Modelo De Nota técnica
Artigo: Modelo De Nota técnica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: icastelobranco • 7/11/2013 • 972 Palavras (4 Páginas) • 716 Visualizações
Tema:
Nota Técnica no. 1
FLEURY, A. , FLEURY, M. T. L. Aprendizagem e Inovação Organizacional: as experiências de Japão, Coréia e Brasil. São Paulo: Atlas, 1997, 2º ed.
Os autores são professores pesquisadores da USP, atuando na FEA-Faculdade de Economia e Administração. Afonso FLEURY defendeu tese de livre-docência no Instituto Politécnico e fez parte do grupo de especialistas que compuseram o consórcio responsável pela elaboração do Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. (Resenha nº 1); ambos os autores lecionam cursos em Engenharia de Produção. Não lhes falta, pois, credenciais para levar a bom cabo a tarefa que se propuseram: escrever um livro em que aprofundam a análise da questão da inovação tecnológica nas indústrias e examinam as forma pelas quais as instituições estimulam e gerem o aprendizado organizacional e, ipso facto, estruturam suas políticas de recursos humanos.
São temas emergentes, oportunos e até mesmo urgentes! Em especial a partir da promulgação da Política Industrial e de Comércio Exterior do Brasil, em junho de 1990, as indústrias nacionais se viram no meio de um turbilhão de pressões e mudanças decorrentes da abertura e da competição e esta crescente competitividade entre empresas e entre países tem provocado a necessidade de se rever paradigmas de gestão e alternativas para a sobrevivência das organizações neste ambiente tão turbulento e mutável.
Nestas condições, o aprendizado contínuo e a gestão do conhecimento nas organizações, de um lado, e a competência para administrar as inovações tecnológicas, por outro, são duas condições que devem ser dominadas por quem não quer sucumbir. Além do mais, selecionar, treinar e gerir recursos humanos para que as organizações possam enfrentar as novas exigências é chave do sucesso. Este objetivo tão relevante e complexo é a motivação que os autores tiveram para escrever o livro, que escolheram elaborá-lo considerando um tripé de sustentação: uma ampla e adequada revisão conceitual e metodológica, um estudo empírico conduzido em empresas japonesas, coreanas e brasileiras além de dois estudos de casos procedidos na indústria automobilística e de telecomunicações dos três países, além de uma farta ilustração dos conceitos com base em case studies em grande parte sobre empresas bem conhecidas nossas, do Brasil e do exterior.
A sólida experiência de ambos, Afonso e Maria Tereza, se reflete, portanto, na própria organização do livro. Não terá sido por outra razão que toda a Parte I da obra é destinada à conceitualização de aprendizagem e inovação no âmbito das organizações. A abordagem conduzida nesta Parte II é divida em dois focos: no primeiro, são discutidos os conceitos sobre modelos de aprendizagem (behaviorista e cognitivo), analisadas as características do aprendizagem individual e aprendizagem organizacional e, em especial, avaliada em que medida a cultura organizacional condiciona e favorece(ou não) a cultura da aprendizagem. O segundo foco é constituído por uma análise sobre como evoluiu a questão da aprendizagem , quais os fatores que influenciaram a organização para aprender e para inovar, quais são as funções na organização que são críticas no processo de aprendizagem e inovação, como tornar a aprendizagem e a inovação recursos estratégicos da organização.
Para entender os três pontos críticos da perspectiva dos autores, quais sejam aprendizagem, inovação e gestão de recursos humanos para a aprendizagem e a inovação, FLEURY & FLEURY voltam à visão tradicional taylorista/fordista, e até mesmo à analise das tarefas componentes de um trabalho nas bases em que Adam Smith já indicava, em 1778, em seu clássico A Riqueza das Nações
...