Matematica No Cotidiano
Ensaios: Matematica No Cotidiano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aryana • 30/3/2014 • 1.772 Palavras (8 Páginas) • 360 Visualizações
O primeiro passo para contextualizar a matemática escolar é conhecer o contexto, o saber matemático do nosso aluno. O segundo passo é partir deste conhecimento, valorizando a bagagem de conhecimento de que o aluno já dispõe para, então, ampliar o mesmo. Respeitando este conhecimento, o professor desenvolve uma relação, um vínculo de cumplicidade com seu aluno que facilitara a construção de conhecimentos significativos, a educação para o saber e o saber fazer.
É fácil perceber a aplicação quase imediata de assuntos como porcentagem e calculo de juros na economia, por exemplo, ou da trigonometria, sempre presente e de aplicação direta na engenharia. Assim:
· A matemática está presente em nossas vidas desde uma simples contagem ou um simples troco até o seu uso em complexos computadores;
· Falar de matemática para um viver mais autônomo implica percebê-la como ferramenta para coordenar ideias, para dar consistência e argumentos, para alimentar duvidas, pois os números não falam por si;
· Necessitamos da matemática com instrumento intelectual para interrogarmos a realidade;
Superamos as dificuldades, herdadas da matemática tradicional quando ousamos encarar nossos medos, inovarmos através de diversos materiais, práticas e contextos coerentes e construirmos, no dia-a-dia, conceitos matemáticos concretos, significativos e contextualizados para nos mesmos e para nossos alunos.
Sabemos que essa realidade não será construída do dia para a noite. Podemos afirmar que acontecera, efetivamente, a partir de uma nova postura pedagógica que tenha como ponto de partida o respeito à individualidade sociocultural de cada aluno, passando por uma relação dialógica até chegar a alcançar uma visão de mundo mais ampla.
Postado por Maiara Becker às 07:29 Nenhum comentário:
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sexta-feira, 27 de abril de 2012
Exemplos para usar dentro da sala de aula
Geralmente, a matemática no currículo escolar esta voltada ao estimulo do raciocínio. Por isso, priorizam as regras, em detrimento da utilização cotidiana dos conceitos. A partir de uma série de atividades, eles buscam ampliar seu aspecto de ação, trabalhando conceito e raciocínio a partir de situações como:
· Latas de refrigerante – Um bom exemplo é usar latas de refrigerante para que os estudantes possam ter a noção de volume do produto. Os alunos comparam a quantidade presente nas latas com outras embalagens e verificam se há ou não diferença. Isso ajuda, por exemplo, a decidir que produto comprar no supermercado.
· Esportes – Tendo como gancho os jogos, podem-se levar os alunos para a quadra de esportes, o que permite ensinar figuras geométricas, medição, proporcionalidade, perímetro, alem da identificação das medidas oficiais e não oficiais.
· Tabela de jogos – Outro trabalho relacionado aos esportes é feito com tabelas dos jogos de futebol dos diversos campeonatos realizados anualmente, publicadas em jornais. Os docentes suprimem alguns resultados para que os estudantes possam calculá-los. Isso estimula o raciocínio e é o momento em que começamos a falar de números negativos. Essas situações são criadas para que os alunos tenham a percepção de uma leitura de tabela.
· Tempo – Os professores podem realizar atividades relacionadas à medição de tempo. Podem-se utilizar as grades de programação de TV, também publicadas em jornais. Os estudantes têm dificuldades de se planejar em função do horário, os professores podem estimular e ajudar na organização de um cronograma de estudos, assim, além de aprender a montar tabelas, trabalham com a divisão do tempo.
· Encartes de supermercado - Podemos trabalhar, ainda, com encartes de supermercado, o que possibilita combinar produtos, fazer operações fundamentais, abordar volume e peso, enfocar o custo. O professor pode fazer uma simulação de compras, na qual os alunos têm uma determinada quantia para gastar. Isso os obriga a fazer contas, alem de trabalhar com as prioridades de cada um, já que, nesse caso, é preciso fazer escolhas.
· Ludicidade – Adaptar jogos conhecidos dos alunos é outra estratégia para apresentar a matemática em sala de aula. Sem saber, eles usam a disciplina nesses jogos. Por ser uma atividade lúdica, acaba despertando mais o interesse.
Esses trabalhos servem para que os estudantes percebam que a matemática vai além do conteúdo curricular. O aluno tem que saber se expressar e lidar não só com os termos matemáticos, mas também com as outras áreas do conhecimento.
Postado por Maiara Becker às 15:40 Nenhum comentário:
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quinta-feira, 26 de abril de 2012
Refletindo sobre esse assunto
Um dos principais desafios da educação é desenvolver nos educandos a criticidade, a criatividade e ética, tornando-os autores conscientes de sua história pessoal e da coletividade, levando-as a compreender e transformar o mundo a sua volta.
A matemática é uma atividade social e, por isso, a matemática escolar não pode ser desvinculada do contexto sociocultural no qual estamos inseridos, cabendo ao professor resignificar o seu ensino através da mediação entre o conteúdo e as vivências cotidianas.
A possibilidade de contextualizar a matemática com o cotidiano do aluno é real. Tão real quanto o sentido que a disciplina terá para o mesmo, facilitando e priorizando a construção de conhecimento. Essa possibilidade serviu de eixo norteador e motivador.
A matemática da sala de aula e a do cotidiano necessita caminhar lado a lado para terem significação tanto para o professor quanto para o aluno. Muitos de nós, professores, somos frutos do ensino matemático tradicional centrado no quadro-giz e ainda possuímos
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