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Materiais E Equipamentos

Artigos Científicos: Materiais E Equipamentos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/10/2013  •  3.183 Palavras (13 Páginas)  •  870 Visualizações

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MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Disposições Gerais e Critério de Analogia E-AAA.01

1. DISPOSIÇÕES GERAIS

1.1 Todos os materiais a empregar nas obras serão novos, comprovadamente de primeira qualidade e satisfarão rigorosamente às condições estipuladas nestas Especificações "E", salvo disposição expressa e diversa estabelecida nos Serviços "S" específicos, cujas prescrições prevalecerão.

1.2 O CONSTRUTOR só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e aprovação da FISCALIZAÇÃO, a quem caberá impugnar o seu emprego, quando em desacordo com as Especificações.

1.3 Cada lote ou partida de material deverá, além de outras averiguações, ser comparado com a respectiva amostra, previamente aprovada.

1.4 As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, depois de convenientemente autenticadas por esta e pelo CONSTRUTOR, serão cuidadosamente conservadas no canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.

1.5 Obriga-se o CONSTRUTOR a retirar do recinto das obras os materiais porventura impugnados pela FISCALIZAÇÃO, dentro de 72 horas, a contar da Ordem de Serviço atinente ao assunto, sendo expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas Especificações.

2. CRITÉRIO DE ANALOGIA

2.1 Se as circunstâncias ou condições locais tornarem aconselhável a substituição de alguns dos materiais especificados neste Caderno, a substituição obedecerá ao disposto no itens subsequentes e só poderá ser efetuada mediante expressa autorização, por escrito, da FISCALIZAÇÃO, para cada caso particular e será regulada pelo critério de analogia definido a seguir.

2.2 Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia total ou equivalência se desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características exigidas na Especificação ou no Serviço que a eles se refiram.

2.3 Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia parcial ou semelhança se desempenham idêntica função construtiva mas não apresentam as mesmas características exigidas na Especificação ou no Serviço que a eles se refiram.

2.4 Na eventualidade de uma equivalência, a substituição se processará sem haver compensação financeira para as partes, ou seja, o PROPRIETÁRIO ou o CONSTRUTOR.

2.5 Na eventualidade de uma semelhança, a substituição se processará com a correspondente compensação financeira para uma das partes, o PROPRIETÁRIO ou o CONSTRUTOR, conforme contrato.

2.6 O critério de analogia referido será estabelecido em cada caso pela FISCALIZAÇÃO, sendo objeto de registro no "Diário de Obras".

continuação E-AAA.01

2.7 Nas Especificações, a identificação de materiais ou equipamentos por determinada marca implica, apenas, a caracterização de uma analogia, ficando a distinção entre equivalência e semelhança subordinada ao critério de analogia estabelecido conforme item anterior.

2.8 A consulta sobre analogia envolvendo equivalência ou semelhança será efetuada em tempo oportuno pelo CONSTRUTOR, não admitindo o PROPRIETÁRIO, em nenhuma hipótese, que dita consulta sirva para justificar o não-cumprimento dos prazos estabelecidos na documentação contratual.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Laboratórios - Exames e Testes E-AAA.02

1. REQUISITO

Os laboratórios que realizarem os exames e testes de materiais e equipamentos deverão estar credenciados pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, órgão subordinado ao Ministério da Indústria e Comércio e integrante do SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.

2. VERIFICAÇÃO

2.1 Compete ao CONSTRUTOR apresentar à FISCALIZAÇÃO o "Certificado de Credenciamento", atualizado, expedido pelo INMETRO, sem o que poderá a finalização considerar inaceitáveis os resultados dos exames e testes realizados por iniciativa do CONSTRUTOR

2.2 A apresentação do certificado que se reporta o item precedente será efetuada antes da realização dos testes e exames ou, guando muito, concomitantemente com os resultados desses exames e testes.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Abrasivos E-ABR.01

1. ABRASIVOS PARA PISOS ANTIDERRAPANTES

1.1 Os abrasivos empregados, quer por incorporação às argamassas e mesclas diversas, quer por esparzimento na superfície de pavimentações, poderão ser dos tipos relacionados nos itens a seguir.

