Modelagem 3D Da Anomalia Magnética De Pratinha I (MG)

Abstract

The region of Pratinha I centered at coordinates (19º45’S, 46º10’W) – in the Alto do Paranaíba Province – presents a tripolar anomaly of about 50km wide in its longer axis and high intensity. The aim of this study is the tridimensional modelling of the anomaly’s source-body through aeromagnetometry data to estimate and suggest its nature, once it doesn’t indicate any signs of outcrops.

Introdução

A CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) em 2006 realizou um aerolevantamento magnético e gamaespectrométrico sobre a região do sudoeste do Estado de Minas Gerais (Área 7). Neste, observa-se uma anomalia magnética centrada nas coordenadas (19º45’S, 46º10’W, Figura 1) de característica tripolar e grande contraste de susceptibilidade. Esta anomalia foi denominada Pratinha I e não apresenta sinais de afloramento. Está contida na

Faixa de Dobramento Brasília, mais especificamente no grupo Canastra Indiviso, de origem no período Mesoproterozóico Esteniano e geologia caracterizada por metarenitos, quartizitos puros e micáceos, grafitas xisto, sericitas xisto, quartzo-muscovitas xisto, filitos, grafitas filito, cloritas filito, metassiltitos, metargilitos siltíticos, margas, calcáreos e ardósias. Segundo Rodrigues (2008), estudos de Sm-Nd e U-Pb sugerem a idade deste grupo inferior a 1 Ga.

A região caracteriza-se pela exploração de minerais como fosfatos, ouro, nióbio, entre outros, e se localiza próxima a outros pólos de exploração mineral como Tapira e Araxá.

Uma vez que não existem indícios de afloramento que possam ser relacionados à anomalia recorre-se a métodos geofísicos indiretos para a inferência da

natureza da fonte da anomalia. Para o caso em estudo foi utilizado o método potencial magnético a partir dos dados do aerolevantamento da CODEMIG, os quais foram processados e interpretados com o intuito de identificar as características da estrutura em questão elaborando modelos representativos do corpo a partir de seu contraste de susceptibilidade magnética com a rocha

encaixante.