Metáforas mecanicistas e orgânicos burocráticos
Seminário: Metáforas mecanicistas e orgânicos burocráticos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CronusStrife • 25/2/2014 • Seminário • 2.796 Palavras (12 Páginas) • 526 Visualizações
Disciplina: Gestão Contemporânea Unidade: 1
Professor: Daniela de Oliveira dos Santos Jensen
Atividade: Metáforas
Data de Postagem: Sábado anterior ao encontro presencial
Postagem em Anexo: Sim ( ) Não (X)
Objetivo da Atividade:
Entender a diferença entre as Metáforas Mecanicista, Burocrática e Orgânica.
Procedimento para Execução:
1. Faça uma leitura do texto e reflita sobre o assunto.
2. Individualmente, responda:
“Considerando as três metáforas apresentadas na Unidade 1 - mecanicista, burocrática e orgânica –, identifique e justifique qual delas melhor representa o estilo Natura.”
3. Em seguida, discuta, por e-mail, a sua resposta com o seu grupo.
4. Finalizadas as discussões, o líder do grupo deverá encaminhar as conclusões via Sistema de Atividades.
Critérios de Correção:
Se o grupo apresentar identificar e justificar a metáfora correta, será atribuída nota máxima;
Resposta incompleta ou incorreta terá desconto na nota.
Fontes:
Módulo 1, 2 e 3 da Unidade 1
MORGAN, G. Imagens da organização. (Goldschmidt, trd.). 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Internet.
Atenção: Não se esqueça de citar as fontes que usar em seu trabalho. Caso seja verificado desrespeito aos direitos de autoria, inclusive em fórum, a atividade receberá nota zero, sem possibilidade de refazer o trabalho.
ATIVIDADE 1 DE GESTÃO CONTEMPORÂNEA
Por que eles são diferentes
Como a Natura se tornou referência internacional com um arrojado programa de desenvolvimento de lideranças que associa palestras de monges budistas, técnicas de psicoterapia e um exigente sistema de avaliação de metas e resultados.
Economista por formação e fabricante de cosméticos por vocação, Antonio Luiz Seabra, o fundador da Natura, costuma ser definido como a alma da companhia que criou. Instalado à mesa de um restaurante de luxo vizinho a seu escritório em São Paulo, Seabra cita o soneto número 15 de William Shakespeare para definir sua missão. Ao declamá-lo, de memória, coloca especial ênfase nos dois últimos versos: Por teu amor com o tempo, então, guerreio / E o que ele toma, a ti eu presenteio. “Não tem melhor síntese do nosso trabalho. Shakespeare não está oferecendo a juventude de volta à sua amada e sim uma nova forma de olhar para ela enquanto envelhece”, afirma. “É isso o que fazemos na Natura. Não queremos oferecer a ilusão da juventude, mas sim proporcionar o sonho de estar cada vez melhor, seja qual for a idade de nossa cliente.” Em pouco mais de duas horas de conversa, Seabra cita, além do bardo de Stratford-upon-Avon (a cidade inglesa, não a concorrente da Natura), os filósofos Descartes, Spinoza e o neoplatônico Plotino, de quem é admirador desde os 16 anos de idade. “Dizem que ele é obscuro, mas adoro uma frase dele: ‘O uno está no todo e o todo está no uno’”, diz Seabra, um dos brasileiros na lista dos bilionários da Forbes. Tal digressão filosófica do fundador da Natura tem tudo a ver com a empresa. Da mesma forma que usa Shakespeare como garoto-propaganda, Seabra faz de Plotino um guru de gestão. “Dizem que lucro e sustentabilidade são incompatíveis. No entanto, as duas coisas são parte de um todo. Você pode respeitar a natureza, as pessoas e ser extremamente exigente com relação aos resultados. Não há antagonismo algum nisso, apenas complexidade”, afirma.
Uma das lições que a Natura aprendeu com os maus resultados de 2007 foi que é impossível crescer sem ter um número suficiente de líderes
É justamente a maneira como a Natura lida com essa complexidade que chama a atenção de especialistas em gestão de todo o mundo. Não foi diferente com os juízes responsáveis pelo levantamento das empresas globais que melhor formam suas lideranças, conduzido pela consultoria Hewitt Associates em parceria com Época NEGÓCIOS. A consistência da cultura corporativa e o esforço da empresa em passá-la adiante, associada ao seu bom desempenho financeiro, a colocaram entre as 15 melhores do mundo no que diz respeito à gestão de talentos. A Natura ficou em 11º lugar, à frente de corporações globais como Colgate-Palmolive, Whirlpool, 3M, Cargill e American Express. “A Natura conquistou essa posição principalmente por sua capacidade de conjugar a cultura corporativa com suas práticas de negócios”, diz a consultora Betania Tanure, que coordenou o ranking das empresas latino-americanas. “É um caso raro em que o apelo à sustentabilidade é genuíno, envolve resultados e está ligado ao tipo de líderes que a empresa forma.”
TRAJETÓRIA MARCADA POR CONTÍNUAS EXPANSÕES
A maior fabricante brasileira de cosméticos e produtos de beleza – e líder no setor – é uma empresa marcada por circunvoluções. Desde que foi fundada, há 40 anos, em uma loja da rua Oscar Freire, no bairro dos Jardins, em São Paulo, a Natura tem passado por sucessivos ciclos de expansão, que a transformaram em uma empresa com mais de 5 mil funcionários em oito países e faturamento de R$ 3,6 bilhões no ano passado. Da lojinha, instalada em uma antiga borracharia, a empresa passou por um acelerado processo de crescimento conduzido por Seabra e seus sócios, Guilherme Leal e Pedro Passos. Em 2004, viveu um novo boom com a abertura de capital na Bovespa. Não raro, tais ciclos foram acompanhados daquilo que é conhecido no universo corporativo como “dores do crescimento”. A mais recente experiência desse tipo foi vivida em 2007. Na ocasião, a empresa passava por um acelerado processo de expansão internacional em que se preparava para entrar em mercados como Rússia, Estados Unidos e Inglaterra. Ao mesmo tempo, seus concorrentes no Brasil – principalmente a americana Avon – adotavam uma agressiva estratégia de vendas e lançamento de produtos. Com o foco no exterior, a Natura descuidou do mercado interno. Sua
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