Modelo De Pré-projeto
Trabalho Escolar: Modelo De Pré-projeto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: santtos • 24/11/2013 • 1.506 Palavras (7 Páginas) • 827 Visualizações
Modelo de Pré- projeto para pós graduação em educação
ALUNA: ELIANA DOS SANTOS AQUINO
Tema: A violência no espaço escolar.
Introdução
A temática proposta, surgiu de um paradoxo constituído pelo par escola / violência. Como pensar em educação em um espaço, onde a violência passa a ser o código na relação entre os agentes na instituição escolar.
A violência no interior da escola se tornou comum nos noticiários jornalísticos e vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. Quando falamos em escola, logo pensamos em um espaço acolhedor e seguro, lugar em que confiamos a educação e a formação dos sujeitos de uma sociedade. Atribuímos a ela a tarefa de formação do sujeito, dando-lhes as condições de adquirirem a sua dignidade, respeito e a oportunidade de se tornarem cidadãos críticos e capazes de promover reflexões e questionamentos na sociedade em que vivem. È necessário perguntarmos por que essa prática cresceu e tornou-se ato habitual e que aos poucos vai ficando naturalizados. Práticas estas perigosas e desafiadoras para quem está engajado com a lapidação da educação no espaço escolar, voltados para as possibilidades da construção humana, com o propósito de fazer desse espaço um lugar de formação de indivíduos, onde eles possam ser sujeito de seu tempo e espaço, uma humanidade digna de viver.
Verificou-se principalmente que a violência vem sendo constituídas, principalmente pelo desrespeito, ameaças, agressões físicas e verbais, essa categoria de violência tem provocado conflitos no que diz respeito ao espaço escolar e na sociedade e pode ser tomado como um componente do "mal estar" que atualmente toma conta da profissão docente. Ainda existe o fato da relação professor-aluno que dificulta o processo ensino-aprendizagem e pode também propiciar violência de proporções maiores. Compreende-que a violência escolar como uma profunda crise de identidade pela qual passa a instituição educacional como um todo, e mais especificamente, ela revela a crise da relação professor-aluno mais amplamente e acentua a complexidade da questão. A intensificação deste conflito acaba gerando uma espécie de guerra não declarada, onde tem-se apenas predadores : o professor, pelo estresse físico e psíquico a que estão submetidos e os alunos por terem na sua frente mais um obstáculo na produção de seu conhecimento, que busca com certas dificuldades para se ter no futuro uma chance no meio em que vive. Os padrões tradicionalmente convencionados pela sociedade, não dão conta de regular os conflitos dessa relação. cogita-se a ideia de que o fenômeno tem profundas raízes na injusta e excludente sociedade em que vivemos, ela se alimenta de situações marcadas pela desestruturação familiar e pela violência social e pode se fortalecer ou ser produzida no interior de cada escola, por seus métodos e padrões de ensino já defasados. As diferenças que emergem nas relações interpessoais no cenário escolar, este muito mais abrangente que o universo da sala de aula, gera as tensões e as desavenças. A pluralidade traz a necessidade de acordo e do diálogo. Segundo (Pacheco, 2008, p. 138) :
O conflito é um processo natural da sociedade
e um fenomeno necessário para a vida humana,
podendo ser um fator positivo para a mudança e o
crescimento pessoal ou um fator negativo de destruição
dependendo da forma de regula-lo. o conflito não é bom,
nem mau, simplesmente existe nessa dimensão, não se pode confundir
conflitos com violência. Ambos estão relacionados
entre si, mas de forma alguma, podem ser considerados sinônimos.
Não há por parte da escola, um olhar um olhar sobre sua prática que revele estarem, também em seu contexto, as relações de conflitos e de agressividade. Vemos assim uma disparidade, uma ausência de reconhecimento que efetivem o desejo de chamar para o diálogo outros espaço de socialização do sujeito.
percebe-se um vazio, se refere xavier (2008), " há um abismo entre a cultura escolar e a cultura fora de seus limites institucionais, a escola/família ou escola/sociedade, não estão falando a mesma linguagem.
A indisciplina escolar se tornou em um problema que mais aflinge o professor, sendo ele um educador, a relação existente fica abalada pelo conflito. Não pode a formação inicial, passar ao lado dela e muito menos deixar pairar a idéia de que se trata de uma fatalidade inevitável, irremediável, fator de angustia e de desânimo, o problema de vê ser encarado e analisado objetivamente de modo a serem identificados os seus fatores de modo que o professor obtenha a competência mínima para lhe dar respostas possíveis no plano pedagógico, segundo Dayrel ( 2003, p. 189 ) acredita também que a formação de professores pode contribuir para a melhoria da relação professor-aluno ele diz que é fundamental investir na formação dos educadores, criando neles o desejo de se envolverem com os jovens, fornecendo instrumentos para um conhecimento sistemático da juventude e sensibilizando-os para os seus problemas e necessidades. Proposta que terá de ir no sentido da construção de uma ordem e de uma paz que decorra naturalmente, da entrega e do envolvimento participativo e motivado por todos, alunos e professores, ao nível da classe e ao nível da escola, no próprio processo ensino aprendizagem.
Justificativa
Este estudo pretende analisar como pensar no processo de socialização de seres humanos, pautado na construção da liberdade, da autonomia existencial e profissional, se o universo escolar se transformou num espaço de produção da violência e consequentemente do medo e da insegurança. E um outro aspecto que não pode ser ocultado nesta discussão sobre a violência nas escolas, é a relação professor-aluno, a desvalorização e o desrespeito a que estão submetidos todos os que compõe o cenário profissional que, além de terem uma baixa remuneração, não é disponibilizado uma estrutura de ensino que estimule o professor a buscar uma atualização e qualificações que lhe mantenham sintonizados com o conhecimento
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