1.2 CARBORUNDUM

Sob esta denominação comercial corrente será designado o Carboneto de Silício (SiC) em cristais de granulometria apropriada.

1.3 ÓXIDO DE ALUMÍNIO

Será constituído por cristais de alumina, de granulometria adequada, não sendo conveniente o uso de material de cor branca, indicadora de grande pureza.

1.4 FITAS ANTIDERRAPANTES

Vide E-ANT.01.

1.5 LIMALHAS DE FERRO

Serão constituídos por limalhas de granulometria adequada aglutinadas por resinas epóxicas, aplicadas em sulcos abertos na pavimentação, com discos de corte.

2. ABRASIVOS PARA ESMERILHAMENTO OU ACABAMENTO

2.1 Os abrasivos usados para aperfeiçoamento, esmerilhamento, lixamento ou polimento, quer aplicados em pó, quer integrados a pedras de esmeril serão, conforme a necessidade, especificados para cada caso particular.

2.2 Além dos tipos definidos, serão fixadas as seguintes denominações comerciais.

2.2.1 POTÉIA

Designação usual de óxido de estanho, finamente pulverizado.

2.2.2 SAL DE AZEDAS

Ácido oxálico granulado.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Acetato de Polivinila – PVA E-ACE.01

Emulsões e Soluções

1. EMULSÕES

As emulsões de acetato de polivinila, para efeito desta Especificação, são dispersões aquosas estáveis, de polímeros ou copolímeros de monômero PVA, obtidas por processo de polimerização em emulsão.

2. SOLUÇÕES

As soluções de acetado de polivinila, para efeito desta Especificação, são soluções orgânicas, de polímeros ou copolímeros do monômero PVA, obtidas por polimerização em solução.

3. APLICAÇÕES

3.1 ADJUVANTES

Conforme E-ACE.02.

3.2 COLAS

Conforme E-ACE.03.

3.3 TINTAS

Conforme E-TIN.01.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Acetato de Polivinila – PVA E-ACE.02

Adjuvantes

1. DEFINIÇÃO

Os adjuvantes de acetato de polivinila, para incorporação nas argamassas, são constituídos por emulsões conforme definido na E-ACE.01.

2. FABRICANTES/PRODUTOS

Consideram-se análogos os produtos fabricados por.

• Ciplak - Indústrias Químicas Ltda., sob a marca "Fixol";

• Denver Indústria e Comércio Ltda., sob a marca "Denverfix";

• Hey'Di do Brasil Impermeabilizações Ltda., sob a marca "Emulsão Adesiva Hey'di KZ";

• Montana S.A. Indústria e Comércio, sob a marca "Monta Fix";

• Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob a marca "Bianco";

• Rhodia S.A., sob a marca "Rhodopás 012-D".

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Acetato de Polivinila - PVA E-ACE.03

Colas

1. DEFINIÇÃO

As colas de acetato de polivinila, para fins diversos. são constituídas por emulsões e soluções, conforme definido na E-ACE.01.

2 FABRICANTES/PRODUTOS

Admite-se o emprego de produtos fabricados por:

• Alba Química Indústria e Comércio Ltda., sob as marcas "Cascorez", para montagem de móveis e "Cascorez Extra", para tacos e parquês.

• Henkel S.A. Indústrias Químicas, sob a marca "Ponal" para colagem de compensado, aglomerado, madeira maciça, tacos e parquês.

• Rhodia S.A., sob as marcas "Rhodopás-501 D" (emulsão) para tacos e carpetes, "Rhodopás-508 D" (emulsão) para azulejos e cerâmicas e "Ligaforte" (solução) para carpetes.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Aço E-ACO.01

Concreto Armado

1. NORMAS

As barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado obedecerão à EB-3/85 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado (NBR-7480).

