Memorial De Formação Pedagogico
Dissertações: Memorial De Formação Pedagogico. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: bernardoalegui • 7/10/2013 • 2.901 Palavras (12 Páginas) • 1.294 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Este memorial relata um pouco da minha infância ,sulta de algumas reflexões sobre a educação e a alfabetização, diante das comparações de minha infância e toda a visão diante do meu curso de pedagogia..
Percebi que dar aula, enfim, é muito mais que alfabetizar e se esses estudantes de hoje são o futuro de nosso país precisamos orientálos, ajudandoos a buscar, compreender, assimilar e integrar a informação para poder
transformála em conhecimento. Dar aula é ensinar e transmitir o que se sabe a quem quer saber, dividir a sabedoria 1 . E se queremos fazer de nossos alunos cidadãos críticos, vamos ser mestres, aquele que consegue ultrapassar o que aprendeu e aplicar seus conhecimentos no cotidiano do aluno, fazendo com que ele tenha interesse em aprender e coloque em prática o seu saber.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 AS MEMÓRIAS DE SUA INFÂNCIA E DAS EXPÊRIENCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA.
Ao iniciar a escrita do memorial, me fiz a seguinte pergunta: “Como começar a escrever sobre minhas memórias?” Então, resolvi escrever sobre o que me lembro, mesmo que essas memórias não sejam tão verdadeiras quanto parecem em minha mente e os fatos, talvez, não tenham acontecido exatamente como lembro, pois acredito que na memória tem um pouco de fantasia .Não conseguimos lembrar de tudo como realmente ocorreu.
Tive uma infância muito feliz. Morei por alguns anos em frente a uma praça e a frequentava diariamente; adorava brincar na areia com meus amigos. Gostava muito de brincar com bonecas, de fazer roupinhas para elas e montar casinha. No verão era mais divertido porque eu colocava as bonecas na piscina e brincava que eram sereias. Mesmo com todas essas brincadeiras, o que mais me entretinha era brincar de escolinha. Eu ficava horas brincando e fazia questão de que todos aprendessem o que eu estava ensinando e não permitia que ninguém saísse da brincadeira. Quando minha mãe preparava o lanche ,eu dizia que era a hora do recreio .Iniciei minha escolarização no Jardim de Infância. Tinha muita vontade de aprender a ler e a escrever, e foi nessa época que minhas amigas e eu brincávamos mais de escolinha: eu sempre gostava de ser a professora. Mais tarde, quando já estava alfabetizada, eu tentava ensinar uma amiga, que era mais nova, a ler. Lembro que eu ficava brava com essa amiga quando ela queria adivinhar o que estava escrito nos livros. Porém ,hoje sei que a leitura das imagens de livros na alfabetização é uma prática natural e muito positiva, mas na época eu não sabia, e fico com um pouco de remorso por isso sempre fui uma ótima aluna e gostava de ir à escola; tirava boas notas e sempre passava de ano. Quando alguém me perguntava o que eu gostaria de ser quando crescesse, eu dizia que “queria ser professora”. Meus pais me apoiavam e me incentivavam com materiais escolares, de que gosto até hoje: adoro cadernos, lápis, canetas coloridas, etc. Esse incentivo fazia com que eu tivesse mais vontade de estudar..
Logo que terminei o Ensino Médio,na época Segundo Grau, ingressei no curso Técnico de enfermagem ,pois me formei e trabalho a sete anos .Gosto do que faço,mas sempre quis fazer uma faculdade e quis realizar o meu sonho .
Muitas vezes me perguntei por que demorei tanto para descobrir o que eu queria fazer. Se tivesse escolhido o curso de Pedagogia logo que saí da escola, eu já poderia estar formada .Esse é um fato que me incomoda; tenho 30 anos e ainda estou na Faculdade. Não tenho nada contra ser mais velha e estar estudando. Tenho várias colegas, até com mais idade do que eu, mas todas porque não tiveram oportunidade de concluir seus estudos antes por diversos motivos da vida. Eu, às vezes ,me sinto em dívida por ter tido todas as oportunidades de estudar e, mesmo assim, ainda não ter me formado. Gosto de pensar que talvez tenha sido melhor assim. Que talvez eu não estivesse pronta, ou madura o suficiente. Que precisasse de todas as vivências e experiências que tive para poder aproveitar e dar o devido valor ao curso e a essa profissão, como hoje faço. Acredito que os fatos em nossas vidas acontecem no momento certo. Assim tem sido para mim.
2.2 AS EXPECTATIVAS À PASSAGEM DO ENSINO MÉDIO PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CURSO PEDAGOGIA?
Compreender o processo de escolha pelo curso superior se constitui um
desafio para a Sociologia da Educação.
Entendemos que a escolha pelo curso superior é vista como uma das etapas mais conflitantes na trajetória escolar, uma vez que esta etapa assume a
responsabilidade da definição das futuras experiências acadêmicas e profissionais
dos indivíduos.
Pressupomos, no entanto, que os motivos e as expectativas individuais que determinam a escolha pelo curso superior de pedagogia devem ser considerados sem, contudo, deixar de se considerar também uma série de condicionantes sociais que estão interligados a esse processo de tomada de decisão, cujos fundamentos e razões são compreendidos dentro das trajetórias sociais que antecedem ao ingresso no curso universitário. O conjunto desses elementos não pode ser ocultado já que não são neutros, mas influenciados por fatores diversos. Podendo ser destacados a posição social econômica e cultural dos indivíduos, as estruturas de oportunidades ofertadas nos sistema universitário, em específico, pelo próprio curso de pedagogia, as características do mercado de trabalho, os investimentos disponíveis destinados a formação e desenvolvimento profissional, o desejo de ascensão social, a influência familiar e dos demais grupos de referência, os gostos e preferências relativas a determinadas áreas de conhecimento, as aspirações expectativas relativas aos projetos de vida e etc.
2.3 AS IDEIAS QUE VOCÊ POSSUI SOBRE O QUE É EDUCAÇÃO E SOBRE O QUE É A PEDAGOGIA.
Ninguém escapa da educação.em casa ,na rua,na escola,de modo ou de muitos,todos
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