Missão diplomática
Artigo: Missão diplomática. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CMSILVA • 8/11/2013 • Artigo • 346 Palavras (2 Páginas) • 265 Visualizações
Missão diplomática
Uma missão diplomática e/ou Cônsul (diplomata) (no âmbito da Embaixada, é o conjunto de diplomatas e outros funcionários de carreira ou não, encarregues de representar um estado soberano ou uma organização internacional junto de outro estado ou organização, também chamado de "Adidoria Diplomática", no Brasil. O estado que envia a missão diplomática é designado "estado acreditante" e o que a recebe e acredita é designado "estado acreditador" ou "estado acreditado", entre Estados Aliados, não em Guerra. Hoje em dia, praticamente todas as missões diplomáticas têm a categoria de embaixada, assim chamados; o que faz com que os dois termos sejam praticamente equivalentes. Contudo, no passado, a maioria das missões diplomáticas tinham a categoria de legação, desde 1850.
Os termos "missão diplomática" e "embaixada" são usados, na prática, para se referirem a uma missão permanente, ou seja ao "super - escritório" de representação diplomática de um estado ou organização instalado na cidade capital/sede de outro estado ou organização.
Para além de ser uma missão permanente residente junto do estado onde está localizada, a mesma missão diplomática pode ser uma missão permanente não residente junto de um outro ou mais estados. Existem assim missões diplomáticas residentes e não residentes.
As missões diplomáticas existem desde que existem estados. As cidades-estado gregas trocavam oradores entre si e Roma enviava legados. Em todos estes casos, as missões eram pontuais, destinando-se a cumprir uma missão específica como eram os casos de negociações políticas ou comerciais. Este sistema durou séculos, com os monarcas europeus a enviarem embaixadores para negociarem um território, para negociarem a paz ou para organizarem relações económicas.
O atual modelo de redes de missões diplomáticas permanentes teve a sua origem no Império Bizantino. Posteriormente, no século XV, os vários estados italianos estabeleceram missões diplomáticas permanentes junto das grandes potências.
Em 1815, o Congresso de Viena uniformizou internacionalmente a classificação e o protocolo seguido pelas missões diplomáticas.
Devido ao aumento acentuado do número dos estados soberanos decorrido após a Segunda Guerra Mundial e às novas doutrinas das Nações Unidas, foi necessária a reforma das regras de relações diplomáticas de modo adaptar-se ao conjunto dos novos países.
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