2. CONDIÇÕES GERAIS

Para aceitação dos lotes de aço, o PROPRIETÁRIO exigirá a execução, pelo menos, dos ensaios de dobramento (item 6.2 da EB-3/85) e de tração (item 6.8.1 da EB-3/85). As condições de aceitação do lote seguirão as recomendações preconizadas no item 7 do referido normativo.

3. CARACTERÍSTICAS DE FIOS E BARRAS

Bitola Massa p/ un. de comprim. e tolerância

(kg/m) Valor nominal p/ cálculo

Fios Barras Massa

mínima

(10%) Massa

mínima

(6%) Massa

exata Massa

máxima

(6%) Área da

seção

(cm²) Massa p/

unid.de

comprim. Perím.

(cm)

3.2 - - 0.0586 0.0624 0.0661 0.080 0.0693 1.00

4 - - 0.0929 0.0988 0.105 0.125 0.100 1.25

5 5 0.141 0.147 0.157 0.166 0.200 0.160 1.60

6.3 6.3 0.233 0.233 0.248 0.263 0.315 0.250 2.00

8 8 0.354 0.370 0.393 0.417 0.50 0.40 2.50

10 10 - 0.586 0.624 0.661 0.80 0.63 3.15

12.5 12.5 - 0.929 0.988 1.05 1.25 1.00 4.00

- 16 - 1.47 1.57 1.66 2.00 1.60 5.00

- 20 - 2.33 2.48 2.63 3.15 2.50 6.30

- 25 - 3.70 3.93 4.17 5.00 4.00 8.00

- 32 - 5.86 6.24 6.61 8.00 6.30 10.00

- 40 - 9.29 9.88 10.50 12.50 10.00 12.50

A massa exata corresponde ao produto do valor da área exata definida pela série de Renard, por 7,85 kg/dm³.

continuação E-ACO.01

4. PROPRIEDADES MECÂNICAS EXIGÍVEIS DE BARRAS E FIOS DE AÇO DESTINADOS A ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO

Categoria Ensaio de tração (valores mínimos) Ensaio de

dobr. a 180 Aderência Dist. da

categoria

Resist.

Carac. de

escoamento

fyk (MPa)

(A) Limite de

resist.

fyk (MPa)

(B) Along.

em 10@ Diâm. do pino Coef. de

conform.

superfic.

mín p/@>10

nb Cor

(%)

p/ aço

cl. A (C)

p. aço

cl. B (mm)

@<20 (D)

@>=20

CA-25 250 1.20 fy 48 - 2@ 4@ 1.0 amarela

CA-40 400 1.10 fy 10 8 3@ 5@ 1.2 vermelha

CA-50 500 1.10 fy 8 6 4@ 6@ 1.5 branca

CA-60 600 1.05 fy - 5 5@ 1.5 azul

(E)

A) Valor característico do limite superior de escoamento: LE ou ???? da MB-4/77 - Material metálico - determinação das propriedades mecânicas a tração (NBR-6152) ou fy da NB-l/78 - projeto e execução de obras em concreto armado (NBR-6118)

(B) O mesmo que resistência convencional à ruptura ou resistência convencional à tração, conforme M(B-4/77 (NBR-6152), o símbolo LR ou ????;

(C) Bitola, definida em 3,4;

(D) As barras de bitola @>=32 das categorias CA-40 e CA-SO devem ser dobradas sobre pinos de 8@ (em mm)

(E) fst mínimo de 660 MPa.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Aço E-ACO.02

Estrutura Metálica

1. DEFINIÇÃO

1.1 Para efeito desta Especificação, será considerado aço para perfilados destinados à execução de estruturas de aço todo ferro forjável sem necessidade de tratamento, que satisfaça às especificações constantes dos normativos relacionados a seguir, convindo não confundir esse tipo de aço com o aço destinado ao concreto armado, especificado na E-ACO.01.

