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Meios de comunicação

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Por:   •  24/3/2014  •  Seminário  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  282 Visualizações

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Facilitar ao/á estudante a compreensão e a crítica dos aspectos das identidades sociais estimulados pelos diferentes meios de comunicação.

• Por meio de diferentes estratégias, em cada disciplina, podemos apresentar exemplos e verificar como, nos diferentes meios de comunicação, evidenciam-se apelos para que configuremos nossa identidade conforme critérios preestabelecidos

• É importante, então perguntar: Que atividades poderiam planejar? Como tornar a escola um espaço de trabalho coletivo em que se garanta espaço para as diferenças?

Propiciar ao aluno a possibilidade de novos posicionamento e novas atitudes que venham a caracterizar propostas de ação e intervenção.

• No memento em que o aluno é capaz de aplicar os conhecimentos constituídos na sala de aula para situações de seu dia a dia, talvez possa sentir-se pronto para desenvolve estratégias se ação e práticas de intervenção.

• Qual a dinâmica vivida em nosso grupo? Quem fala e quem silencia? Como está sendo o clima da sala de aula? Os estudantes parecem sentir-se seguros na sala de aula? Como têm sido seus comportamentos? Quais têm sido as reações ás experiências pedagógicas? Estamos permitindo que os alunos expressem seus pontos de vistas, suas emoções, suas perspectivas, bem como os aspectos contraditórios de suas identidades?

• Todas essas reflexões nos mobilizam para procedimentos em que chamemos a atenção de nossos estudantes para a importância de unirmos nossas lutas em prol do esforço comum de construir uma sociedade mais justa e menos repressiva.

Articular as diferenças

• Separações não promovem igualdade, mas sim apartheids. “ A igualdade só existe quando há possibilidade de se compararem as coisas”.(SOUSA SANTOS,2001).

• Focalizamos inicialmente procedimentos a serem desenvolvidos na sala de aula, entre os grupos que compõem, e , a seguir, procedimentos que podem ser experimentados com alunos de diferentes escolas, cidades ou mesmo países.

• Tem sido freqüente a sugestão, na escola, de se favorecer um diálogo que permita a superação das divergências que costumam impedir a aproximação entre os diferentes.

Apresentado e fundamentando uma pesquisa realizada em aulas de leitura em uma escola pública.

• Câmara (2005) realizou uma pesquisa de campo, no segundo semestre de 2004, em uma turma de 4ª série do ensino fundamental, de uma escola pública, situada no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.

Ao contrário do geralmente ocorre nas escolas públicas brasileiras, a turma era pequena, formada por apenas 23 alunos, 10 meninas e 13 meninos.

• A primeira aula consistiu em uma introdução á temática da pluralidade cultural, no “arco-íris de diferenças” em nossa sociedade. Nos encontros seguintes, o foco foi a “raça negra”, seguindo-se questões de “gênero” e “sexualidade”.

• As identidades são construídas cotidianamente, por meio das práticas e dos discursos em que os sujeitos estão envolvidos. Nesse sentido não há identidade fora do meio social. Segundo Fairclough (2001), “o discurso é uma prática, não apenas de representação do mundo, mas de significado”

• Como afirma Moita Lopes (2002), um traço da natureza social do discurso é “o fato de que ao mesmo tempo em que levamos em consideração a alteridade quando nos engajamos no discurso, também podemos alterar o outro e o outro pode modificar”

• Entre as inúmeras práticas discursivas com as quais entramos em contato, destacam-se as práticas de letramento, de leitura e discussão de texto. O letramento deve ser visto como um conjunto de práticas discursivas que se realizam por meio do diálogo entre autor-leitor e entre diferentes leitores, como uma das principais atividades nas quais os sujeitos constroem os outros e se constroem no espaço escolar.

• As atividades de leitura e discussão de texto levam as pessoas a negociarem significados acerca do mundo social, o que pode contribuir tanto para a reprodução quanto para o questionamento de seus valores e preconceitos.

Analisando os dados das aulas de leitura

• Nas aulas em que questões de raça foram abordadas foi possível notar que diferentes visões de negro pareciam estar sendo construídas nas práticas discursivas. Por um lado, alguns alunos representavam os negros com sujeitos marginalizados e discriminados ao logo da escola.

• Um aluno, em especial, chegou a ofender um colega da turma numa discussão, pouco antes da aula começar, chamando-a de “cabelo de maçarão” “cabelo de Assolan”. A intenção do aluno era a de atacar e irritar a colega, o que conseguiu. Afinal São apelidos que expressam a rejeição aos corpos dos negros, simbolicamente tornados inferiores.

• Mas, a negritudes, na medida em que parecia ter sido incorporada como algo ruim, não era facilmente aceita pelo aluno, já que se assim fizesse, também se assumiria como inferior.

• “O

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