Meteorologia Unidade de Aprendizagem: Meteorologia
Por: gleizyborges • 29/4/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 1.019 Palavras (5 Páginas) • 75 Visualizações
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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
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Unidade de Aprendizagem: Meteorologia
Curso: Ciências Aeronáuticas
Professor: Maurici Monteiro
Nome do aluno: Gleizy Veronica Garcia Borges
Data: 22/02/2021
Orientações:
- Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
- Entregue a atividade no prazo estipulado.
- Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
- Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
Esta AD foi elaborada com base nos capítulos 1, 2 e 3 de nosso livro didático. A leitura destes capítulos é suficiente para responder as questões. No entanto, ficamos a disposição para dúvidas.
- A aviação, de modo geral, utiliza informações meteorológicas de curto prazo através do uso do METAR, do TAF, SIGMET, AIRMET, GAMET. Todas essas informações são importantes para um planejamento de voo.
Imagine um voo do Galeão/RJ a Porto Alegre/RS entre o FL100 e FL150. Na saída do Galeão o tempo encontra-se estável, em condições pré-frontal. Entre Florianópolis/SC e Curitiba/PR existe uma frente fria com muita chuva e nebulosidade predominante do tipo cumuliforme (Cu, Tcu e Ac). De Florianópolis a Porto Alegre, situação pós-frontal, há atuação de uma massa de ar frio e a atmosfera está fria com formação de nebulosidade estratiforme (As e St) Descreva as prováveis condições de voo: turbulência, gelo e visibilidade, nas seguintes etapas (4,5 pontos):
- Trecho 1: Rio de Janeiro -Curitiba;
- Trecho 2: Curitiba – Florianópolis;
- Trecho 3: Florianópolis – Porto Alegre.
- Trecho 1: Rio de Janeiro –Curitiba
Nesse trecho, a atmosfera se encontra em condição pré-frontal, onde ocorre o aumento da temperatura e a pressão abaixa. Pode haver turbulências devido à presença de nuvens do tipo cirrocumulus que indicam turbulências em níveis altos. Não há formação de gelo e a visibilidade é boa.
- Trecho 2: Curitiba – Florianópolis
Nesse trecho, se encontra a frente fria em si, onde o ar é instável, a temperatura e a pressão abaixam. Existe muita turbulência devido à presença de nuvens cumuliformes. Essas nuvens propiciam o surgimento de gelo do tipo claro quando a temperatura está entre 0ºC e -10ºC e do tipo escarcha se a temperatura se encontrar entre -10ºC e -20ºC. A visibilidade é ruim nos momentos das pancadas de chuvas.
- Trecho 3: Florianópolis – Porto Alegre
Nesse trecho, a atmosfera se encontrará em situação pós-frontal, onde ocorre a baixa da temperatura e o aumento da pressão. Não há turbulências. Existe a possibilidade de formação de gelo do tipo escarcha devido à presença das nuvens estratiformes se estiverem entre a temperatura de 0ºC e -10ºC. A visibilidade é ruim devido ao chuvisco proveniente da nuvem stratus, ou nevoeiro se a mesma ficar até 30 m de altura, ou também pela chuva contínua proveniente das núvens Altostratus.
- Considerando um voo no FL 100, com temperatura de 10ºC negativos e QNH de 1017,2 hPa. Com esses dados pergunta-se: Qual a Altitude Verdadeira desse voo? Responda detalhadamente seguindo os seguintes passos (2,5 pontos):
Calcule a ISA no FL 100.
Calcule o erro de Pressão (EP).
Calcule o erro de Temperatura (ET).
Calcule o erro Combinado (EC).
Por fim, calcule a Altitude Verdadeira (AV=AP+EC)
Dados: FL 100 # QNH 1017,2 # Temperatura -10ºC
ISA
ISA = 15 – (2 x AP/1000)
ISA = 15 – (2 x 10000/1000)
ISA = 15 – (2 x 10)
ISA = 15 – 20
ISA = -5º
ERRO DE PRESSÃO
EP = (QNH – QNE) x 30
EP = (1017 – 1013) x30
EP = 4 x 30
EP = 120FT
ERRO DE TEMPERATURA
ET = (T – ISA) x 0,4 x100
ET = (-10 – (-5)) x 0,4 x 100
ET = (-10 + 5) x 0,4 x 100
ET = -5 x 0,4 x100
ET = -2 x 100
ET = -200FT
ERRO COMBINADO
EC = EP + ET
EC = 300 + (-200)
EC = 300 – 200
EC = 100FT
ALTITUDE VERDADEIRA
AV = AP + EC
AV = 10000 + 100
AV = 10100FT
Conclui-se que Altitude Verdadeira é de 10100 FT.
- Complete o organograma da estrutura operacional da Meteorologia Aeronáutica com as atividades/objetivos de cada estação e centro meteorológico (3,0 pontos)
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EMS (Estações Meteorológicas de Superfície) – Observação dos dados meteorológicos em um raio de 20 km, contados a partir da estação meteorológica. Tem o foco em observar dados das condições atmosféricas da pista de pouso e decolagem quanto à vento, temperatura do ar e temperatura do ponto de orvalho.
EMA (Estações Meteorológicas de Altitude) – Observação dos dados meteorológicos em altas altitudes por meio de radiossondagem. São realizadas duas sondagens diariamente e fornecem dados quanto à pressão, temperatura, umidade e vento.
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