2. NORMAS

Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto haverá particular atenção para o disposto nas seguintes:

EB-782/85 Elementos de fixação dos componentes das estruturas metálicas (NBR-9971)

EB-1742/86 Aços para perfis laminados, chapas grossas e barras, usados em estruturas fixas (NBR-9763)

MB-4/77 Material metálico - determinação das propriedades mecânicas a tração (NBR-6152)

MB-5/88 Produto metálico - ensaio de dobramento semi-guiado (NBR-6153)

NB-14/86 Projeto e execução de estrutura de aço de edifícios - método dos estados limites (NBR-8800)

NB-143/67 Cálculo de estruturas de aço constituídas por perfis leves;

PB-347/79 Perfis estruturais de aço, formados a frio (NBR-6355)

PB-348/78 Perfis estruturais soldados de aço (NBR-5884)

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Aço E-ACO.03

Inoxidável

1. DEFINIÇÃO

Para efeito desta Especificação, entende-se por aço inoxidável o aço constituído por liga de alto teor de cromo e baixo teor de carbono, considerando-se como tais as ligas contendo mais de 10% de cromo e menos de 0,2% de carbono. Para atender a determinadas condições de trabalho, as ligas poderão conter, ainda, níquel, colômbio, titânio e molibdênio.

2. NORMAS

Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto, haverá particular atenção para o disposto nas seguintes:

EB-1402/83 Peças fundidas de aço inoxidável e de outras ligas resistentes à corrosão para uso geral (NBR-8092)

EB-1409/83 Peças fundidas de aço inoxidável e de outras ligas resistentes ao calor para uso geral (EBR-8093)

EB-1511/89 Produtos planos de aço inoxidável para aplicações estruturais (NBR-8579);

MB-1677/82 Aço inoxidável - determinação da suscetibilidade ao ataque intergranular com ácido oxálico (NBR-7408);

MB-1678/82 Aço inoxidável - determinação da suscetibilidade ao ataque intergranular com sulfato férrico - ácido sulfúrico (NBR-7409);

MB-1679/82 Aço inoxidável - determinação da suscetibilidade ao ataque intergranular com ácido nítrico (NBR-7410)

MB-1680/82 Aço inoxidável austenítico ao molibdênio - determinação da suscetibilidade ao ataque intergranular com ácido nítrico - ácido fluorídrico (NBR-7411);

MB-1681/82 Aço inoxidável - determinação da suscetibilidade ao ataque intergranular com cobre - sulfato cúprico - ácido sulfúrico (NBR-7412)

MB-1698/82 Aço inoxidável e ligas similares - determinação da suscetibilidade à corrosão por pite e por frestas em solução de cloreto férrico (NBR-7546)

NB-320/87 Elementos de fixação de aço inoxidável e aço resistente à corrosão (NBR-10065);

NB-602/78 Aços inoxidáveis e aços resistentes ao calor - seleção (NBR-6847);

PB-354/88 Produtos planos de aço inoxidável - classificação por composição química (NBR-5601);

PB-578/80 Aço inoxidável - tratamento térmico (NBR-6214);

PB-581/90 Propriedades mecânicas de produtos planos de aço inoxidável (NBR-6666);

PB-1210/85 Aços inoxidáveis - série padronizada (NBR-9246);

PB-1273/86 Produto plano laminado de aço inoxidável - embalagem e marcação (NBR-9764)

continuação E-ACO.03

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3.1 Para os casos em que se fizer necessária maior resistência à oxidação e à corrosão, serão usadas ligas do tipo 16-6, ou mais ricas, isto é, contendo mais de 16% de cromo e de 6% de níquel e menos de 0,13% de carbono.

3.2 Para os casos de agentes particularmente agressivos, tais como cloreto e outros sais halóides, será empregado, no mínimo, o tipo 18-8.

