Micro Economia
Casos: Micro Economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AntoniaVieira • 10/10/2013 • 435 Palavras (2 Páginas) • 427 Visualizações
Macro Brasil
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IPCA subiu 0,35% em setembro Outubro 9, 2013
O IPCA apresentou variação de 0,35% em setembro (ante 0,24% em agosto).
O IPCA apresentou variação de 0,35% em setembro (ante 0,24% em agosto), resultado em linha com a nossa projeção e com a mediana das expectativas de mercado (ambas em 0,35%). Alguns grupos mostraram aceleração na passagem de agosto para setembro, com destaque para transportes, vestuário e alimentação. O grupo transportes subiu 0,44% em setembro, após -0,06% no mês anterior, como reflexo da alta de 16,1% nas passagens aéreas. O grupo vestuário variou 0,63%, ante 0,08% em agosto, em meio à entrada de produtos da nova coleção. Já o grupo alimentação subiu 0,14%, após variação nula em agosto, com destaque para alta dos preços no setor de carnes e panificados e de uma deflação menor de alimentos in natura.
Nossa projeção preliminar para o IPCA de outubro aponta variação de 0,53%. Toda a alta da inflação de setembro para outubro será determinada pela aceleração da alimentação. Projetamos variação de 0,9% do grupo alimentação e bebidas (0,14% em setembro). Para alimentação no domicílio, projetamos alta de 1% (-0,03% em setembro).Nossa hipótese para o reajuste da gasolina (alta de 4% na bomba e impacto de 0,16 p.p. no IPCA em trinta dias) teve a data deslocada de meados de outubro para meados de novembro.
Com o resultado de setembro, o IPCA atingiu variação de 3,79% no ano (3,77% no mesmo período do ano passado), com a taxa em 12 meses recuando para 5,86% (6,09% até agosto). O grupo alimentação segue mostrando desaceleração na taxa em 12 meses, com alta de 9,2% (contribuição de 2,19 p.p.), ante 10,5% em agosto (contribuição de 2,46 p.p.) e 14,0% em abril (contribuição de 3,23 p.p.).
Os preços livres subiram 0,41% no mês (7,4% em 12 meses), enquanto os preços administrados variaram 0,16% (1,1% em 12 meses). Dentre os preços livres, os bens transacionáveis subiram 0,61% (6,4% em 12 meses), e os bens e serviços não transacionáveis, 0,24% (8,2% em 12 meses). Os produtos não alimentícios apresentaram variação de 0,42% em setembro (4,8% em 12 meses).
As maiores contribuições de alta no IPCA de setembro vieram dos grupos habitação (0,09 p.p.), transportes (0,08 p.p.), saúde e cuidados pessoais (0,05 p.p.) e vestuário (0,04 p.p.). Por subitens, as maiores pressões de alta vieram de passagem aérea, pão francês, aluguel residencial e plano de saúde. A passagem aérea, com alta de 16,1%, gerou um impacto de 0,08 p.p. no IPCA. Já as maiores contribuições de baixa vieram do feijão-carioca, batata-inglesa, tomate e gasolina. O feijão-carioca recuou 14%, enquanto a batata-inglesa caiu 15% (impacto de -0,04 p.p. de cada produto).
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