Modelos Estrategicos
Ensaios: Modelos Estrategicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 26/10/2014 • 1.249 Palavras (5 Páginas) • 372 Visualizações
1. MATRIZ ESTRATEGICA + VANTAGENS COMPETITIVAS
2. MODELO DIAMANTE
3. MODELO 5 FORÇAS
4. ANSOFF
5. BCG/CVP
6. CORE COMPETENCES
7. VRIO
8. CADEIA DE VALORES
1. MATRIZ ESTRATEGICA – Posicionamento de mercado
Toda matriz começa com a analise dos eixos.
O valor vem de fora para dentro – o mercado dita as regras
• Vantagem externa: em relação ao mercado
• Inovação: como o mercado vê a empresa / valor percebido.
• Vantagem Interna: processo de produção organizado e estruturado em relação ao
concorrente. Vantagem de produção. Produtividade, eficiência, capacidade de entrega.
• Produtividade: capacidade de produzir e entregar.
Inferno competitivo: quando a empresa tem menos inovação e menos capacidade produtiva.
(Ex: Pão Frances, não adianta inovar ou aumentar a produtividade pois a quantidade de produtos
vendidos não irá aumentar / commodities).
Paraíso competitivo: Mais inovação e mais produtividade (+ com +). O mercado entende o produto
como algo de valor e a empresa tem capacidade produtiva para atender aquele mercado. (Ex:
Iphone)
Foco/Nicho: (+ com -). Muitas pessoas querendo comprar um produto com pouca capacidade de
produção (proposital ou não). + inovação e – produtividade. (Ex: Ferrari – a Fiat não vai deixar de
produzir mais “Palios” para aumentar a produtividade de Ferraris).
Baixo Custo/Padronização: + capacidade de entrega – inovação. Não é um produto de desejo, mas
gera vantagem competitiva. (Ex: havaianas azul/branca)
1. MATRIZ DE VANTAGEM COMPETITIVA GENERICA – M PORTTER
• Escopo competitivo: o que e onde irá acontecer a vantagem competitiva / tamanho do
mercado
• Busca de custos mais baixos ou diferenciação
Liderança em custo: Trabalho no mercado amplo e busca de custos mais baixos. Cria vantagens
competitivas através de processos. (Ex: Casas Bahia – maior varejista nacional. Não quer entrar em
guerra de preços pois isso pode leva-la a falência. Compra bem feita. Quer ser líder em lucro e não
em vendas.
FOCO: PROCESSOS
Diferenciação: Mesmo mercado amplo. Produto + serviços. O produto deve ser diferente do
concorrente. Sentimento de exclusividade do consumidor. (Ex: Etna em relação às Casas Bahia).
FOCO: DIFERENCIAÇÃO
ALVO ESTREITO: muda apenas o tamanho do mercado.
2. MODELO DIAMANTE: ANALISE AMBIENTAL EXTERNA (MACROAMBIENTAL)
CONDIÇÕES E FATORES: São fatores CRIADOS e NÃO HERDADOS. Capacidade de produção de um
país. Em uma democracia o governo é peça fundamental para a estruturação das condições e fatores
de um país. Capacidade do país criar os seguintes fatores:
- Infra-Estrutura: estradas, portos, energia, etc
- Físicos e financeiros: pessoas, espaço físico, dinheiro etc
- Capacitação e treinamento/Trabalho qualificado
CONDIÇÕES DE DEMANDA: Capacidade de consumo de um país. Faz o produto melhorar a
qualidade. Um mercado com consumidores exigentes, têm produtos melhores (Ex: Alemanha). Isso
acarreta a exportação (Ex: Toyota nos EUA). 85% do mercado brasileiro é interno – 15% externo.
RIQUEZA gera CONSUMO que gera PRODUÇÃO
PRODUÇÃO gera CONSUMO que gera RIQUEZA
Se não houver produção, este modelo não se sustenta.
SETORES CORRELATOS: São os FORNECEDORES. A capacidade que um país tem de não depender de
outros mercados. Quando não existem bons fornecedores a produção cai.
ESTRATÉGIA, ESTRUTURA E RIVALIDADE DA EMPRESA: Uma empresa bem sucedida no mercado
externo, necessariamente já foi sucedida em relação aos seus concorrentes no mercado interno.
Quando mais concorrência interna, melhor a qualidade do produto e maior a vantagem competitiva
no mercado externo.
3. MODELO 5 FORÇAS – Analise externa – Microambiental – Foco no mercado
Poder de barganha do FORNECEDOR: Quando os fornecedores têm o poder de barganha o preço
sobe ou a qualidade caí e em alguns casos os dois acontecem. (Ex: Carros no Brasil)
Poder de barganha dos COMPRADORES: O preço dos produtos cai ou a aumenta.