3.3 Na hipótese de temperatura elevada, serão adicionados elementos ditos estabilizadores, de preferencia o colômbio ou o titânio. O teor de colômbio será 10 vezes superior ao de carbono e, no mínimo de 0,7 a 1%. O teor de titânio será 5 vezes superior ao de carbono e, no mínimo, de 0,4 a 0,8%.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Aço E-ACO.04

Zincado - Chapas

1. DEFINIÇÃO

Esta Especificação considera chapa zincada (CE) a chapa fina de aço, de baixo teor de carbono, revestida em ambas as faces com uma camada de zinco, aplicada por imersão da chapa em banho de metal fundido ou por eletroposição.

2. NORMAS

Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto, haverá particular atenção para o disposto nas seguintes:

EB-167/81 Chapas de aço-carbono zincadas pelo processo semicontínuo de imersão a quente (NBR-7005)

EB-649/81 Chapas de aço-carbono zincadas pelo processo continuo de imersão a quente (NBR-7008);

PB-315/81 Chapas de aço-carbono zincadas pelo processo de imersão a quente - requisitos gerais (NBR-7013)

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3.1 O aço-base das chapas zincadas será de baixo teor de carbono.

3.2 No caso de condições corrosivas mais severas, as chapas zincadas serão produzidas com aço de composição química modificada, com adição de cobre.

3.3 As chapas zincadas receberão revestimento dos tipos A e C da EB-167/81 (NBR-7005), sendo o tipo A ou Comum para uso geral e o tipo C ou Especial para uso em condições mais severas ou guando se desejar maior duração da chapa, como no caso de calhas de águas pluviais.

3.4 O aço das chapas suportará dobramento transversal a 180 sem que haja ocorrências de trincas na face externa do corpo de prova, conforme EB-187/81 (NBR-7005).

3.5 O revestimento de zinco suportará um dobramento da chapa a 180 sem que haja ocorrência de fissura ou esfoliação da camada protetora, constatáveis à vista desarmada, conforme EB-167/81 (NBR-7005)

4. PADRÕES

As chapas zincadas poderão ser lisas ou corrugadas.

5 FABRICANTES

Admite-se o emprego de produtos fabricados por:

• Cia. Siderúrgica da Guanabara - COSIGUA;

• Cia. Siderúrgica Nacional.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Acrílico E-ACR.01

Calafetadores/Selantes

1. DEFINIÇÃO

Para efeito desta Especificação, calafetadores ou selantes acrílicos são os produtos obtidos pela polimerização de derivados acrílicos, principalmente dos ésteres do ácido acrílico e do ácido metacrílico.

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.1 São as seguintes as características técnicas dos calafetadores acrílicos:

• resistência ao fluxo, DIN 52454, perfil A, temperatura ambiente: inferior a 0,5 mm;

• variação de volume, DIN 53505: 19,3%;

• dureza Shore A, DIN 53505: após 4 semanas: 7, após 8 semanas: 10 e após 12 semanas: 17;

• alongamento até ruptura, DIN 53504: 658%;

• resistência de ruptura: 11,5 N/cm²;

• resistência a pancadas de chuva: após 90 minutos;

• aderência/alongamento, DIN 52455: 50 e 100%: 1,8 N/cm² e 150%: 1,9 N/cm²;

• capacidade de recuperação DIN 52458 em 3 horas: 51%.

2.2 Os selantes acrílicos deverão satisfazer à DIN 18540, norma alemã para massas elásticas de vedação.

3. FABRICANTES/PRODUTOS

Admite-se o emprego de produtos fabricados por:

• Denver Indústria e Comércio Ltda., sob a marca "Denverplast";

• Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob a marca "Vedacril";

• Texsa Brasileira Ltda., sob a marca "Sela Junt";

• Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob a marca "Durolastic Acrílico".

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Acrílico E-ACR.03

Emulsão

1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

A emulsão de acrílico, ou acrílica, é uma emulsão concentrada com materiais minerais e pigmentos inorgânicos, apresentada em várias cores. Possui consistência pastosa ou de tinta.

