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Minayo e Sanches

Seminário: Minayo e Sanches. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/3/2014  •  Seminário  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  299 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Há potencialidades e limitações das duas abordagens metodológicas, qualitativa e quantitativa,

certamente. Se utilizadas dentro dos limites das suas especificidades, na base da teoria da

relatividade, ambas podem contribuir efectivamente para a procura de construção de teorias,

formulação e teste de hipóteses, ou seja, melhor conhecimento da realidade, Minayo e Sanches

(1993). Ao falar do desenvolvimento da matemática e consequentemente dos métodos quantitativos,

estamos a falar do desenvolvimento de uma linguagem. Por exemplo, no chamado Mundo Antigo, ao

nível da Astronomia, a observação de padrões reconhecíveis e a determinação e mensuração de

suas posições eram essenciais, Minayo e Sanches (1993); ora o registo dessas medidas com intuitos

de previsão e respectiva manipulação careciam de uma linguagem e escrita adequadas. Foi essa

linguagem que permitiu contar e mensurar tais fenómenos, passando à respectiva análise, através de

métodos quantitativos. Já nessa altura, esse desenvolvimento foi possível através dessa

interdependência entre pensamento e matemática, conduzindo a uma maior precisão de expressão.

Na última década, fundamentalmente, também nas ciências sociais têm surgido oportunidades de uso

da linguagem quantitativa, na descrição, representação, extracção de conhecimento e consequente

melhor interpretação de fenómenos sociais, à custa sobretudo do desenvolvimento notável da

vertente computacional, bem como à robustez das observações e mensurações.

Ao marquês de Condorcet, matemático e filósofo francês se deve a frase social sciences, Scott and

Xie (2005), o qual argumentou que as matemáticas sociais são uma ferramenta essencial no estudo

da sociedade. Com a aplicação da teoria da probabilidade, nomeadamente via distribuição normal,

Adolphe Quételet (1796-1874), matemático belga, contribuiu para uma melhor medição do fenómeno

social, Scott and Xie (2005). Segundo os mesmos autores, a Auguste Comte (1798-1857),

contemporâneo de Adolphe Quételet, o qual iniciou a sua actividade no ensino da matemática, é

creditado o termo sociology, enquanto Francis Galton (1822-1911) recorreu à regressão estatística

para classificar a importância da herança genética. Se é possível considerar Sir Ronald Fisher

(1890-1962) como o criador das bases da estatística moderna, pelo desenvolvimento da inferência

estatística, também chamada clássica ou abordagem frequencista, Lazarsfeld (1901-1976) sentiu o

dever

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