Menopausa: Alterações Fisiológicas e Tratamentos Estéticos
Por: Luisa Juchem • 27/3/2023 • Projeto de pesquisa • 1.707 Palavras (7 Páginas) • 47 Visualizações
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
ÁREA DA SAÚDE E BEM-ESTAR SOCIAL
CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
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Climatério: Efeitos fisiológicos e tratamentos estéticos
Albertina Luisa Loriana Juchem
Canoas
2013
Albertina Luisa Loriana Juchem
Climatério: Efeitos fisiológicos e tratamentos estéticos
Projeto de pesquisa para elaboração do TCC do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Luterana do Brasil.
Orientadora: Profa Lucimar Filot da Silva Brum
Canoas
2013
1. TEMA
Efeitos fisiológicos causados pelo climatério, buscando procedimentos e tratamentos estéticos que possam proporcionar um envelhecimento mais saudável.
2. OBJETIVOS
Identificar efeitos fisiológicos que o climatério traz, através da grande mudança hormonal, relacionados ao envelhecimento da pele da mulher.
Identificar produtos e procedimentos estéticos adequados e que possam proporcionar melhor qualidade da pele durante e depois deste evento.
3. JUSTIFICATIVA
O envelhecimento mundial é um fenômeno que tem sido muito discutido nas últimas décadas. O processo de envelhecimento observado nos países em desenvolvimento, como o Brasil e México, tem sido motivo de muitos estudos, visto que têm como consequência altos custos para o Estado. Por estes motivos, os governos, precisam urgentemente de políticas racionais para lidar com as consequências sociais, econômicas e de saúde do envelhecimento populacional (GARRIDO; MENEZES, 2002).
Em 2000, cerca de 12% da população mundial incidirá de mulheres de 45 anos ou mais, e quase meio milhão delas estarão vivendo em países em desenvolvimento, dentre os quais inclui o Brasil. Devemos considerar o aumento da expectativa de vida da mulher, pois sua busca por saúde atingiu proporções consideráveis. E este será um dos grandes desafios da medicina para o século XXI, que é iniciar o atendimento médico visando, sobretudo, a prevenção e a qualidade de vida da população (AARÃO et.al., 2000).
É de fundamental importância prevenir as consequências naturais da menopausa, como os sintomas de fogachos, atrofia de órgãos genitais, doenças cardiovasculares, osteoporose, câncer e, mas também problemas relacionados aos hormônios sexuais. Para tanto, fazer o uso da terapia de reposição hormonal – TRH (estrogênios isolados ou associados a progestogênios) deverá ser com orientação, permitindo oferecer e alcançar melhor qualidade de vida às mulheres climatéricas (AARÃO et.al., 2000).
4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 ESTROGENOS
O estrogênio é conhecido como o hormônio feminino pois é responsável pelos caracteres sexuais femininos (desenvolvimento das mamas, crescimento do útero, desenvolvimento e manutenção da vulva e vagina, pigmentação da aureola mamaria e da vulva, crescimento de pelos pubianos, concentração de tecido adiposo em áreas como quadris e coxas, crescimento dos ossos). Também estimulam: o desenvolvimento do endométrio durante o ciclo menstrual, as criptas do colo para que produzem muco cervical, a mobilidade dos músculos das trompas uterinas, favorecendo o transporte do ovulo fertilizado (GONZALEZ, 1994). (livro 1)
4.2 MENOPAUSA OU CLIMATÉRIO
O climatério representa para a mulher um marco biológico, com transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva, apresentando consequências sistêmicas e potencialmente patológicas. Este fenômeno fisiológico resulta do esgotamento dos folículos ovarianos que ocorre em todas as mulheres de meia idade e a seguir terá como consequência a queda progressiva da secreção de estradiol, resultando na interrupção dos ciclos menstruais (menopausa). (Revis Bras Ginecol Obstet. 2005;27(1):12-19). Revista 01
No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda que o termo menopausa seja utilizado para designar o processo como um todo, e não apenas o cessar do fluxo menstrual. Este fenômeno que ocorre na vida da mulher deverá ser tratado de forma natural e não como em sido tratado, como doença, reduzindo-se sua complexidade á queda dos níveis hormonais (caderno 02)
4.3 FATORES INDICADORES DA SINTOMATOLOGIA CLIMATÉRICA
Segundo (), as ondas de calor, sudorese, secura vaginal, insônia, irritabilidade, dor de cabeça, ansiedade e sintomas depressivos, entre outras queixas, podem estar presentes nestes momentos de transição, que acontecem entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva. Entretanto, as mulheres vivenciam estas mudanças de maneira diversificada, o que é reafirmado por estudos sociais e transculturais (caderno 02)
Ocorrem transformações no corpo da mulher. Anunciando o processo de envelhecimento sinalizado através do surgimento das rugas, perda da elasticidade da pele e da flexibilidade corporal, perda da cor dos cabelos e ganho de peso. Toda esta transformação causa forte impacto na imagem da mulher. Sem dúvidas, que é dolorosa para as mulheres enfrentarem o envelhecimento, perante uma sociedade que cultua tanto a beleza e desvaloriza as pessoas idosas. (caderno 2).
No climatérico, o hipoestrogenismo é responsável por atrofia urogenital, o que favorece a ocorrência de um coito doloroso. De forma paralela, o envelhecimento cutâneo por redução do colágeno e a tendência de acúmulo de gordura afetam a auto-imagem, contribuindo para menor auto-estima e até declíneo do desejo sexual (revista 01).
4.4. QUADRO CLÍNICO
Podem ocorrer de maneira individual as alterações metabólicas deste período, pois a diminuição da função ovariana pode ser rápida ou gradual, sintomática ou não. As alterações que ocorrem na população climatérica depende de diversos fatores, como: velocidade e grau de depilação estrogênica; fatores genéticos, como historia familiar de osteoporose ou doença cardiovascular; dieta, atividade física, tabagismo, obesidade; impacto psicológico do “envelhecer” e a reação do individuo à adaptação emocional de uma mudança de vida. A repercussão é maior no trato urogenital, mas alterações em outros órgãos também estão presentes: cérebro, ossos, músculos, tecido conjuntivo, pele, fígado, mama, sistema cardiovascular (FERNANDO et. Al., 2004). (Livro 3)
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