2. FABRICANTES/PRODUTOS

• Chevron do Brasil Ltda., sob as marcas “Colarcoat 200", "Colorcoat 100" e "Line Paint" (tinta para demarcação);

• Denver Indústria e Comércio Ltda., sob a marca "Denvercril";

• Hey'Di do Brasil Impermeabilizações Ltda., sob a marca "Tintacryl" e "Hey'Dicryl";

• Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob a marca "Vedapren Branco" (impermeabilizante para cobertura), "Coberit Tráfego" (tinta para demarcação);

• Sika S.A., sob a marca "Igolflex Branco";

• Texsa Brasileira Ltda., sob a marca "Acril-Texsa" e "Texas-Laje";

• Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob a marca "Impercryl"

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Acrílico E-ACR.04

Ligantes

1. DEFINIÇÃO

Para efeito desta Especificação, ligante acrílico é o produto que, adicionado à água de amassamento, aumenta a aderência das argamassas.

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Produto formulado à base de resina acrílica e de reticuladores que influenciam a catálise e a polimerização, com resistência de aderência de 3,5 a 5,5 MPa.

3. FABRICANTES/PRODUTOS

Consideram-se análogos os produtos fabricados por:

• Matsica - Indústria e Comércio de Materiais Sintéticos para Construção Ltda., sob a marca "Pavicril" ref. 415;

• Sika S.A., sob a marca "Sika-Fix";

• Texsa Brasileira Ltda., sob a marca "Plastop-Graut";

• Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob a marca "Azulit Acril".

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Acrílico E-ACR.05

Vedantes

1. DEFINIÇÃO

Vedante acrílico, para efeito desta Especificação, é o produto destinado a obturar trincas, fendas e rachaduras.

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Produto formulado à base de resina acrílica e agregado, em geral pó de mármore.

3. FABRICANTES/PRODUTOS

Admite-se o emprego de produtos fabricados por:

• Glasurit do Brasil Ltda., sob a marca "Selatrinca", ref. 6380, de elasticidade permanente;

• Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob a marca "Vedacril";

• Sika S.A., sob a marca "Sika Top 107";

• Telafix Indústria e Comércio Ltda., sob a marca "Tapatrinca", com pó de mármore como agregado;

• Texsa Brasileira Ltda.. sob a marca "Selajunt"

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Adesivos E-ADE.01

1. NORMAS

Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto haverá particular atenção para o disposto nas seguintes:

MB-2088/84 Adesivos à base de elastômeros - determinação da densidade (NBR-8916);

MB-2098/84 Adesivos à base de elastômeros - determinação do teor do sólidos (NSR-8877);

MB-2279/85 Adesivos à base de elastômeros - determinação do tempo de escoamento através do copo DIN (NBR-9223);

MB-2280/85 Adesivos à base de elastômeros - determinação do teor de cinzas (NBR-9224);

MB-2281/85 Adesivos à base de elastômeros - determinação da viscosidade Brookfield (NBR-9277);

MB-2282/85 Adesivos à base de elastômeros - determinação do tempo de escoamento através do fluxômetro de pressão (NBR-9278);

MB-2398/85 Adesivos de fusão - determinação do ponto de amolecimento - anel e bola (NBR-9424);

MB-2399/85 Adesivos de fusão - determinação da viscosidade (NBR-9393);

MB-2537/86 Adesivos de fusão e selantes - determinação da densidade relativa (NBR-9683);

MB-2538/86 Adesivos de base elastomérica - determinação do tempo em aberto (NBR-9684);

2. SELEÇÃO DE EMPREGO

2.1 A seleção dos adesivos será procedida considerando-se a finalidade de sua aplicação. O seu emprego obedecerá, rigorosamente, às recomendações do respectivo fabricante.

