Mobilização Nacional dos Portuários
Resenha: Mobilização Nacional dos Portuários. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: EDIJANE • 26/5/2013 • Resenha • 339 Palavras (2 Páginas) • 241 Visualizações
Mobilização Nacional dos Portuários
No dia 22 de fevereiro de 2013 os portuários entraram em greve contra a Medida Provisória 595/2012, que trata da reestruturação dos portos, por este motivo os representantes da CUT, de outras centrais e de organizações ligadas aos portuários reuniram-se no mesmo dia em Brasília com o ministro da secretaria dos Portos, Leônidas Cristino, representantes da secretaria Geral da Presidência da República e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para cobrar uma resposta à categoria.
O governo aceitou negociar para discutir duas coisas importantes: a situação e o direito dos trabalhadores.
A Medida Provisória 595 esvazia a função das autoridades portuárias e diminui as garantias de proteção aos trabalhadores. Além disso, libera para terminais privados, fora da área do porto organizado, a movimentação de cargas de terceiros. O secretário Geral da CUT, Sérgio Nobre, disse que as entidades sindicais comprometeram-se a suspender as greves até o dia 15 de março. E o governo comprometeu-se a não emitir nenhum decreto sobre o tema dos portos ou votação surpresa.
Conclusão:
A Medida Provisória 595 é um absurdo para o trabalhador do setor portuário. Vemos que a Medida Provisória causou um grande impacto nos trabalhadores do setor, pois logo eles demonstraram sua posição contraria referente a medida, por isso eles decidiram se mobilizarem e resistir a medida. Essa é a palavra de ordem no meio sindical portuário em todo País. Após a greve do dia 22 de fevereiro de 2013 nos portos, líderes sindicais de portuários e avulsos começaram, em Brasília, a costura política no Congresso Nacional, visando garantir direitos e principalmente o mercado de trabalho das categorias.
O nosso Governo cedeu e abriu um canal de comunicação para que a categoria fosse ouvida. Agora eles vão ter que aproveitar e garantir os direitos de todos.
Dessa forma é preciso cobrar do Governo Federal uma posição definitiva sobre o assunto. Precisamos saber se essa trégua é para se firmar um compromisso sério ou se é apenas um modo protelatório. Essa abertura é muito importante, desde que não seja uma estratégia governamental contra os trabalhadores.
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