Materias Primas

SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL CURSO

TÉCNICO EM CELULOSE E PAPEL

MATÉRIAS PRIMAS

CARLOS ALBERTO DE LIMA

JOÃO CRISTIANO ALVES

SANDRO SILVA

CANOINHAS

2014

SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL CURSO

TÉCNICO EM CELULOSE E PAPEL

MATÉRIAS PRIMAS

Trabalho apresentado ao Curso Técnico em Celulose e papel. SENAI– Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Canoinhas SC,

Professor Edson Skorka

CANOINHAS

2014

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Moto-Serra 8

Figura 2- Harvester 9

Figura 3 - Feller-Buncher 10

Figura 4- Skidder 10

Figura 5- Forwarder 11

Figura 6- Garra Traçadora 11

Figura 7- Fluxograma de Oprerações no Pátio de Madeir 13

Figura 8- Descascador de Tambor 16

Figura 9 - Descascador de Anel 16

Figura 10 - Detalhess de um Picador de Disco 18

Figura 11 - Picador Tambor 19

Figura 12 - Estocagem ar Livre 21

SUMARIO

1INTRODUÇÃO 4

1.2COLHEITA FLORESTAL 5

1.3 ETAPAS DE UM SISTEMA DE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL: 6

1.4 COLHEITA SEMIMECANIZADA 7

1.4.1 Vantagens apresentadas pela moto-serra: 8

1.4.2 As suas desvantagens são: 8

1.5 AS PRINCIPAIS MÁQUINAS HOJE UTILIZADAS NO BRASIL, PARA EFETUAR A COLHEITA E O TRANSPORTE FLORESTAL SÃO: 8

1.5.1 Harvester: 9

1.5.2 Feller- Buncher: 9

1.5.6 Skidder: 10

1.5.7 Forwarder: 10

1.5.8Garra Traçadora: 11

1.6 TRANSPORTE 12

1.7 PÁTIO DE MADEIRAS 12

1.8 DESCASCAMENTO 13

1.8.1 Fatores que influenciam na remoção da casca: 14

1.9 TIPOS DE DESCASCADORES 14

1.10 DESCASCADOR DE TAMBOR 15

1.11 DESCASCADOR DE ANEL 16

1.12 PICAGEM DA MADEIRA 16

1.12.1Os fatores mais importantes que afetam a qualidade dos cavacos são: 17

1.13 PICADOR DE DISCO (MAIS UTILIZADO) 17

1.14 PICADOR DE TAMBOR 18

1.15 CLASSIFICAÇÃO E ESTOCAGEM DOS CAVACOS 19

1.16 ESTOCAGEM 20

2 CONCLUSÃO 22

1INTRODUÇÃO

A matéria prima para a produção do papel é a celulose. O problema inicial é a escolha da fonte dessa matéria prima, que é a base da estrutura do caule dos vegetais. Pode-se fazer papel de praticamente qualquer vegetal, porém deve-se levar em consideração a condição de crescimento de cada espécie, o grau de dificuldade para o processamento, as condições necessárias ao branqueamento, e diversos outros fatores relevantes.

Desde a invenção do papel, inúmeros materiais foram usados para sua fabricação. Muitas destas matérias-primas foram abandonadas quer pela exaustão de suas reservas, quer pela impossibilidade de atenderem a demanda e a exigência em qualidade crescente indústria. Inicialmente a preferência era por fibras de vegetais arbustivos como o papiro, o linho, a amoreira, etc.

Depois fibras de algodão e palhas de gramíneas foram utilizadas, para finalmente, há pouco mais de um século, adotar-se em definitivo a madeira como a principal matéria-prima para a fabricação do papel. Pouco antes da descoberta das fibras de madeira, a indústria utilizava fibras de algodão e linho obtidas de trapos de tecidos. Os limitados suprimentos destas matérias-primas criavam sérios problemas e impediram o desenvolvimento mais rápido da indústria de papel.

Com a utilização da madeira, grande volume de matéria-prima tornou-se disponível, sendo a razão do ritmo extraordinário do desenvolvimento da indústria papeleira no último século. No Brasil, a madeira utilizada como matéria-prima para a produção de pasta celulósica provém principalmente de várias espécies dos gêneros eucalipto (Eucalyptus sp.) e o pinheiro (Pinus sp.).

A diferença principal desses dois tipos de madeira reside na qualidade de suas fibras e seu efeito na resistência do papel fabricado. O eucalipto possui fibras mais curtas e o papel produzido com sua madeira é menos resistente, enquanto que a madeira do pinheiro, por apresentar fibras mais longas, produz um papel com maior resistência comparativa.

Em países de clima frio, os pinheiros são, em geral, a principal opção de matéria-prima das indústrias de papel. Em países de clima frio, os pinheiros