2.2 Sobre adesivo estrutural, vide E-EPO.02.

3. FABRICANTES/PRODUTOS

Admite-se o emprego dos produtos fabricados pelas firmas a seguir relacionadas, para as seguintes colagens:

3.1 AZULEJOS, CERÂMICAS E MÁRMORE

• Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob a marca "Brancol", para colagem de azulejos;

• Ramires & Cia. Ltda., sob a marca "Iberê", para a colagem de mármore;

• Rhodia S.A., sob a marca "Rhodopás-508 D";

• Usina Fortaleza Indústria e Comércio de Massa Fina Ltda., sob a marca "Over Coll". para azulejo sobre azulejo.

continuação E-ADE.01

3.2 CARPETES

• Artecola Indústrias Químicas Ltda., sobas marcas "Artekarpet 301" (secagem rápida), "Artekarpet 301-M (Secagem média) e "Artekarpet 307";

• Rhodia S.A., sob as marcas "Ligaforte" e Rhodopás-501 D";

• Tecno-Fogo, sob a marca "Cola TF C".

3.3 ESPELHOS

• Brascola Ltda., cola de contato sob a marca "Brascoplast BX.99".

3.4 FIBROCIMENTO E MADEIRA

• Artecola Indústrias Químicas Ltda., sob a marca "PVArte 103".

3.5 LAMINADOS PLÁSTICOS E CHAPAS DE FIBRA DE MADEIRA

• Artecola Indústrias Químicas Ltda., sob as marcas "PVArte 103" e "PVArte 112".

• Cia. Química Industrial de Laminados, sob a marca "Formicola";

• Formilam Indústria e Comércio Ltda., sob a marca "Cola de contato marca Fórmica";

• Henkel S.A. Indústrias Químicas, sob a marca "Patex Extra".

3.6 MADEIRA X MADEIRA

• Artecola Indústrias Químicas Ltda., sob as marcas "PVArte 103" e PVArte 112".

3.7 PLACAS DE BORRACHA SINTÉTICA

• Alba Química Indústria e Comércio Ltda., sob as marcas "Cascola" e "Cascopox", para locais sujeitos a molhaduras freqüentes;

• Cia. Química Industrial de Laminados, sob a marca "Formicola";

• Plurigoma - Pisos de Borracha e Plásticos Ltda. , sob a marca "Plurigoma".

3.8 PLACAS DE VINIL E DE VINIL-AMIANTO

• Alba Química Indústria e Comércio Ltda., sob a marca "Cascola", para locais sujeitos a molhaduras freqüentes;

• Fademac S.A., sob a marca "Flexofix PF", para locais não sujeitos a molhaduras freqüentes.

3.9 PLACAS DE ESPUMA DE POLIURETANO E DE POLIESTIRENO (EXPANDIDO E EXTRUDADO)

• Artecola Indústrias Químicas Ltda., sob a marca "PVArte 431";

• Brascola Ltda., sob a marca "Brascoplear CE 5575 N";

• Otto Baumqart Indústria e Comércio S.A., sob a marca "Fixopor", de base de resinas sintéticas;

• Sika S.A., sob a marca "Igol 2", emulsão de asfalto.

continuação E-ADE.01

3.10 PLACAS DE CORTIÇA E FILME VINÍLICO

• Brascola Ltda., cola de contato sob a marca "Brascoplast BX.99";

• Henkel S.A. Indústrias Químicas, sob a marca "Metylan Vinílico".

3.11 PLACAS DE POLIETILENO (EXTRUDADO/EXPANDIDO)

• Brascola Ltda., cola à base de policloropreno, sob a marca "ICE 938".

3.12 TACOS E PARQUÊS

• Artecola Indústrias Químicas Ltda., sob as marcas "PVArte 103" e "PVArte 111";

• Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob as marcas "Fixotac" e "Fixotac Branco";

• Rhodia S.A., sob as marcas "Rhodopás-501 D" e "Colataco".

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Aditivos E-ADI.01

Concreto

Definição, Normas e Classificação

1. DEFINIÇÃO

Aditivos para concreto são substâncias de ação química, física ou físico-química que, adicionadas ao concreto, modificam certas características do produto, tais como a trabalhabilidade, o endurecimento ou a pega.

