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Mente Cérebro e Ciência

Por:   •  4/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  142 Visualizações

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 O tema de que trata este capítulo é o livre-arbítrio e o determinismo. O autor procura saber se somos livres na nossa relação com o universo, como nos harmonizamos com ele?

 John Searle começa por usar o argumento a favor da liberdade da vontade, afirma que muitas vezes as nossas escolhas variam em função do nosso comportamento, o autor dá o exemplo das nossas experiências de vida: Sabemos que temos experiências de vida, e embora tenhamos feito uma coisa temos a certeza que podíamos ter feito outra coisa diferente. Mas isto não se aplica, por exemplo, aos planetas que se movem em torno das suas órbitas. Então por um lado o autor apresenta um conjunto de argumentos que nos dizem que no Universo não existe vontade livre. Por outro lado apresenta argumentos sobre a nossa experiência pelos quais podemos perceber que existe alguma liberdade de vontade baseada nas nossas escolhas.

 Para resolver este problema, John Searle propôs uma solução em que a nossa vontade (livre-arbítrio) e o determinismo podem ser conciliáveis, afirmando que tudo no mundo está determinado, porém algumas das nossas ações podem ser livres.

 Esta teoria mostra que a compatibilidade da livre vontade e do determinismo é possível. A esta teoria dá-se o nome de compatibilismo.

 Mas de acordo com o autor o compatibilismo não é a solução para resolver o problema da liberdade da vontade. Porque os motivos do nosso comportamento, determinam as nossas escolhas de forma a que tudo aconteça como tem de acontecer. Muitas vezes somos iludidos de que temos vontade livre, por exemplo quando somos confrontados com várias opções e temos de fazer uma escolha, acabamos sempre por pensar que fizemos a escolha certa e que essa decisão foi só nossa. Ou seja, a liberdade humana pode ser apenas uma ilusão.

 O autor dá o exemplo de quando um paciente se encontra sob o efeito da hipnose e este recebe uma indicação: rastejar no soalho, por exemplo, de seguida o paciente sai da hipnose e passado algum tempo começa a rastejar pelo soalho. O paciente pensava que estava a agir livremente, mas na verdade o seu comportamento estava a ser determinado. Mas para John Searle nem sempre todas as nossas ações decorrem desta forma.

 Esta tese chama-se determinismo psicológico e defende que as causas psicológicas determinam todo o nosso comportamento, tal como quando estamos submetidos ao efeito da hipnose.

  Até hoje ainda não existe nenhuma resposta para o problema da existência, ou não, da compatibilidade entre o determinismo e a livre vontade.

 No entanto, o autor conclui que a liberdade humana está, de certa forma, relacionada com a consciência. Só os seres conscientes usufruem da liberdade . Mas, nem todos os estados de consciência nos dão liberdade, (por exemplo no fim de sairmos de uma hipnose as nossas ações estão a ser determinadas), por isso podemos dizer que a nossa liberdade pode depender do nosso estado de consciência.

 Trabalho realizado por:

Inês Monteiro nº24 10º9

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