Modelagem
Tese: Modelagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ThaysCosta • 20/3/2014 • Tese • 2.151 Palavras (9 Páginas) • 228 Visualizações
1.0 INTRODUÇÃO
O estudo sobre o processo decisório nas empresas tem sido objeto de investigação de diversos teóricos e executivos durante, pelo menos, os últimos 50 anos, e muito tem sido descoberto e analisado sobre o tema. Sua importância e relevância para profissionais de diversas áreas envolvidas em processos de tomada de decisão são inquestionáveis, mas o atual contexto econômico-político-social – de globalização, intensa concorrência, desenvolvimento tecnológico – tem exigido, cada vez mais desses profissionais, decisões mais acertadas, num espaço de tempo cada vez mais reduzido.
Sob a designação Modelos Quantitativos de Apoio às Decisões, é possível incluir desde Simples planilhas em microcomputador até modelos de inteligência artificial, passando por todo o tradicional ferramental da pesquisa operacional. Um processo de decisão começa pela identificação do que eu desejo, do que posso fazer (alternativas) e da informação de que disponho. Espera-se que estes elementos, ordenados numa estrutura lógica, resultem na melhor decisão possível. Quanto ao resultado, é preciso esperar que o acaso resolva as incertezas.
No cotidiano, a maioria das decisões não requer o auxílio de modelos, mas quando a decisão é importante (nas possíveis consequências), complexa (muitos aspectos a considerar), envolvendo muitas alternativas e distintos objetivos, quando necessita ser compartilhada por um grupo de pessoas ou quando envolve riscos, um modelo pode servir de grande apoio.
2.0 A MODELAGEM
Um modelo é uma representação simplificada da realidade, mediante a qual procuramos identificar e destacar os elementos desta realidade que sejam os mais importantes para a decisão. No processo de modelagem, troca-se a riqueza e abrangência da realidade por poder de análise e capacidade de experimentação. Os elementos de um modelo são:
• Variáveis de controle ou de decisão- sobre as quais podemos atuar para atingir nossos objetivos;
• Variáveis de estado ou da natureza - sobre as quais não temos controle, mas que afetam as consequências ou resultados de uma decisão;
• Estrutura do modelo - no âmbito do nosso estudo, corresponde a equações matemáticas que" amarram" as relações no modelo;
• Parâmetros - valores numéricos que entram nas equações;
• Critérios de decisão ou preferências;
• Objetivos ou metas.
3.0 A MODELAGEM QUANTITATIVA NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
Modelagem Quantitativa para Apoio às Decisões teve um grande desenvolvimento a partir da década de 60. Chegou-se a um processo normativo, dentro da tradição da Pesquisa Operacional. Dentro desta mesma tradição, os resultados foram cuidadosamente analisados por meio de análises de sensibilidade que criaram as condições para as suas implementações práticas. A evolução natural e necessária para Decisões com multicritérios tem sido substancialmente mais controvertida.
Com o modelo, desejamos: analisar distintos cenários (esta experimentação seria impossível no contexto global da realidade); obter subsídios para uma tomada de decisão; verificar a estabilidade dos resultados de uma análise, quando de uma análise de sensibilidade.
A utilização de modelos para o apoio às decisões traz muitos benefícios, como:
• identificar os elementos relevantes para
• decisão e descartar os irrelevantes;
• educar a intuição;
• comunicar e discutir a estrutura e os parâmetros;
• analisar situações complexas;
• analisar muitas alternativas;
• comunicar resultados;
• analisar a estabilidade dos resultados.
4.0 A MODELAGEM QUANTITATIVA NA MELHORIA DOS PROCESSOS PRODUTIVOS
Os processos industriais apresentam severas mudanças todos os dias, tudo em busca da melhoria contínua para manter-se vivo, no mercado que está competitivo, não perdendo espaço, ganhando novos clientes e novos mercados. O processo de melhoria está sendo aplicado em todas as áreas da indústria, desde a organização e limpeza das áreas de trabalho até melhorias nos processos de comunicação da direção e presidência. Existe amplo campo de melhoria dentro de cada empresa; é necessário estudar e ter olhos críticos para identificar a necessidade e propor as melhorias. Uma das áreas que sempre apresentam melhorias, por ser um dos processos mais complexos, é a área de produção industrial. Realmente, a área que produz os componentes e produtos que a empresa comercializa também é a área que mais recebe atenção e recursos, por ser esta a responsável pela geração do bem de consumo ou serviço da empresa.
Dentro do sistema de produção da Toyota, o departamento de produção recebe uma divisão de processos que auxiliam a gestão e a melhoria. Cada grupo é composto por um número de pessoas com suas especialidades, todas voltadas a auxiliar a produção no seu desenvolvimento. Buscando desenvolver ainda mais este processo, o trabalho desenvolve uma pesquisa voltada à produção. O departamento de manutenção faz parte desta busca de melhoria. A produção está interligada à manutenção dentro do processo fabril, juntamente com os demais departamentos; percebe-se como a produção é dependente de vários outros departamentos, e como estes estão interligados.
O departamento manutenção, faz parte e interfere diretamente em todo o processo de produção, como: problemas logísticos, a produção não terminou o volume do dia por quebra de equipamento; problemas de qualidade, o equipamento não está mais garantindo determinada especificação do produto; por problemas de segurança de um equipamento que pode ferir alguém; por problemas ambientais que possa ocorrer um vazamento e criar um acidente ambiental; por problemas produtivos, o equipamento não atinge os níveis de produção; por custos que gerem horas extras para os colaboradores, entre outros. Pode-se perceber como simples exemplos mostram a manutenção interferindo nos principais eixos de produção: logística, qualidade, recursos humanos
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