2. NORMA

Os aditivos para concreto de cimento Portland obedecerão ao disposto na EB-1763/92 - Aditivos plastificantes (redutores de água) e modificadores de pega para concretos de cimento Portland.

3. CLASSIFICAÇÃO

3.1 A ABNT adota a seguinte classificação:

Tipo P : Aditivo Plastificante;

Tipo R : Aditivo Retardador;

Tipo A : Aditivo Acelerador;

Tipo PR : Aditivo Plastificante Retardador;

Tipo PA : Aditivo Plastificante Acelerador;

Tipo lAR: Aditivo Incorporador de Ar;

Tipo SP : Aditivo Super Plastificante;

Tipo SPR: Aditivo Super Plastificante Retardador;

Tipo SPA: Aditivo Super Plastificante Acelerador.

3.2 O uso de normativos estrangeiros fica condicionado a justificativas e à aprovação do PROPRIETÁRIO

3.3 A utilização e dosagem dos aditivos seguirão rigorosamente às recomendações do fabricante.

3.4 Será exigido o atendimento aos requisitos de desempenho preconizados pela EB-1763/92, conforme quadro abaixo, cujos resultados referem-se a concretos preparados com cimento Portland comum.

continuação E-ADI.01

PROPRIEDADES TIPOS DE CIMENTO

P R A PR PA IAR SP SPR SPA

Redução de água (% mínima) 6 - - 6 6 - 12 12 12

Tempos

de

pega

(h:min)

(MB-2665) início no mínimo - +1:00 -1:00 +1:00 1:00 - 12 +1:00 -1:00

não mais

que -1:00 +1:15 -1:00

+1:30 +3:30 -3:30 +3:30 -3:30 -1:30 +1:30 +3:30 -3:30

fim no mínimo - - -1:00 - -1:00 - - - -1:00

não mais

que -1:00 +1:15 -1:00

+1:30 3:30 - +3:30 - +1:30 +1:30 3:30 -

Exsudação de água

(%) (ASTM C 232) no máximo - - - - - 2.0 - - -

(%)

m

í

n

i

m

a Resistência

à

compressão

(% mínima)

(MB-3) 12 h - - - - - - - - 150

3 dias 110 90 125 110 125 90 140 125 125

7 dias 110 90 100 110 110 90 125 125 125

28 dias 110 90 100 110 110 90 115 115 100

90 dias 110 90 90 110 110 90 110 110 100

180 dias

(opcional) - - - - - - 100 100 100

Resistência

à tração por

compressão

diametral

(MB-212)

ou tração

por

flexão

(MB-3483) 3 dias 100 90 110 100 100 90 110 110 120

7 dias 100 90 100 100 100 90 100 100 110

28 dias 100 90 90 100 100 90 100 100 100

Mudança

de

comprimento

NB-1401 >= 0.030 %

(máxima) 135 135 135 135 135 120 135 135 135

< 0.030 %

(aum. máximo) 0.010 0.010 0.010 0.010 0.010 0.006 0.010 0.010 0.010

4. FABRICANTES

O PROPRIETÁRIO admite o emprego dos produtos fabricados por:

• Montana S.A. Indústria e Comércio;

• Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.;

• Sika S.A.;

• Wolf Hacker & Cia. Ltda.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Afastadoras de Armadura E-AFA.01

1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1.1 Os afastadores ou distanciadores, para posicionamento dos vergalhões das armaduras de concreto armado, serão do tipo "clips" plásticos, ou pastilhas de argamassa.

1.2 Os afastadores plásticos deverão garantir o recobrimento previsto no projeto estrutural. A distância entre os afastadores deverá ser compatível com o peso das armaduras que suportam, de forma a assegurar sua perfeita integridade.

2. FABRICANTES

Admite-se o emprego de distanciadores fabricados por:

• Homerplast Indústria e Comércio de Plásticos Ltda.

...

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