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Moda Vegana

Por:   •  17/3/2016  •  Artigo  •  4.809 Palavras (20 Páginas)  •  548 Visualizações

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Moda e Economia Criativa

Moda vegana como projeto de empreendimento sustentável

Claudia Alvez; Gabriela Alamino; Julia Pierson; Luiza Morelli; Nadia Weber; Pamela

Ribeiro; Rafaella Galisteu.1

Professores orientadores: Prof.ª Dra. Maria Carolina Garcia e Prof. Ms. Gilberto Mariot.

Resumo

O presente artigo tem como principal objetivo o desenvolvimento de um projeto

empreendedor sustentável em negócios relativos à moda. Após a análise de

macrotendências de consumo, o tema escolhido foi veganismo na moda. Foram realizadas

pesquisas quantitativas e qualitativas com o público alvo vegano para que seu estilo de

vida e hábitos de consumo fossem compreendidos, para que, assim, uma marca de moda

voltada para o segmento vegano fossem criada, levando em consideração a

sustentabilidade e a economia criativa como principais pilares para sua criação. O artigo

apresenta como principais fontes de embasamento teórico Richard Florida, no que se diz

respeito à economia criativa, Andrea Semprini em relação à marca na

contemporaneidade, e na versão mais atualizada do relatório Webshoppers, para serem

apresentados dados sobre o comércio de varejo on-line no Brasil.

Palavras-chave: Veganismo; economia criativa; sustentabilidade; moda alternativa;

marca.

Abstract

This article aims to develop a sustainable entrepreneurial project in matters related

to fashion. After the macro trends analysis of consumption, the theme chosen was

veganism fashionable. Were conducted quantitative and qualitative research with the

target audience so then the vegan lifestyle and consumption habits be easily understood, a

fashion brand aimed at the vegan segment was created, taking into account sustainability

and the creative economy as main pillars for its creation. The article presents as main

sources of theoretical background Richard Florida, as regards to creative economy,

1

claudya_2alvez@hotmail.com, gabriela.alamino@yahoo.com.br, ju.pierson.ds@gmail.com,

luiza_morelli@hotmail.com, nadike_27@hotmail.com, mayala.pamela@gmail.com,

rafaellalela@hotmail.com - alunas do 5º semestre do curso de Bacharelado em Negócios da Moda

da Universidade Anhembi Morumbi.

Andrea Semprini towards the brand in contemporary times, and the latest version of

WebShoppers report, to be presented data about e-commerce in Brazil.

Key-words: Veganism; creative economy; sustainability; alternative fashion; brand.

Introdução

Moda, economia criativa e sustentabilidade são os temas discutidos na primeira

etapa deste artigo. Logo após é apresentado um estudo sobre o nicho de mercado

escolhido para o desenvolvimento do projeto empreendedor com vistas à sustentabilidade

em negócios da moda. Veganismo foi escolhido como objeto de estudo, sendo as

pesquisas direcionadas pela pergunta: “Mulheres adeptas ao veganismo se interessam por

moda?”. Foi a partir da resposta para esta pergunta que se justifica a criação de uma

marca de moda que segue a ideologia vegana.

Moda e Economia Criativa

Desde o final da Idade Média com a ascensão da burguesia até os dias presentes, a

moda passou a ter um papel cada vez mais importante para a sociedade, tornando-se um

agente de diferenciação entre classes e grupos sociais. Com a Revolução Industrial no

século XVIII, a produção em massa fez surgir também o desenvolvimento de uma

sociedade de consumo, que cresceu desenfreadamente sem medir as consequências de seu

consumismo no meio ambiente. Ainda em busca desta diferenciação social, os indivíduos

começaram a buscar formas de explicitar seus gostos pessoais, preferências e até mesmo

sua posição social através das marcas. A partir do final da década de 1950, segundo

Semprini (2010), as marcas começaram a substituir os produtos.

“A marca é diferente do produto (...). A marca estabelece um relacionamento e uma

troca de intangíveis entre pessoas e produtos. O produto é o que a empresa fabrica, o

que o consumidor compra é a marca. Os produtos não podem falar por si: as marcas é

que dão significado e falam por eles.” (TAVARES, 1998, p.17 apud MAGALHÃES,

2006).

O consumidor passa então a comprar o que uma marca representa para si, e como

a sociedade o enxergará a partir do consumo de determinada marca.

Com a propagação do consumismo e da produção industrial, a preocupação com

os impactos que estavam sendo gerados no meio ambiente foi colocada em segundo

plano, assunto este que tem sido amplamente discutido em diversos veículos de

comunicação desde o início do século XXI. Ao abordar o tema indústria têxtil, abrange-se

desde a plantação

...

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