Produtos substitutos: O consumidor troca o produto pela relação entre PREÇO/DESEMPENHO. Ex:
evolução tecnológica (a troca da Fita pelo DVD / troca de celular / carne de boi por carne de frango)
Ameaça de novos entrantes: Diminui o preço dos produtos para os consumidores, o consumo
aumenta e os fornecedores inflacionam os custos, dando mais poder de barganha ao fornecedor.
Barreiras: São medidas que as empresas criam para barrar os novos entrantes. Ex: Patentes, direito,
marca, etc...
OS DOIS MODELOS SE COMPLETAM – MACRO E MICRO AMBIENTAL
4. MATRIZ BCG: Analise de portfolio de produto
Vaca leiteira: Alta participação em um mercado que não tem grandes taxas de crescimento. Não
exige que a empresa faça muitos investimentos. (Ex: Coca-Cola – o número de consumidores de
coca-cola não deve aumentar em razão da economia)
Estrela: Alta participação em um mercado que está crescendo. Altamente atrativo. É um mercado
que exige muito investimento. (Ex: Apple)
Oportunidade: Baixa participação em um mercado que cresce.
Abacaxi: Baixa participação em um mercado que não cresce.
Ciclo de vida do produto: Analisa em qual momento o produto esta “morrendo” e precisa ser
renovado.
Fontes e Capacitações (VRIO)(Jay Barney, 1995)
A questão do Valor
Analisa recursos e capacidades da organização. Foco:
Recurso em si.
Recurso: Tangivel – Dinheiro
Capacidade: Marca
Valor: Soma da capacidade mais recurso = Dinheiro
A questão da Raridade
Recurso ou capacidade que você tem e o outro não tem –
assim posso caracterizar o meu negócio como raro.
- Eu tenho o melhor profissional e você não tem.
A questão da Imitação
Custo – Produto dificil de ser imitado por conta do custo que
será maior. Pode imitar desde que o custo da concorrencia
seja maior.
A questão da Organização
Gestão dos valores, raridade, e imitação.
Desvantagem
Fazer menos que o mercado quer/ menos que o meu
concorrente
Vantagem temporária
Estou na frente do mercado, porém a concorrencia está se
aproximando
Vantagem sustentada
Esta na frente no mercado durante um bom tempo
Paridade
Faço igual o mercado.
“CORE COMPETENCE” (Prahalad e
Hammel, 1990)
Tecnologia, habilidade, conhecimento que vão me levar a distribuir a
minha capacidade para diversos produtos. A core competence é a raiz
do negocio.
“A competição pelo futuro é uma competição pela participação nas
oportunidades, e não pela participação no mercado.
É uma competição pela maior participação nas oportunidades futuras
potencialmente disponíveis à empresa dentro de uma ampla arena de
oportunidades...
A pergunta que precisa ser respondida por todas as empresas é: dadas
as nossas atuais habilidades e “core competencies”, que participação nas
oportunidades futuras podemos esperar? E que novas competências teríamos
que desenvolver para aumentar nossas chances competitivas?”
“...core competence”, como uma combinação de tecnologias individuais
e habilidades de produção que possibilitam a uma empresa sustentar
uma variada linha de produtos.
O domínio de um determinado conjunto de “core competencies” irá
definir em quais produtos a empresa pode buscar participação no
mercado com possibilidade de sucesso.
As “core competencies” agem não só restringindo, mas também focalizando
o horizonte de atuação competitiva da empresa, adicionando à questão das
decisões de diversificação uma nova dimensão de análise”.
1)Uma “corecompetence” deve proporcionar
acesso a uma ampla variedade de mercados.
Uma competência em sistemas de display, por exemplo,
pode permitir a uma empresa participar de ramos de negócio
diversos como calculadoras, painéis eletrônicos para de
veículos, monitores de instrumentação industrial e outros.
Saber fazer muito bem algo, e isso te levará a participar
de diversas oportunidades futuras no mercado. A core
competence tem que me levar a participar de diversos
mercados.
2) Uma “corecompetence” deve fazer uma contribuição
significativa aos benefícios percebidos pelo consumidor final.
Neste aspecto, os autores enfatizam que o fato de uma “corecompetence”
dar uma contribuição relevante ao valor percebido pelo cliente não significa
que ela tenha de ser exatamente visível aos seus olhos ou facilmente
compreendida pelo mesmo; o que deve ser visível é o benefício que ela
proporciona e não as nuances técnicas proporcionadas pela competência
responsável por este benefício.
A minha competencia tem que ser percebida ao usarem os
meus produtos. Transferir os beneficios para os usuarios
finais.
3)Finalmente, uma “corecompetence” deve ser
difícil de ser imitada.
Uma“corecompetence”representa uma soma de habilidades
e recursos complexos adquiridos ao longo do tempo em
um processo de acertos e erros. Este processo implementa
barreiras que limitam a sua aquisição pelos concorrentes.
Deve ser dificil de ser imitada.
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