusão de que pouca coisa mudou (ou quase nada): o povo continua se sentindo não-representado, e os políticos continuam em seu pedestal; e o que é pior, agora o povo já não sabe mais o que fazer. Mas vai ter copa, temos o melhor futebol do mundo, e como disse novamente Ulysses: “Enquanto houver cachaça, samba, carnaval, mulata e campeonato
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