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Manobras E Efeitos De Avião

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Por:   •  19/9/2013  •  1.548 Palavras (7 Páginas)  •  849 Visualizações

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ESTÓIS

Estol significa perda de sustentação, e é usado na aviação para indicar a perda de sustentação que a asa produz, após ultrapassar o ângulo critico. Isto é, a perda do vetor sustentação que mantém o avião em voo nivelado.

Quando os filetes de ar que escoam no extradorso da asa se separam de seu perfil a pressão dinâmica que atuava no mesmo diminui, e consecutivamente a pressão estática aumenta, fazendo com que a sustentação diminua, ou desapareça.

Os filetes de ar criam um turbilhonamento enorme quando se separam do extradorso da asa em um voo horizontal, que aumenta muito o arrasto. Assim então, diminuindo momentaneamente a velocidade do avião. Logo depois, como a aeronave está sem sustentação ela começa a cair, e sua proa tende a cair mais rapidamente, pois tem um peso maior do que o resto da estrutura, e então sofre mais rapidamente o efeito da gravidade.

Recuperação

A recuperação de um estol é muito simples. O piloto deve somente picar o manche para o avião recuperar o ângulo de voo normal para suas asas começarem a produzir sustentação novamente, e aplicar motor (se a aeronave estiver em um estol sem motor) para o mesmo produzir torque para o voo.

E assim reduzir a potência e cabrar o manche gradualmente, para manter um voo nivelado, antes que a velocidade de voo aumente muito na descida que se estabelece, para não prejudicar a estrutura do avião.

PARAFUSOS

A manobra parafuso é caracterizada pelo movimento vertical e rotatório do avião, que começa no início do estol. É provocado pela diferença de velocidade que as asas adquirem quando um leme ou aileron é aplicado no início do estol. Esta manobra pode ser induzida ou acidental.

Quatro fatores podem iniciar um parafuso, são eles:

-Torque Motor: O avião tende a girar no sentido contrário à rotação da hélice. Este fator é mais perigoso em um estol com motor.

-Uso de Ailerons: Quando próximo ao estol, se aplicarmos aileron para qualquer lado a asa que abaixará produzirá mais arrasto, fazendo esta entrar em estol antes do que a outra.

-Incidência das Asas Diferentes: Alguns aviões têm a asa direita com um pouco menos de ângulo de ataque, para amenizar a influência do torque. Porém isso é um fator que faz a asa esquerda estolar antes do que a direita, por ter um ângulo de ataque maior.

-Curvas: O piloto deve tomar cuidado em uma curva para não estolar seu avião, pois nessa situação a aeronave terá muita inclinação, e por isso naturalmente uma asa estará mais rápida do que a outra, o que em estol inicia um parafuso.

Recuperação

A recuperação de um parafuso difere muito pouco da recuperação de um estol. O piloto terá primeiramente de cessar a rotação do avião, aplicando o leme contrário a mesma, e após proceder como a recuperação de um estol normal, adicionando potência e cabrando o manche.

Parafusos Chatos

Depois de algum tempo no parafuso normal, o avião com um centro de gravidade muito inclinado para trás tende a iniciar um parafuso chato, que é um parafuso com o eixo longitudinal do avião alinhado com o horizonte.

Este tipo de parafuso é muito mais perigoso, pois como o vento relativo está exatamente a 90º de seu eixo longitudinal, os comandos primários de voo perdem suas ações, o que impossibilita a recuperação da aeronave.

O único jeito de se recuperar de um parafuso chato é alterando o eixo gravitacional do avião. E para isso o piloto (se está sentado no banco de trás da aeronave) deve pular rapidamente para frente, alterando o peso da proa e fazendo com que o avião retorne ao parafuso normal, e possibilitando a recuperação da manobra.

O parafuso chato é sempre acidental, portanto não pode ser feito pelo piloto como demonstração.

A manobra parafuso não oferece perigo à estrutura do avião.

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VOO EM CURVA

O principio básico do voo em curva é de que a sustentação produzida pela asa deve ser maior do que o peso do avião. Pois os vetores que compõem a sustentação em uma curva são 2, e um deles é igual ao peso do avião (para manter o voo nivelado) e o outro é o que sustenta a força centrípeta produzida pela curva.

Força Centrípeta – É a força que qualquer objeto com massa produz ao girar em torno de um eixo. Ela aumenta com o peso e a velocidade, e diminui quando o raio da curva aumenta.

Quanto ao ângulo de inclinação:

- Quando se mantém a velocidade e se diminui a inclinação da curva, o raio da mesma aumenta.

- Quando se mantém o raio e se aumenta a inclinação, a velocidade aumenta também.

Quanto mais inclinada a curva, maior a sustentação produzida pelas asas, para manter a componente vertical da curva, que é a que sustenta o peso do mesmo.

Todo o avião tem uma limitação de curva. Seja esta pelo excesso de fator carga ou pelo fato de que a sustentação estaria além de suas possibilidades.

ERROS DE PILOTAGEM EM CURVA

Os erros de pilotagem que mais acontecem são a glissada e a derrapagem.

Glissada – O bico do avião escorrega para dentro da curva. Pois a sustentação não é suficiente para suportar o peso do avião. O avião perde altitude.

Derrapagem – O bico do avião está apontado para dentro da curva. Porém o avião em si derrapa para fora da curva pretendida. Também acontece quando se utiliza-se o leme antes de se começar a curva com o aileron.

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Cada avião possui um raio limite de curva, pois quanto maior a inclinação da curva maior é o arrasto produzido pelo avião. Esse é o motivo pelo qual se aumenta a potência de acordo com a inclinação.

Então com a máxima potência de um avião pode-se fazer uma máxima inclinação de curva. Cada avião possui sua inclinação máxima.

Porém esta varia com a altitude. Pelo fator do

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