Memorial De Formação
Exames: Memorial De Formação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: patriciajacinta • 2/10/2013 • 1.727 Palavras (7 Páginas) • 452 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
PATRÍCIA CRISTIANE GONTIJO MEDINA DOS PASSOS
MEMORIAL DE FORMAÇÃO
Santa Luzia
2012
PATRÍCIA CRISTIANE GONTIJO MEDINA DOS PASSOS
MEMORIAL DE FORMAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas,Tecnologias da Educação, Currículo e Cultura Escolar,Política e Gestão dos Espaços Educativos, Metodologia da Pesquisa Científica
Profªs: Josilaine B Ricci Nascimento, Melina Klaus, Okçana Battini, Edilaine Vagula
Santa Luzia
2012
Apresentação
Meu nome é Patrícia Cristiane Gontijo Medina dos Passos, tenho 32 anos, sou casada e tenho 1 filho de 5 anos. Curso Pedagogia na Universidade Norte do Paraná e não estou trabalhando no momento. Falo 2 idiomas, português e espanhol. E também sou estudante de inglês. Interesso-me por aprender novos idiomas, conhecer lugares, culturas e pessoas novas. Minha trajetória profissional foi totalmente voltada para outros campos diferentemente do campo educacional.
Quando terminei o 2º grau em técnico em contabilidade, fiquei mais de 10 anos sem estudar e só retornei aos estudos para aprender idiomas. Foi quando surgiu o interesse na área educacional. Por ter um filho que está em fase de alfabetização, creio que estava precisando de novos conhecimentos, técnicas e práticas pedagógicas para auxiliá-lo não só nas atividades escolares, mas também na sua educação.
Sou apaixonada pela língua espanhola, e meu principal objetivo é lecionar espanhol. Pretendo fazer o curso de letras quando terminar o de Pedagogia. Quero lecionar espanhol para o ensino fundamental ou médio, aplicando técnicas diferenciadas para que o aluno aprenda conversação, escrita e leitura fluentes.
Capítulo I
História de Vida
Venho de uma família de classe média baixa, minha mãe do lar e meu pai vendedor em lojas de vestuário masculino. Tenho um irmão 10 anos mais jovem que eu. Como antigamente as coisas eram mais difíceis, sempre estudei em escolas públicas, meus pais não tiveram a oportunidade de estudar. Ambos não conseguiram terminar o ensino fundamental. Entrei para o ensino fundamental com 7 anos, mas estudei em escolinha infantil para fazer o antigo pré-primário. Diferentemente das crianças de hoje que começam a ler e escrever com 5 anos, comecei a ler e escrever com quase 8. Tinha muita dificuldade em matemática, e até hoje tenho. Mas facilidade para aprender ciências, português e geografia, que eram matérias que mais gostava. Nessa época não pensava muito em que eu queria ser e fazer quando me formasse, mas sempre fui responsável com os estudos, principalmente porque meus pais me cobravam muito. Sempre participava das comemorações escolares, fui oradora da minha turminha no pré-primário. E qualquer que fosse a comemoração de uma data importante no calendário escolar, tomava frente, seja dança, ler algum poema, etc.
Como fui filha única até os 10 anos de idade, todas as atenções eram voltadas para mim. Mas aí nasceu meu irmão e tive que aprender a dividir que era uma coisa que não conhecia até em então. Até regredi um pouco na época me comportando como uma criança de três anos. Queria voltar a chupar chupeta e tomar mamadeira. Esse processo foi um pouco difícil e demorado até entender que um novo ser havia chegado naquela família e que ao invés de me comportar como ele, deveria ajudar a cuidar. Isso contribuiu muito para o meu amadurecimento.
Tive uma boa infância, brincava na rua, andava de bicicleta, e tinha muito gosto pela leitura, que infelizmente não tenho mais esse hábito. A adolescência foi uma época mais complicada, começaram as brigas com meus pais porque queria sair com os amigos e ficar até tarde na rua. Comecei a namorar muito cedo também, aos 15 anos, e isso não foi aceito com facilidade pelos meus pais. O trabalho também veio cedo na minha vida. O primeiro emprego foi aos 15 anos, o que me deu responsabilidade. Já na fase adulta, e ainda com o mesmo namorado aos 24 anos nos casamos e também foi quando meu pai faleceu. Formar minha própria família foi um grande desafio, duas pessoas completamente diferentes, em valores, opiniões e na criação da família. Aos três anos de casada, veio meu filho e a maternidade me fez conhecer outros tipos de sentimentos. E creio que me tornei uma pessoa melhor.
Capítulo II
História Acadêmica e Profissional
Minha trajetória escolar creio que foi a melhor fase da minha vida, tenho ótimas lembranças dessa época. A professora que mais me marcou foi a do antigo pré-primário que tinha o mesmo nome que eu, Patrícia. E me recordo dela com muito carinho porque, me ensinou as primeiras letras, o gosto pela leitura, e também o jeito carinhoso com que ela nos tratava. Do ensino fundamental, de 1º a 4º séries não tenho muitas lembranças de professores e colegas, o que mais me lembro é da dificuldade em matemática e das festas na escola. Nessa fase mudei de escola três vezes, porque me mudei de cidade então tive que me adaptar com colegas e métodos de ensino. Quando cheguei á 5º série, fiquei um pouco assustada, porque na escola em que estudava na minha sala haviam desde crianças de 11, 12 anos até de 15,16. Então às vezes o convívio se tornava um pouco difícil. E a adaptação com um professor para cada matéria, também foi complicado. Esta foi a série que quase repeti o ano. Mas nessa escola o que mais me chamava a atenção, era a diretora que na sua gestão transformou uma escola que estava com muitos problemas em escola modelo de Minas Gerais. E o mais interessante é que os alunos tinham muito medo e a respeitavam. Porque ela tinha postura e pulso. A disciplina dos alunos na época de sua gestão era exemplar,
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